FALEMOS DAS CRIANÇAS
Está chegando o dia das Crianças. Uma vez mais. E uma vez mais muito se vai dizer das crianças, ou em outras palavras, muito se vai falar do futuro da humanidade. Digo do futuro, pois, as crianças é que darão continuidade a esse mundo, nessa saga contínua e infinita.
Lembrar-se-ão das crianças ao abandono; das desnutridas; daquelas cujos pais não dispõem de recursos para os presentes, os brinquedos. Virão poemas líricos, dizendo da beleza e da candura de um menino, de uma menina, na sua bela e angélica inocência.
Haverão tantas e tantas festas para as crianças. Distribuição de brinquedos e balas nas favelas, nas vilas de miséria. Far-se-ão campanhas de doação de brinquedos usados e no dia 13 tudo continuará com dantes, nessa nossa terra de Arantes.
Claro que temos que fazer tudo isso, festas, presentes e poesia. Mas cada adulto têm que usar da consciência e da inteligência, além do coração, para tratar adequadamente do assunto “criança”, considerando que está lidando com futura da raça.
Vejo pais indo às lojas comprar presente para seus filhos, levando-os juntos. Não entendo isso. Aprendi, não sei onde, nem quando nem com quem, que o melhor da festa é a expectativa e o melhor do presente é a surpresa.
Se uma criança vive de aprender e se desenvolver com suas fantasias, misturando as fábulas e a imaginação com a realidade, por que não permitir que ela viva sua festa e seu presente usufruindo o melhor dessas coisas, que são a expectativa e a surpresa?
Os grandes empresários, com seus lucros fabulosos, suas contas fartas, porque não pensam numa melhor divisão dos seus resultados, remunerando melhor os pais das crianças, de forma que elas sejam mais bem tratadas?
E os tantos corruptos que fazem falcatruas, com desvios de verbas e superfaturamentos da merenda escolar, material escolar e tudo mais, não pensam que estão roubando às crianças, estão maltratando o futuro? Porque a madame, que gasta tanto com seus cachorrinhos de estimação, não usa um pouco desse dinheiro para ajudar as crianças o ano inteiro, ao invés de ficar lamentando e distribuindo balinhas no dia 12 de outubro?
E os políticos que encabeçam a administração e a gestão dos bens públicos e o futuro de todos nós e que um dia será entregue às crianças de hoje, ao invés de pensarem tanto e somente nas melhorias urbanas, com mais viadutos, avenidas e todas as iniciativas - e ainda insuficientes - para melhorar a locomoção dos grandes centros urbanos, não pensam efetivamente no futuro e se voltam para a fixação das pessoas nas áreas rurais?
Por que não pensam na efetivação da reforma agrária, melhoria das escolas rurais e toda cadeia de coisas que permitiria a redução do êxodo rural, esta sim a grande catástrofe social dos nossos tempos e a mazela do nosso futuro, ou seja, das crianças?
Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência prática sabe que é impossível atender a grande demanda das necessidades infantis, nos grandes centros urbanos. Que somente a equalização e melhor equilíbrio geográfico da densidade demográfica, permitira melhores condições de vida e melhoria do bem estar infantil.
Meu Deus......... São tantas coisas a serem feitas, responsavelmente pelas crianças, além de presentes, festinhas e poemas, muito embora esses sejam regalos tão necessários às fantasias infantis.
Os professores, que brigam da forma mais mesquinha pelos seus direitos, com as greves e irreparáveis prejuízos às crianças. E vão a luta, usando a educação, a formação, as crianças, como escudo de sua mal educada incoerência.. Sejam inteligentes e decentes senhores professores! Usem da sua força adulta e não da fragilidade das crianças.
Porque não lutamos todos pela melhoria dos salários dos trabalhadores, ao invés da expansão da rede de creches, quando sabemos que nada melhor para a saudável formação de uma criança, do que o cuidado da mãe, do zelo da mãe, dos olhos da mãe? Claro, é mais politicamente correto continuar incitando as mulheres na guerra pela emancipação, criando mais e mais “currais” para depositar as crianças, do que assumir a verdade dessa incitação, que é a lei da oferta e da procura, com maior oferta de trabalho – das mulheres – para reduzir o seu preço.
Claro, dizer isso, a vista dos incautos, é ser machista. É ser retrógrado. Mas eu corro o risco sim e fico com a orelha fervendo, mas a consciência tranqüila, não só porque penso no nosso futuro e, portanto, nas crianças de hoje, como conheço a rede e os meandros econômicos do capitalismo.
Pensam que estou fugindo do assunto, do dia das crianças? Estou não. Estou pensando e incitando a todos a pensarem nas crianças, dando-lhe um verdadeiro presente, para elas e para o nosso futuro.
Enfim, o assunto teria muito mais a discorrer, mas me contento com essas abordagens, que já servem como tira-gosto do banquete que é esse assunto.
