A evolução do tratamento da dependência química.
A evolução do tratamento da dependência química.
Anteriormente quando um usuário abusivo atingia estagio avançado da dependência este era internado numa clinica psiquiátrica e lá permanecia por um longo tempo sob medicamentos psico ativos . Era tratado como um doente mental ( louco). Passou-se o tempo, e com o avanço de estudos chegou ao conceito que a dependência não é um caso de psiquiatria propriamente, pelo contrario, poucos são os casos onde se faz necessário uso de psicotropicos; poucos são aqueles que adquirem doença mental. Embora possa ser desencadeada uma doença psiquiátrica pelo uso indevido de drogas, isto não significa que o adicto obrigatoriamente adquirira a doença mental à necessidade de uma predisposição do indivíduo tal qual a dependência química.
Neste aspecto, temos que agradecer a colaboração dos grupos de mutua ajuda e também das comunidades terapêuticas, com algumas diferenças em sua metodologia ambas no bojo mantém a mesma linha mestra de abordagem. Também devido o avanço da ciência psicológica novas abordagens e conceitos de tratamentos surgiram .
Falando um pouco sobre psicologia observamos que ela é ilimitada em relação ao homem, isto é, o ser humano é orgânico e psíquico. O orgânico tem seu limite de atuação enquanto que o psíquico não, isto é, o homem pode ser trabalhado em qualquer circunstancia e sobre vários ângulos e óticas pois o psico transcende o biológico.
Os profissionais da área de psiquiatria devem perceber este novo conceito sobre a dependência química atual, de que o dependente em sua maioria não tem necessidade de tais medicações e assim abrirem espaço cada vez mais para outros tipos de abordagens de tratamento.
Infelizmente, o que vemos nos dias de hoje é em quase sua totalidade pessoas que procuram tais profissionais ( psiquiatras) e voltam com receituários de fármacos psico ativos, porque através de diagnósticos os dependentes encontram-se ansiosos, angustiados, deprimidos e tais medicamentos são a solução. Tais profissionais através destas medicações procuram resolver o problema imediato e de “forma mais fácil” . Sabemos que isto não ocorre em inúmeros casos, cada vez mais temos dependentes somando suas drogas de eleição a estas semi-licitas.
Eticamente falando, qual é o limite entre a intervenção do psiquiátrica e do psicologolo? Ou o momento que o profissional possa encaminhar para outro especialista, percebendo que o caso não se enquadra na sua área? Esta pergunta deve ser direcionada também a área da psicologia.
Uma nova ciência vem surgindo a filosofia clinica, e que pode colaborar de forma significativa na drogadição, acredito que a filosofia clinica tende a acender e vir a somar com a psicologia sendo colaboradora para o tratamento de dependentes.
Se analisarmos profundamente, iremos perceber que as Comunidade Terapêuticas e grupos de mutua ajuda tem como base a filosofia, pois uma nova reformulação de vida que nada mais é que uma implementação a uma filosofia de vida.