Feliz natal.

Natal... Uma ilha de paz momentânea, uma parada obrigatória que nos leva a refletir sobre a vida, sobre a nossa vida em si. Mas isto nos leva também a meditar sobre o porquê de não podermos ali ficar, e ai morar de vez em vez de voltarmos ao caos criado por nós mesmos.

Pois levando em conta de que somos capazes de pelo ao menos uma vez por ano esquecer nossas desavenças, nossos tantos desacertos, vir até a abraçar os nossos vizinhos, ou lembrar por momentos que somos todos iguais, e o que devemos fazer para não criar tantas inimizades, seria mais bem aceito se pudéssemos fazer deste tempo uma única verdade, isto na certa iria justificar tantos enfeites e tantas luzes brilhando sobre nossas cabeças, ao invés de agirmos do modo que agimos apenas seguindo o que diz o calendário e, portanto chegando a bem dizer forçadamente a viver aquilo que poderíamos se quiséssemos, viver o ano inteiro.

Mas apesar de já vivermos tantos natais, de ter dado e recebido tantos presentes, muitos ainda só leram o cartão e não abriram as embalagens, ou se abriram não observaram o seu significado, pois não importa o tamanho e nem o valor do conteúdo ali presente, e sim, o que ele nos trás à memória, porque natal mais do que ser motivo de receber ou não o bom velhinho, é mais do que isto, nos mostra neste ambiente de festa a verdadeira razão, o nascimento de Cristo, e é isto que nos leva a verdadeira ilha de paz. E é uma pena que Janeiro nos traga de volta.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 02/12/2011
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