Está chegando o dia das Crianças. Uma vez mais. E uma vez mais muito se vai dizer das crianças, ou em outras palavras, muito se vai falar do futuro da humanidade. Digo do futuro, pois, as crianças é que darão continuidade a esse mundo, nessa saga contínua e infinita.
Lembrar-se-ão das crianças ao abandono; das desnutridas; daquelas cujos pais não dispõem de recursos para os presentes, os brinquedos. Virão poemas líricos, dizendo da beleza e da candura de um menino, de uma menina, na sua bela e angélica inocência.
Haverão tantas e tantas festas para as crianças. Distribuição de brinquedos e balas nas favelas, nas vilas de miséria. Far-se-ão campanhas de doação de brinquedos usados e no dia 13 tudo continuará com dantes, nessa nossa terra de Arantes.
Claro que temos que fazer tudo isso, festas, presentes e poesia. Mas cada adulto têm que usar da consciência e da inteligência, além do coração, para tratar adequadamente do assunto “criança”, considerando que está lidando com futura da raça.
Vejo pais indo às lojas comprar presente para seus filhos, levando-os juntos. Não entendo isso. Aprendi, não sei onde, nem quando nem com quem, que o melhor da festa é a expectativa e o melhor do presente é a surpresa.
Se uma criança vive de aprender e se desenvolver com suas fantasias, misturando as fábulas e a imaginação com a realidade, por que não permitir que ela viva sua festa e seu presente usufruindo o melhor dessas coisas, que são a expectativa e a surpresa?
Os grandes empresários, com seus lucros fabulosos, suas contas fartas, porque não pensam numa melhor divisão dos seus resultados, remunerando melhor os pais das crianças, de forma que elas sejam mais bem tratadas?
E os tantos corruptos que fazem falcatruas, com desvios de verbas e superfaturamentos da merenda escolar, material escolar e tudo mais, não pensam que estão roubando às crianças, estão maltratando o futuro? Porque a madame, que gasta tanto com seus cachorrinhos de estimação, não usa um pouco desse dinheiro para ajudar as crianças o ano inteiro, ao invés de ficar lamentando e distribuindo balinhas no dia 12 de outubro?
E os políticos que encabeçam a administração e a gestão dos bens públicos e o futuro de todos nós e que um dia será entregue às crianças de hoje, ao invés de pensarem tanto e somente nas melhorias urbanas, com mais viadutos, avenidas e todas as iniciativas - e ainda insuficientes - para melhorar a locomoção dos grandes centros urbanos, não pensam efetivamente no futuro e se voltam para a fixação das pessoas nas áreas rurais?
Por que não pensam na efetivação da reforma agrária, melhoria das escolas rurais e toda cadeia de coisas que permitiria a redução do êxodo rural, esta sim a grande catástrofe social dos nossos tempos e a mazela do nosso futuro, ou seja, das crianças?
Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência prática sabe que é impossível atender a grande demanda das necessidades infantis, nos grandes centros urbanos. Que somente a equalização e melhor equilíbrio geográfico da densidade demográfica, permitira melhores condições de vida e melhoria do bem estar infantil.
Meu Deus......... São tantas coisas a serem feitas, responsavelmente pelas crianças, além de presentes, festinhas e poemas, muito embora esses sejam regalos tão necessários às fantasias infantis.
Os professores, que brigam da forma mais mesquinha pelos seus direitos, com as greves e irreparáveis prejuízos às crianças. E vão a luta, usando a educação, a formação, as crianças, como escudo de sua mal educada incoerência.. Sejam inteligentes e decentes senhores professores! Usem da sua força adulta e não da fragilidade das crianças.
Porque não lutamos todos pela melhoria dos salários dos trabalhadores, ao invés da expansão da rede de creches, quando sabemos que nada melhor para a saudável formação de uma criança, do que o cuidado da mãe, do zelo da mãe, dos olhos da mãe? Claro, é mais politicamente correto continuar incitando as mulheres na guerra pela emancipação, criando mais e mais “currais” para depositar as crianças, do que assumir a verdade dessa incitação, que é a lei da oferta e da procura, com maior oferta de trabalho – das mulheres – para reduzir o seu preço.
Claro, dizer isso, a vista dos incautos, é ser machista. É ser retrógrado. Mas eu corro o risco sim e fico com a orelha fervendo, mas a consciência tranqüila, não só porque penso no nosso futuro e, portanto, nas crianças de hoje, como conheço a rede e os meandros econômicos do capitalismo.
Pensam que estou fugindo do assunto, do dia das crianças? Estou não. Estou pensando e incitando a todos a pensarem nas crianças, dando-lhe um verdadeiro presente, para elas e para o nosso futuro.
Enfim, o assunto teria muito mais a discorrer, mas me contento com essas abordagens, que já servem como tira-gosto do banquete que é esse assunto.