OS SETENTA E NOVE ANOS DE GLÓRIA

OS SETENTA E NOVE ANOS DE GLÓRIA

Há setenta e nove anos atrás, nascia para alegria dos cearenses um meio de comunicação imprenso o Jornal O Povo. Um gerador, um dínamo, um apaixonante, um destacado setor da mídia cearense e brasileira. Para a alegria dos insaciáveis por uma leitura sadia, por conhecimentos, por informações nacionais e internacionais, ele se tornou o mais fiel amigo e escudeiro dos cearenses. Um informativo de primeira linha clareava os olhos dos leitores, e enchia os corações, por verter o que existe de mais belo na Comunicação Social, a notícia. Uma sensação feérica, alucinante, me enche de brios, por ser um dos milhares de colaboradores desse gênio da imprensa tupiniquim. A história e a memória são duas palavras que se confundem de acordo com o que se propaga pelo senso comum. Entretanto, o historiador francês Pierre Nora, em seu livro História: novos objetos (Francisco Alves, 1979), afirmou que a "necessidade de memória é a necessidade de História". Em 79 anos de lutas muitas histórias foram repassadas ao leitor pelo jornal O Povo, e se encontram gravadas na memória viva do povo cearense. Decerto, pensando na tecnologia os responsáveis pelo aniversariante, colocaram a sua disposição, mecanismos para que a relação jornal e leitor fossem recíprocos, e nos legou uma observação inesquecível: “Quanto mais desprendimento no labor da informação, quanto mais amor, mais luz no caminho, quanto mais humildade, mais compreensão, melhor”. Por isso, somos nós os admiradores fiéis e inseparáveis, desse veículo do jornalismo cearense. Álvares Caldas jornalista e professor do departamento de Comunicação Social da PUC (Pontífice Universidade Católica), do estado do Rio de Janeiro, diz: “O jornal sempre precisará de bons repórteres, que saibam apurar e escrever com talento. É inegável que a Redação já teve muito mais charme, hoje perdeu boa parte se sua “aura”, diante da preponderância do industrial, do comercial. O jornalismo tem uma mística sagrada, que é a da independência e da liberdade”.

É verdade e tão natural que no mundo competitivo que vivemos, somos cada vez mais solicitados a enfrentar percalços, incertezas e até nossos problemas diários, como delegar tarefas e controlar conflitos, mas também problemas organizacionais. A procura, a busca pelo melhoramento, através da qualidade e serviços prestados, foi uma das grandes prerrogativas dos que fazem esse jornal setentão. Foi resolvendo os problemas de maneira criativa, dissecando os complexos, auferindo soluções viáveis, e funcionais, usando os mais diversos métodos genéricos ou não, que estimularam a criatividade e fizeram do aniversariante um amigo leal e companheiro de todas as horas. A preocupação contínua e diuturna foi sempre ligada a estimular a criatividade, a escolha da montagem de um grupo eficiente solucionadores de problemas, estar sempre preparados para enfrentar desafios e apontar soluções, e que o desafio fosse uma rotina natural na redação e no fechamento das edições diárias. A sinergia faz parte dos que compõem esse maravilhoso meio de comunicação impresso. A sintetização, a liderança, a energia construtiva sejam viés a serem percorridos pela direção. O ponto alto sempre foi à descrição aliada com firmeza a ilustração, tomada de decisão, diferenças e indiferenças com os concorrentes, à operacionalidade e a ética, caminhos norteados e percorridos pelo O Povo até hoje. Veio a Fundação Demócrito Rocha, um marco indelével para a cultura cearense. Ensinar é saber. Ensinar é cultura. Todas essas nuanças fazem parte do mais antigo jornal do Estado nos dias atuais. Felicitações a todos que integram a família O Povo de comunicação. Setenta e nove anos dedicados à comunidade cearense, com amor e abnegação. Parabéns!!!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES/ MEMBRO DA ACI

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 29/12/2006
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