PRESENTE DE NATAL ? PARA QUEM ?

Natal. Deveria ser uma festa para o aniversariante, Jesus. Mas, como o comércio movimenta o mundo, ele tem de vender. Para vender, precisa que as pessoas tenham dinheiro. O brasileiro não tem em sua maioria, fora das capitais.

Época de presentes. E para nossa surpresa papai Noel foi muito benevolente com o Legislativo brasileiro, sim, deputados e todos os penduricalhos que tem direito. O trouxa, nos todos, povo brasileiro, que neles votamos assistimos passivamente sermos assaltados por um bando que usa colarinho branco, aumentando seus salários em quase cem por cento. Que beleza ! Todos queriam ter um aumento desses.

Mas não fazemos parte do seleto e astuto grupo que legisla em

em causa própria. Os otários que nele votaram, milhares ganham R$ 350,00 ( quanto dinheiro ! ) para sobreviver , comendo as migalhas do que sobram. Pensando melhor, é bem feito, tudo isso, pois o brasileiro pensa apenas na bunda , na cerveja e no futebol, todos esses itens, funcionando como narcóticos às mentes desprovidas de uma escolaridade decente.

Claro, no momento em que os brasileiros tiverem uma escola de qualidade e que também saibam valorizar os momentos em que se senta nos bancos escolares, a luz do questionamento se acenderá e isso é um perigo para a classe política, pois não terá mais o gado humano para conduzir.

Embriaguem-se, pois esses ilustres parlamentares ganharão quase mil reais por dia. Falta ao brasileiro a vergonha na cara e não votar em políticos jurássicos que tanto aproveitaram-se dos nossos bolsos. Na hora da eleição, ninguém tem coragem de destituir do poder esses senhores, pois ganham “ vinte real” para empunhar bandeiras com nomes que nos remetem as mais cavernosas falcatruas.

Questiono-me: será que todos que chegam ao poder corrompem-se ? Será que se você estivesse lá não faria a mesma coisa para enriquecer enquanto muitos morrem literalmente de fome ? Eu não faria. Termino com uma frase bem simples:

O BRASILEIRO NÃO TEM VERGONHA NA CARA, pois na medida em que se cala, consente ser assaltado e torna-se conivente do assaltante.