Forever Young

Os tempos estão mudando... e nós também devemos mudar com ele.

Com todas as pessoas com quem convivo, uma coisa temos em comum quando trocamos simplesmente alguns cumprimentos: a nítida sensação que o “tempo” está diferente. E você, que agora está lendo este artigo, também já se deparou com esta sensação. “Este é o mundo das águas turbulentas onde temos de mudar para sobreviver, onde temos de nos desenvolver para prosperar e, paradoxalmente, onde o próprio ato de mudar aumenta o risco de não conseguirmos sobreviver” - A liderança do Futuro de Randall P. White.

Sim! Estamos em uma era revolucionária, onde tudo muda o tempo todo com uma velocidade e intensidade jamais vista. E isto ocorre em todas as áreas da humanidade, colocando-nos diante de um movimento que nos exige mais força e discernimento para mudar. Às vezes, até podemos nos sentir meio atordoados, com sensações de tontura, perdidos, aéreos, outras vezes podemos nos sentir irritadiços e impacientes. Isto tudo ocorre pela velocidade com que as coisas acontecem no nosso dia-a-dia, os nossos pontos de referência mudam com maiores freqüência, sendo normal termo estas sensações. Precisamos prestar atenção nestas mudanças e acolher-las, afinal, os nossos dias parecem ter muito menos do que 24 horas, e isto mexe com muita coisa em nós.

Quantas “zonas de conforto” que com o tempo se tornam “zonas mórbidas” nós não criamos em as nossas vidas?! Precisamos tirar os véus, quebrar os paradigmas, revolucionar as nossas crenças, questionar os velhos padrões de conduta. Podemos ver isto nos inúmeros protestos contra antigos regimes ditatoriais; acompanhamos diversos movimentos que vão às ruas em busca de expressarem a sua identidade, teus valores.

Este é um momento de mudanças. O meio-ambiente necessita da mudança dos nossos hábitos mais cotidianos para o simples fato de continuarmos habitando este planeta. Devemos mudar buscando a mais pura compreensão dos fatos, analisando o todo (holística = visão do todo). Senão, as águas que vem para reorganizar, podem se tornar turvas demais.

Como por exemplo, entender que um corpo doente possui antes disto uma mente que está doente; esta é a medicina (e o pensamento) de um futuro não tão distante, que buscará tratar as verdadeiras patologias, analisando o homem integralmente: corpo - mente – espírito.

E assim me lembro dos jovens, que trazem de uma forma nata a criação do novo, o dinamismo, o questionar e propor mudanças, o Flungistom, a tocha. O jovem que tem a vontade de reencontrar os amigos, de ser e estar, conduzindo o fogo que desperta e aquece, criando sonhos e projetos onde muitas vezes deixamos esquecidos em meio às fotos antigas. Despertemos esta energia em nós em um momento de tantas mudanças que nos exige força para recriar e reviver a vida.

Dessa forma, deixo aqui o recado do grande poeta da música, Bob Dylan: “(...) Que você cresça para ser justo, que você cresça para ser verdadeiro, que você sempre saiba a verdade e veja as luzes ao seu redor, que você seja sempre corajoso, fique em pé e seja forte, que você fique jovem para sempre, jovem para sempre, jovem para sempre, que você fique jovem para sempre.”