UM PEQUENO HERDEIRO

UM PEQUENO HERDEIRO

Nasceu no hospital Gênesis em Fortaleza-Ceará, diante de muita aflição, pois a mãe parturiente (Ana Amélia Mota Paiva) corria risco de vida, um pequerrucho bebê com apenas 900 gramas. Devido ao seu tamanho e peso teve que ser levado às pressas para a incubadora, visto que carecia de cuidados médicos. A Família aflita pelo sofrimento da mãe e pelo comportamento ansioso do pai (Talvanes Andrade Paiva), acreditava na bondade do Pai Maior, que jamais esquece seus filhos amados. O pai mais tranqüilo sempre denotou ser um marinheiro de primeira viagem, era seu primeiro filho que estava chegando ao orbe terrestre. Guilherme é o mais novo membro das famílias: “Paiva, Andrade e Mota”. Eram precisamente 6h55m do dia 22 de dezembro de 2006 quando o telefone tocou, o meu coração palpitou, mas logo minha mulher me repassa uma boa notícia. Mãe e filho passam bem. Respirei profundo e dei graças ao altíssimo e aos meus benfeitores espirituais. Na realidade foram horas de angústias, nervosismo, mas Deus colocou a disposição da família um anjo, um profissional correto e integro, de conduta ilibada, pois não largou pé e esteve sempre presente orientando e cuidando da saúde da mãe e do filho. Foi sincero, conversou com a parturiente afirmando que ela e o bebê corriam riscos de vida. Com responsabilidade acima de tudo dizia: sua vida em primeiro lugar. Nervosa, preocupada a mãe indagava com constância: “E o bebê Doutor?”. Na sua calma aparente e com senso de responsabilidade afirmava: “sua vida em primeiro lugar, mas farei de tudo com minha equipe de trabalho, para salvar a criança”. “Gui” como será carinhosamente chamado, apesar das deficiências se mostra ativo e com disposição, mostrando para os que não acreditavam na sua salvação, que será um menino forte, alegre, inteligente e esperto. Esse anjo que Deus colocou a nossa disposição chama-se “PABLITO ANDRADE”.

A vida é criação divina, representando dádiva ao espírito, viajor da eternidade. Cada existência na Terra faculta-lhe nova oportunidade de crescimento, permitindo a abençoada colheita de experiências. Devemos ter sempre em mente que a vida terrena não representa um passeio turístico, mas sim a santa oportunidade da ascensão espiritual. Queria aqui nessa dedicatória que tem finalidade de agradecimento algumas palavras que no dizer de um grande homem, Francisco de Paula Cândido Xavier, elas cantam. “Alicerces demandam segurança. E, por isso, não se justificam decisões apressadas. O amor é gravitação sem ser cativeiro. Não se renda às sugestões de tristeza e nem às requisições do desalento. Somos jardineiros, colhendo rosas no espinheiral, semeadores compelidos à lama da Terra, a fim de que a nossa lavoura produza para o Bem, e operários da Luz, constrangidos a sofrer o assédio da sombra para que a nossa tarefa se faça proveitosamente cumprida.” Guilherme saberá com ternura, amor, inteligência e prudência regar o jardim da esperança, do amor e da caridade, pois os grandes obstáculos que surgiram ao seu renascer na terra servirão de trilhas para palmilhar o caminho do bem sempre com a presença divina de Jesus Cristo, que num momento de expiração disse: “Deixai vir a mim as criancinhas”, pois elas herdarão os reinos dos céus. Pai amado, pai querido, abençoa essa criança que ainda vai precisar de cuidados, de muita perseverança por parte dos pais. E que os anjos guardiões sempre estejam ao seu lado para que ele possa recuperar suas energias, esvaídas fruto de uma gravidez de alto risco. Obrigado Senhor, obrigado Jesus Cristo pelos fluidos benéficos jorrados para sanar as dificuldades enfrentadas no rol do hospital, e que geraram energias benéficas para mãe e filho e em contraponto para toda a família.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA-CEARÁ

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 29/12/2006
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