AGUINALDO DO COUTO CONTA PORQUÊ VIVE O MELHOR MOMENTO DE SUA CARREIRA EMPRESARIAL

Aos 43 anos de idade, 30 deles dedicados ao Super Couto, Aguinaldo Aparecido do Couto se considera um homem realizado. Mais que isso: admite viver o melhor momento de sua carreira como empresário do ramo varejista. Há um ano e três meses, à frente da maior loja do grupo Super Couto, em Aparecida de Goiânia, Aguinaldo revela que hoje tem a fórmula ideal de trabalho. “Hoje sou um administrador de verdade, antes eu era um faz tudo nas lojas de Goianésia, agora apenas coordeno todo o trabalho daqui da minha sala e lido com meus gerentes”, conta.

Mas para chegar a esse patamar, Aguinaldo ralou um bocado. Começou, ao lado do pai, Antônio do Couto, com 13 anos, ainda no povoado do Barreiro. Fez de tudo dentro da empresa: entregador, coordenador de RH, comprador e gerente. Nesse período assistiu e ajudou o que era um negócio acanhado se prosperar, virar venda, mercearia, mercado, supermercado, rede de supermercados, grupo empresarial, abrir filiais em Goiânia.

Em Goianésia, Aguinaldo fez toda a sua trajetória: gerenciou as duas lojas, sempre trabalhando muito e se dedicando de corpo e alma aos negócios. Mas chegou um momento que tinha que tomar uma decisão: acompanhar os filhos de perto, que tinham que estudar em Goiânia. Coincidentemente, o Super Couto abriu uma loja em Aparecida de Goiânia (já tinha uma no Parque Amazonas, em Goiânia). Aguinaldo juntou sua esposa Leila e seus quatro filhos (Lucas, Ana Carolina, José Antônio e Joyce) e desembarcou na capital goiana, com duas missões: terminar e inaugurar a loja e acompanhar de perto os estudos dos rebentos. O que no momento foi feito com certo receio, acabou por se transformar na grande oportunidade da sua vida.

UM HOMEM DE FAMÍLIA

Quando fala da família, Aguinaldo se transforma. “Família é tudo para mim”, revela. Hoje, a rotina do empresário é mais amena. “Nem preciso mais fechar a loja como fazia em Goianésia, saio mais cedo, fico mais com minha família e tenho tempo para o lazer”, diz. Aguinaldo não abre mão do futebol com os amigos toda quinta-feira e de ir a jogos do Atlético Goianiense, no Serra Dourada. Outra paixão é o Cruzeiro, time do coração, que acompanha pela televisão ou quando vem jogar no Estado. “Também gosto muito de pescar. E trabalhar, claro, que é algo que me dá muito prazer”, conta.

Pai coruja, Aguinaldo se desmancha ao falar dos filhos e de suas conquistas. Lucas, o primogênito, de 23 anos, bacharel em Direito, acaba de passar no exame da OAB; Ana Carolina, 22, conclui em dezembro a faculdade de Gestão em Negócios; José Antônio, 18, já está cursando Direito e a caçula, Joyce, 15, conclui o ensino médio ano que vem e já pensa em estudar Psicologia.

REFERÊNCIAS E SONHOS

Aguinaldo cita como exemplo de pessoas que admira três figuras: “meu pai, seu Antônio, por sua simplicidade e tudo que conquistou; Gasparino, pessoa de grande coração e vida dedicada a servir o povo; e Abílio Diniz, que é o grande empresário do nosso ramo”, enumera.

Diante de tantas conquistas profissionais, estabilidade, harmonia familiar, filhos deslanchando na vida, uma pergunta a Aguinaldo: “há sonhos ainda a realizar?”. Ele abre o coração e revela algo que poucas pessoas sabem. “Quero fazer algo por Goianésia. Tenho o sonho de criar uma fazendinha, para dar oportunidade para as pessoas que precisam plantar, colher e se ajeitar na vida”, revela. Mas não é só este sonho. “E um que é mais palpável, que acredito que iremos realizar, é a criação de uma creche mantida pelo Super Couto, tenho até o nome já: Creche Maria Antônia do Couto, em homenagem à minha mãe, pessoa batalhadora”, diz. “E quem sabe ver um filho meu sendo prefeito da cidade que amo, quem sabe...”, finaliza, sonhando como sempre fez, mas principalmente acreditando no seu sonho, como também sempre fez.

Anderson Alcântara
Enviado por Anderson Alcântara em 09/09/2011
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