Liberdade: a expressão de um povo
A liberdade, sem dúvida alguma é a prova viva de que direito a ela torna o povo mais esclarecido, inteligente e preparado para reivindicar por seus direitos, prova disso foi o que as inúmeras instituições religiosas, políticas e sociais tentaram e tentam, até os dias de hoje, restringir a liberdade e o conhecimento, mascarando assim, a realidade e nos deixando na ignorância, vivendo a pão e circo. Sendo assim, toda atitude que tenha por objetivo controlar a liberdade é um boicote ao nosso livre-arbítrio.
As lutas em prol da liberdade são antigas, e uma das maiores delas foram as Iluministas na Revolução Francesa. Como dizia Voltaire, “posso não concorda com nada que tu dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las.” Essa célebre frase confirma o pensamento desse e dos outros iluministas, os quais afirmavam que a liberdade, a igualdade e a fraternidade poderiam transformar o mundo.
De lá para cá, nosso pais também passou por inúmeros processos de restrição à liberdade, cujo mais marcantes foram a criação da DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) por Getúlio Vargas e o período da ditadura militar, com o decreto dos atos institucionais número 5, (AI-5). Muitos desses ditadores e falsos populistas afirmavam que o objetivo da censura não era restrição à liberdade, mas sim, evitar a ação de conspiradores contra o estado, como por exemplo, a Intentona Comunista. Todavia, se a repressão fosse apenas para impedir a ação de conspiradores, não seria necessário impedir a circulação de livros, músicas e jornais. Essa contradição confirma a capacidade revolucionária que a liberdade tem.
Atualmente, graças às inúmeras mobilizações e manifestações sociais, conquistamos a nossa liberdade em nosso país, pois segundo o inciso IX do artigo 5º da Constituição Federal de 1988, é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação independente da censura ou licença. Porém, infelizmente, esse direito ainda é muito restrito, pois inúmeras nações ainda sofrem com a falta de liberdade, prova disso é a Líbia, Coréia do Norte, Cuba e até China.
No entanto, muitos confundem liberdade com violação a intimidade pessoal e libertinagem, impedir que as mídias sociais e “paparazis” usem e abusem de sua capacidade de expressão quando relacionadas a honra e imagens pessoais, não é limitar a liberdade, mas sim respeitar o outro e privar sua intimidade. Em suma, liberdade, sobretudo é respeito.
Sendo assim, é a nossa “expressionalidade” nas formas de pensar, falar e discutir, que nos torna livres e culturalmente diversos e humanamente pensantes.