Ameaça na fronteira com o Perú - primeiro e bom teste para Amorim, no cargo de Ministro da Defesa...
Ameaça na fronteira com o Peru - primeiro e bom teste para Amorim, no cargo de Ministro da Defesa...
Um experiente servidor da FUNAI denunciou à Folha de São Paulo* que um posto de serviço do órgão (e uma aldeia indígena a ele correspondente) se encontra sob o cerco e ameaça de traficantes peruanos, em território brasileiro, próximo da fronteira entre o Brasil e o Peru.
Pelo retrospecto da atuação de Amorim como chefe do Itamarati e como sabemos que ele não gosta de perder (embora tenha perdido todas as batalhas que travou, em nome do Brasil, atuando como comandante da diplomacia brasileira**), sabemos que Amorim sabe que o desafio está em sua altura e não vai deixar passar em branco esta oportunidade de demonstrar todo o seu zelo pelas atribuições de seu novo cargo, à bordo de sua visão de mundo - curiosa, conturbada, por assim dizer.
Digo que Amorim tem uma curiosa e conturbada visão de mundo, porque ela não é bem marxista, nem terceiro mundista: ela atroz, atrasada, perigosa, estúpida e leviana, em relação aos interesses de uma país democrático e de futuro. Tudo se baseia na perspectiva do "quanto pior, melhor".
Nada de preservação de soma de esforços, de preservação das conquistas civilizadas e civilizatórias ou um mínimo de bom senso. Bem ao contrário, sempre as surradas iniciativas de contemporizar o governo e as autoridades brasileiras com os párias, golpistas, governos autoritários e iniciativas ameaçadoras e perigosas, levada a cabo no plano internacional.
Afagos e apoio para os governos do Sudão, Irã, Venezuela, Bolívia, Cuba e o culto à disseminação de ideias e ideologias ameaçadoras (autoritarismo, fundamentalismo, terrorismo, genocídio, etc), eram a pedra de pontuaram sua estúpida condução da diplomacia do país, nos governos passados.
Agora, o homem ganhou o vistoso - e exigente - cargo de Ministro da Defesa. Vai liderar as forças armadas, que prima pelo compromisso com a defesa da pátria, a ordem, a hierarquia e o profissionalismo. Para corresponder, vai ter usar um tipo adequado de salto alto (e o leitor me entende bem)...
Não é à toa, aliás, que as forças armadas reagiram com consternação diante da indignidade da nomeação do diplomata em questão para liderá-los.
Não tenho dúvidas de que vai ordenar imediatamente o envio de contingente das forças armadas brasileiras para... prender os servidores da FUNAI que estão criando a situação desconfortável para o país.
Sim, porque Amorim, exatamente como a maioria da elite petista, é do tipo que vê propósitos positivos, humanitários e evolutivos no comportamento agressivo, ilegal e criminoso, de párias iguais e Ahmadinejad, Al Bashir e Evo Morales, por exemplo (este, um vagabundo que acaba de regulamentar e regulização de carros roubados no Brasil e levados para a Bolívia, para serem trocados por cocaína e derivados, não deixando dúvidas sobre o seu papel de secretário nacional de uma associação de produtores do produto)...
No fundo, é só isso: quanto pior, melhor - mais oportunidades...
Além disso, imagino que irá solicitar a demissão do servidor que, de modo temerário, denunciou a um órgão da imprensa a situação ameaçadora que o pessoal da FUNAI e os indígenas vivem por lá, no momento.**
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Para chegar ao desespero de denunciar a situação à imprensa, fico imaginado o quanto de comunicados o tal servidor fez para Brasília, sem que lhe dessem pelota, ignorando o risco de vida que ele e seus colegas correm!...
*Olha o link:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/955912-traficantes-cercam-funcionarios-da-funai-no-acre.shtml
Link para um excelente artigo que elenca e comenta todas as derrotas que Amorim sofreu, como chefe da diplomacia tupiniquim:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-megalonanico-na-defesa-militares-reagem-entre-o-escarnio-e-o-desconsolo-a-escolha-e-de-lula/
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** De fato, acho que Morales, por tudo quanto já fez em relação ao Brasil, merece ser enxotado do poder a pontapés - senão, pelos bolivianos, por quem interesse tenha interesse na paz entre os vizinhos. Me entendem...