Nossa casa
O nosso país, este que exibi uma bandeira verde e amarela, este que aprendemos desde pequeno a honrar, respeitar, e cantar de cor o seu hino, perfilados e com a mão posta sobre o coração, este país que para defendê-lo muitos deixaram em terras estranhas a vida jogada no chão.
Este país que trás uma faixa escrita bem no meio do seu símbolo maior nos cobrando Ordem e Progresso, é por assim dizer mais do que um país, é o nosso mundo, mas que hoje abaixamos os olhos para o chão com medo, não como antes, erguidos em forma de respeito e mão posta no peito, mas com um horror estampado no rosto e as mãos erguidas para o céu, porque diante de nós o símbolo se faz em forma mortal, e nosso hino se transforma em prece para Aquele que ainda acreditamos, pois caso não saibam estes nossos governantes, nós, os brasileiros,que ainda mantém o respeito, estamos sem opção para que não possa mais haver sangue respingando do mastro da nossa bandeira, pois a punição para todos os atos covardes praticados por estes que também um dia cantaram o nosso hino, não faz parte do dicionário dos que regem a lei, porque a justiça continua lá, muda, cega e surda entre as paginas do Aurélio, e aquela balança na verdade não mostra o peso exato que esta sobre os ombros das vitimas que somos nós, e então, alguém terá que acordar para a realidade pois há muito tempo não ouço o cantar do hino à bandeira, isto porque o choro e os gritos dos inocentes soam mais altos, e para um país grande como o nosso não deveria ser permitido que nada fosse maior do que o símbolo desta nação, a não ser é claro, o grito de paz, cantado em versos e trovas numa rima de vozes por todo o chão desta terra, deste território, isto para que mais tarde nossos filhos e netos possam ter o orgulho de dizer que moram numa casa chamada Brasil.