A ganância da mídia, o designer e o consumidor
No verdadeiro perfil do profissional apto a projetar, deve constar, antes dos méritos relacionados à criatividade, a competência para estabelecer processos e gerir etapas.
O designer é diretamente responsável pelo mercado em que atua, diante das empresas, fornecedores e clientes, portanto o encarregado de não deixar seu alvo - o público - enxergá-lo de maneira distorcida, valorizando a cada dia o serviço a que presta.
Não podemos fazer de conta que não vemos a total ambição, desta mídia que estimula o consumo pelo consumo, até mesmo nos produtos mais simples.
É o caso da alteração de uma tampinha de um produto de limpeza, que pelo seu design anterior, bastava o uso de uma só mão para dele servirmos, higienizando um vaso sanitário - por exemplo - por este de hoje, que se faz necessário o uso das duas mãos para destampá-lo por inteiro, consequentemente dificultando sua dosagem com o objetivo claro de aumentarmos seu consumo.
Será por essa e outras que muitos designers compararam seu trabalho com a prostituição, ao reclamarem do ganho pouco e que nada podem fazer para mudar isso, e por final complementam dizendo que é o mercado quem dita as regras?
Será isso uma verdade, ou estamos todos olhando para a direção errada?
O design já é um corriqueiro alvo de distorções e assim fica praticamente impossível obter um entendimento alinhado do processo, resultando em insatisfação do cliente e desvalorização do mercado.
Ser designer vai muito além de projetar uma tampinha, pelo que tudo indica, até mesmo projetado em suas aulas de criatividade em biônica.
Fica aqui um assunto para discussão!
A mídia, o designer e nós consumidores.
No verdadeiro perfil do profissional apto a projetar, deve constar, antes dos méritos relacionados à criatividade, a competência para estabelecer processos e gerir etapas.
O designer é diretamente responsável pelo mercado em que atua, diante das empresas, fornecedores e clientes, portanto o encarregado de não deixar seu alvo - o público - enxergá-lo de maneira distorcida, valorizando a cada dia o serviço a que presta.
Não podemos fazer de conta que não vemos a total ambição, desta mídia que estimula o consumo pelo consumo, até mesmo nos produtos mais simples.
É o caso da alteração de uma tampinha de um produto de limpeza, que pelo seu design anterior, bastava o uso de uma só mão para dele servirmos, higienizando um vaso sanitário - por exemplo - por este de hoje, que se faz necessário o uso das duas mãos para destampá-lo por inteiro, consequentemente dificultando sua dosagem com o objetivo claro de aumentarmos seu consumo.
Será por essa e outras que muitos designers compararam seu trabalho com a prostituição, ao reclamarem do ganho pouco e que nada podem fazer para mudar isso, e por final complementam dizendo que é o mercado quem dita as regras?
Será isso uma verdade, ou estamos todos olhando para a direção errada?
O design já é um corriqueiro alvo de distorções e assim fica praticamente impossível obter um entendimento alinhado do processo, resultando em insatisfação do cliente e desvalorização do mercado.
Ser designer vai muito além de projetar uma tampinha, pelo que tudo indica, até mesmo projetado em suas aulas de criatividade em biônica.
Fica aqui um assunto para discussão!
A mídia, o designer e nós consumidores.