HÁ MOMENTOS EM QUE OS SENTIDOS AÇAIMADOS NOS FAZEM SOFRER.
EM QUE O QUERER AUSENTE DÓI COMO QUEIMADURA.

HÁ MOMENTOS EM QUE A ALMA SE SOBREPÕE E É SÓ PUREZA... UMA AGUDÍSSIMA DOR NOS TOMA.
NÃO PODEMOS SILENCIÁ-LA. TEMOS DE SOFRÊ-LA.
DE AGUENTÁ-LA DE DENTES CERRADOS, COMO SE UMA FACA NOS ATRAVESSASSE DE LADO A LADO... OU UMA FLECHA COM UMA SETA
NA PONTA!

ESTAVAM APAIXONADOS OA ANTIGOS, QUANDO TIVERAM A IDEIA DE
REPRESENTAR A SETA COMO A ARMA DE CUPIDO (EROS).
SOFREM IRREMEDIÁVELMENTE, OS QUE AMAM.

E SE NÃO DOER ASSIM... VALERÁ A PENA AMAR?
AMAR EM PALAVRAS, DELICIOSAS CARÍCIAS PASSAGEIRAS...
VALERÁ A PENA
EXPORMO-NOS A UM OLHAR ESTRANHO: EGOÍSTA E NARCISÍSTICO?!


SE LESTE ALGUMA COISA DE MIM, DO QUE ESCREVO À TOA E EM QUE ME EXPONHO, SABERÁS QUE RIO MUITO MAS QUE BRINCO POUCO.
ASSUMO A MINHA EXISTÊNCIA DE VIDRO.


SÓ TENHO UMA VIDA (OU O QUE RESTA DELA)!
OU A VIVO INTEIRA, OU... PARA QUE VIVER DE ANGÚSTIA, NA BEM-AVENTURADA
PAZ PODRE DA VIDA, INSATISFEITA MAS ACONCHEGADA?!

CARREGO NO DORSO A DOR DO VENTO.

E O VENTO... NÃO TEM RAÍZ.
...NEM SOSSEGO.