DIREITOS POLÍTICOS
PALAVRAS DE VIDA
Pastor Serafim Isidoro.
DIREITOS POLÍTICOS
"Filosofar é navegar nas revoltas ondas do mar da vida em busca de um porto que não existe"... (S. I. - 2011.)
As guerras são a grande estultícia do animal maior que se diz ser humano. Dotado de inteligência superior que a tudo domina, mas que não se conhece a si mesmo, labuta para aniquilar-se em suicídio que redundará na elevação de uns poucos engravatados e de opulentos sacrificadores das massas. As guerras começaram com Caim, que incitado por um orgulho próprio contra o Deus que não lhe recebera a oferta oriunda de lógica, de um self thinking, e não da exigência do Altíssimo, derrama o sangue não de animais, mas o de seu próprio irmão.
O ódio é-nos inato e o orgulho é a exaltação maior que nos lança até ao fogo, se necessário, para ostentarmos nossas próprias convicções. Hiroshima. A bomba atomica. O imperador recusou-se a rendição o que ocasionou o bombardeio atomico, O Imperador foi isento de julgamento ou de condenação. Ao contrario, o povo aclamava aquele que os levara à morte e a desintegração. Os políticos mundiais manobraram para que não houvesse escândalo. Pisaram as leis de guerra que eles próprios instituíram. As torres gêmeas. Saddan Hussein, Kadafi, Adolfo Hitler e tantos outros. Napoleão, Alexandre, César, Hiroíto, certamente estão em local que precede o julgamento e a sentença do justo Juiz.
Nos dias biblicos o Rei Saul tinha um exercito de trezentos mil homens. Imagine-se o derramamento de sangue de vidas humanas em batalhas sangrentas do corpo a corpo. Pessoas que nunca se viram, degladiando-se por ordem de monarcas opulentos. Trezentos mil soldados, mais do que a população de minha cidade natal. Vestidos, alimentados, assalariados indo para o matadouro como animais irracionais...
Alguém visto na mídia recebendo vultosa propina, é conservado representante do povo, isto é: dos incautos e sonolentos cordeiros que se aprazem em ser subjugados. A dominação dos grandes a tudo predomina. A política faz a guerra. A sua pólvora são os súditos.
Ainda criança, presenciei a briga de dois cachorros, um da raça Fila e outro da raça Policial. As pauladas, a água fria, os gritos, nada conseguia separá-los. Era a fúria do animal cujo instinto de domínio os impelia um contra o outro. Meu neto alistou-se na marinha de poderoso país do mundo. Passou seis meses no Afeganistão e voltou horrorizado pela realidade de corpos mutilados na crueza da guerra. Talvez ainda tenha que voltar para lá, conforme determinação dos engravatados.
O homem moderno parece ser o mais evoluído de todos os tempos. Mas é estulto. Coloca sobre si mandatários que se digladiam em planos para o domínio sobre as massas. Uns poucos ditam o destino desse povo, dominando-o através de pesados impostos garantidos pelas armas militares e pela imposição de leis que eles próprios elaboram.
São beneficiados por vultosos salários e benesses. E o povo, o populacho, apesar de muito estudo – não se confunda com educação – passivamente submete-se ao que der e ao que vier, sem questionar. Os que se arvoram em retrucar são considerados insubmissos, grevistas, marginais, esquerdas do poder.
Assistindo, desde o Seu nascimento virginal, a tão ignominioso espetáculo, o Mestre levanta a Sua voz para oferecer-se: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei".
Só Jesus. Manso e humilde de coração, inquirido sobre pagar o tributo ao sanguinário César, não incita à guerra – Seu reino não é, agora, deste mundo – mas pacificamente determina: "Daí a César, o que é de Cesar". -
Assim fazemos...
Só Jesus.
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