AMAZÔNIA - UMA NOVA REALIDADE
AMAZÔNIA - UMA NOVA REALIDADE
- É triste mas é verdade! A região amazônica tornou-se agora símbolo da produção de entorpecentes, rota e mercado consumidor da mais terrível de todas as drogas, o OXI, devastador, uma mistura de pasta-base de coca ou cocaína refinada, gasolina, querosene e cal virgem... Uma verdadeira bomba!
Desde a década de 1980, distante dos grande centros, o estado do Acre convive com a devastação causada pelo OXI, muito mais forte que o temível Krack. Este, vendido em formato de pedra, com base de preço de R$ 2,00 a unidade, vem sorrateiramente se popularizando nos estados do norte e agora chega às cidades do Centro Sul e Sudeste.
Mas, como podemos entender que essa prática, que vem se arrastando desde a década de oitenta, não tenha sido sentida, evitada ou combatida em suas raízes? Esse nosso Brasil é mesmo um país surpreendente!
Só não nos surpreendemos mais em razão, às vezes, de nossa própria conivência, na convivência com a contravenção, que anda a nosso lado a todo instante, dentro de nossos lares, através de costumes arraigados de nosso próprio povo, que se acostumou ao “jeitinho brasileiro”, à prática do “jogo do bicho” e com a administração de nossos cassinos institucionalizados representados pela loteria esportiva, pela sena, mega-sena, e etc. Através do inocente jogo do bicho, fortaleceram-se, desde sua implantação nos idos da metade do século passado e por seu intermédio os “bicheiros” - mafiosos brasileiros que tomaram conta dos carnavais das grandes cidades e espalharam-se por todo o território brasileiro - impondo sua vontade pelo poderio econômico e mais tarde aliando-se ao tráfico, ao contrabando e a outras tantas formas de contraverter os direitos e valores dos cidadãos.
Infiltrados na política e nas seitas religiosas, formam verdadeiras quadrilhas, aproveitando-se de nosso povo, que sem educação adequada, servem de condutores de nossos pleitos eleitorais, disseminando práticas escandalosas de costumeiros escândalos, como nos acostumamos a ver ultimamente nos jornais, além de ter nossos lares invadidos por programas de televisão de seitas que abusam da veiculação de sessões de descarregos e outras práticas absurdas para enganar e explorar nosso povo.
Assim, vemos a prática de abusos dos parlamentares brasileiros, com salários de R$ 26.700,00; Ajuda de Custo de R$ 35.053,00; auxílio moradia de R$ 3.000,00; auxílio de Gabinete de R$ 60.000,00; despesa médica pessoal e familiar ilimitada e internacional (livre escolha de médicos e clínicas). Verba para telefone celular ilimitada; bônus anual de mais dois salários ou seja R$ 53.400,00, passagens e estadia grátis sendo primeira classe e executiva, com um custo mensal de aproximadamente R$ 250.000,00 e aposentadoria com salário integral depois de oito anos – isso é tão somente o que é disponibilizado para um deputado federal em nosso país. E a grande ironia é que, somos nós quem os elegemos... E portanto também nos cabe responsabilidade por essa prática descabida, por esse sentido de falta de brasilidade, de falta de vergonha, por nossa própria omissão.
Urias Sérgio de Freitas
AMAZÔNIA - UMA NOVA REALIDADE
- É triste mas é verdade! A região amazônica tornou-se agora símbolo da produção de entorpecentes, rota e mercado consumidor da mais terrível de todas as drogas, o OXI, devastador, uma mistura de pasta-base de coca ou cocaína refinada, gasolina, querosene e cal virgem... Uma verdadeira bomba!
Desde a década de 1980, distante dos grande centros, o estado do Acre convive com a devastação causada pelo OXI, muito mais forte que o temível Krack. Este, vendido em formato de pedra, com base de preço de R$ 2,00 a unidade, vem sorrateiramente se popularizando nos estados do norte e agora chega às cidades do Centro Sul e Sudeste.
Mas, como podemos entender que essa prática, que vem se arrastando desde a década de oitenta, não tenha sido sentida, evitada ou combatida em suas raízes? Esse nosso Brasil é mesmo um país surpreendente!
Só não nos surpreendemos mais em razão, às vezes, de nossa própria conivência, na convivência com a contravenção, que anda a nosso lado a todo instante, dentro de nossos lares, através de costumes arraigados de nosso próprio povo, que se acostumou ao “jeitinho brasileiro”, à prática do “jogo do bicho” e com a administração de nossos cassinos institucionalizados representados pela loteria esportiva, pela sena, mega-sena, e etc. Através do inocente jogo do bicho, fortaleceram-se, desde sua implantação nos idos da metade do século passado e por seu intermédio os “bicheiros” - mafiosos brasileiros que tomaram conta dos carnavais das grandes cidades e espalharam-se por todo o território brasileiro - impondo sua vontade pelo poderio econômico e mais tarde aliando-se ao tráfico, ao contrabando e a outras tantas formas de contraverter os direitos e valores dos cidadãos.
Infiltrados na política e nas seitas religiosas, formam verdadeiras quadrilhas, aproveitando-se de nosso povo, que sem educação adequada, servem de condutores de nossos pleitos eleitorais, disseminando práticas escandalosas de costumeiros escândalos, como nos acostumamos a ver ultimamente nos jornais, além de ter nossos lares invadidos por programas de televisão de seitas que abusam da veiculação de sessões de descarregos e outras práticas absurdas para enganar e explorar nosso povo.
Assim, vemos a prática de abusos dos parlamentares brasileiros, com salários de R$ 26.700,00; Ajuda de Custo de R$ 35.053,00; auxílio moradia de R$ 3.000,00; auxílio de Gabinete de R$ 60.000,00; despesa médica pessoal e familiar ilimitada e internacional (livre escolha de médicos e clínicas). Verba para telefone celular ilimitada; bônus anual de mais dois salários ou seja R$ 53.400,00, passagens e estadia grátis sendo primeira classe e executiva, com um custo mensal de aproximadamente R$ 250.000,00 e aposentadoria com salário integral depois de oito anos – isso é tão somente o que é disponibilizado para um deputado federal em nosso país. E a grande ironia é que, somos nós quem os elegemos... E portanto também nos cabe responsabilidade por essa prática descabida, por esse sentido de falta de brasilidade, de falta de vergonha, por nossa própria omissão.
Urias Sérgio de Freitas