Devemos acreditar?
Vamos analisar o ano 1800, quanta diferença!
Se nesta época algum de nós pudéssemos retroceder e dizer mesmo aos mais entendidos, que ao passar algumas poucas centenas de anos, o mundo estará melhor, muitíssimas vezes melhor, alimentação, milhões de escolhas e preço acessíveis. Saúde, condições de curas inimagináveis. Transporte, em questão de minutos podermos locomover até mesmo de uma cidade para outra, poucas horas até outros países podermos conhecer.
Sem dúvida com apenas estes feitos seria ficção científica em algumas épocas atrás.
Segundo o escritor Matt Ridley, residente na Inglaterra, um dos magos da literatura atual, justamente pelo seus grandes conhecimentos científicos, relata que o nosso mundo tende a cada vez melhorar mais, de acordo com os avanços em todos os aspectos, vivemos nos tempos áureos, basta comparar com os tempos passados, mesmo os ricos não dispunham das comodidades de que dispomos hoje.
Ele vai mais além, diz que até os povos bem mais pobres, melhorarão suas condições por causa do grande avanço alcançado, dando margens sempre de amplas melhoras. Desafia aqueles que suspiram pelos tempos da nostalgia, preferindo estes do que os tempos estressantes de agora, parecendo que este planeta em que habitamos aumentou muitíssimas vezes o giro em seu eixo giratório, isto é apenas impressão, mas é por causa do desenvolvimento provocando grandes invenções, a necessidade do homem em consumir mais, obrigou aos inventores fazer coisas parecendo impossíveis, o homem inventará mais coisas espetaculares, os tempos futuros precisarão sempre de mais opções, os mais ricos aumentarão suas riquezas e a classe mais pobres bem mais meios de sobreviverem.
De acordo com Matt Ridley, não adianta resmungar, nunca houve tempos melhores para vivermos do que estes tempos de agora!
Este extraordinário escritor, com poder de convencer em suas palestras, de dever sermos cada vez mais otimistas, talvez seja bom porque eleva as esperanças, muitos concluem realmente quando vivem em cidades modernas, com recursos a todo instante.
Ele ainda confirma, que enganados estão aqueles defensores da volta ao campo, cada vez mais pessoas para a vida melhorar, porque o aglomerar de grandes cidades, ocasionará mais tragédias. Afirmações contrários de Matt Ridley, voltando a afirmar que as pessoas tiveram uma melhora estrondosa no seu modo de viver, depois que foram formadas as cidades. As grandes catástrofes são amenizadas ou mesmo evitadas com as preparações, possibilitadas justamente pelo alto grau de precisões dos tempos modernos.
Sem querer menosprezar estas importantes afirmações de Matt Ridley e de muitos entendidos nestes assuntos (não poderia ter esta audácia!...) mas no mundo existem ainda misérias alarmantes, os totalmente emotivos que não se arrisquem em ver a fundo, alguns países da África, onde se vê só misérias, quantidades imensas de pessoas que nos seus corpos esquálidos, perambulam por ruas esburacadas, lamacentas em tempos de chuva, e ruas completamente empoeiradas nos tempos secos, quantos pais imploram para que seus filhos não pereçam, por não adquirirem nem os alimentos básicos, as doenças então proliferam assustadoramente.
Ao falar de alguns horrores naquele continente, temos também o nosso Haiti, onde os nossos irmãos haitianos sucumbem na miséria, as catástrofes mesmo naturais como os arrasaram!
Nossa! E no nosso Brasil? não, pararemos por aqui, só podemos concluir que ainda existem muito sofrimento...
Queria acreditar, mas nem tanto desacreditar, porque nada neste mundo pode levar para o lado extremo, por exemplo os defensores de que o mundo terá uma melhora sem igual, o homem erradicará totalmente a miséria e fará o mundo cada vez mais feliz, estes defensores poderão afundar em terríveis decepções.
E os que defendem a hipótese de que o mundo chegará a um ponto de terríveis tragédias, fome, doenças, catástrofes tanto as naturais como as provocadas, trarão só infelicidades, estes poderão um dia se arrependerem de não terem usufruído a vida e que ela poderia ter sido plenamente feliz.
Nada de acreditar tanto!
Mas também nem tanto não acreditarem!
Nem estar em cima do muro
Só vendo as infelicidades e felicidades passarem!...