Escalpelamento nos rios da Amazônia

Historicamente sempre houve uma grande divisão entre o padrão de vida das pessoas que vivem nos estados do Sul e Sudeste e demais regiões do Brasil. Assim, é possível dizer com alto grau de certeza que quanto mais distante está uma comunidade do eixo Rio-São Paulo maiores serão as suas vulnerabilidades.

Talvez o exemplo mais dramático que pode demonstrar o quão grande são as diferenças na qualidade de vida das comunidades do interior da Amazônia em relação ao modo de vida dos centros urbanos desenvolvidos é a “tragédia do escalpelamento”.

O “escalpelamento” se popularizou muito no mundo todo por meio de diversos filmes de Hollywood que mostravam os conflitos entre brancos e índios na ocupação do Velho Oeste Americano. Nessas lutas sangrentas milhares de pessoas tiveram parte do couro cabeludo arrancado. O vencedor da batalha retirava esse “escalpo” como um troféu, o que se tornou mais um dos inúmeros relatos tristes e perversos que uma guerra entre os povos pode trazer para a humanidade.

Tristemente esse tipo de tragédia ainda se faz bem presente em várias localidades remotas da Amazônia brasileira, de modo que o escalpelamento acaba vitimando dezenas de mulheres e crianças.

Na maior floresta tropical do mundo os barcos são os principais meios de transporte. As embarcações são usadas para tudo, desde o amanhecer até o pôr-do-sol. Nessa imensidão verde praticamente não existem ruas e estradas, e são os milhares de rios, igarapés e paranás que fazem a conexão entre as comunidades e as cidades.

As condições de segurança das embarcações são extremamente precárias. Em geral, não há divisão entre as pessoas, os animais e as cargas que são transportadas. O motor dessas embarcações possui um longo eixo que fica exposto e gira em alta velocidade, o que gera um grande risco para quem se aproxima.

Só quem viaja numa embarcação assim entende os diversos motivos que colocam essas pessoas em situações de risco de acidentes. As viagens são longas e durante o trajeto é comum que as pessoas durmam no meio das mercadorias e bagagens, enquanto que as crianças vão cantando e brincando sem a supervisão dos adultos. Além disso, em vários momentos é preciso retirar o excesso de água que se acumula no fundo do barco. No caso das pequenas embarcações que são as mais usadas pelas famílias dos ribeirinhos as funções são divididas. Enquanto que o homem vai pilotando a embarcação a tarefa de tirar a água fica sob responsabilidade da mulher e das crianças. Assim, elas se abaixam ou se sentam no fundo do barco para retirar o excesso de água com o uso de um copo ou uma pequena vasilha. Quando as mulheres e crianças de cabelo longo se aproximam do eixo do barco acabam sendo sugadas e de forma extremamente dolorosa e traumática perdem o couro cabeludo.

Em alguns casos a perda dos cabelos é total. Em quase todas as situações além do couro cabeludo ocorre perda de sobrancelhas, pálpebras, orelhas e danos nos músculos da face e pescoço. A grande distância dos centros médicos especializados é um fator ainda mais drástico, pois aumenta significativamente a gravidade do problema. As hemorragias intensas podem levar a morte imediata.

O tratamento das vítimas de escalpelamento é longo e penoso. Ele inclui uma dura jornada de cirurgias reparadoras com enxertos e tratamento psicológico. As vítimas precisam ficar internadas durante meses e até por mais de um ano, o que desestabiliza totalmente a vida delas e de suas famílias.

Este tipo de acidente bizarro pode parecer utópico para a maioria das pessoas de outras regiões, mas está bem vivo e presente na vida de milhares de brasileiros que vivem na Amazônia. Esse não é só um problema do passado, que está presente apenas no Cinema.

Atualmente, o escalpelamento não é mais uma ação de guerra entre povos. É certo que no passado ele era uma questão que demonstrava a separação entre grupos diferentes. Contudo hoje esse problema é parte de todos nós. A tragédia do escalpelamento está presente e é bem real.

Por isso mesmo, eu acredito que devemos ver o problema do escalpelamento como um fator que une nossa nação. Creio que precisamos fazer algo para reduzir definitivamente as desigualdades que separam o Brasil entre ricos e podres, entre aqueles que têm acesso às políticas públicas e os que não têm. Se lutarmos juntos para erradicar o escalpelamento nós não estaremos resolvendo apenas uma tragédia que diz respeito ao passado, mas iremos dar um passo importante na construção de um futuro melhor para todos nós brasileiros !!!

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2. AGRADECIMENTOS

A realização deste trabalho só foi possível com o apoio recebido de diversos amigos e colegas, a quem sou profundamente grato.

Aproveito esse momento para dedicar a alguns profissionais que inspiraram a realização de mais esse trabalho, especialmente: (1) Dra. Consuelo de Oliveira, presidente da Sociedade Paraense de Pediatria (SPP); (2) Dra. Renata Waksman, presidente do Departamento de Segurança da SBP; (3) Sra. Maria do Socorro Pelaes Damasceno, presidente da Associação das Mulheres Escalpeladas do Amapá; (4) ao Dr. Cláudio Britto da Associação Sarapó; e (5) equipe da Associação das Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento (AMRVEA).

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Publicado no site Marajó OnLine, em 31/10/2011. Disponível em: http://www.marajoonline.com.br/2011/10/escalpelamento-nos-rios-da-amazonia.html

Publicado no site VivoVerde, em 03/11/2011. Disponível em: http://vivoverde.com.br/escalpelamento-nos-rios-da-amazonia/

Publicado no Jornal Mesa de Bar News, edição n. 438, p. 15, de 11/11/2011. Gurupi - Estado do Tocantins.

Giovanni Salera Júnior

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187

Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior

Giovanni Salera Júnior
Enviado por Giovanni Salera Júnior em 29/10/2011
Reeditado em 09/01/2012
Código do texto: T3305103
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