Anders Breivik - BELO, MATUTO E ATROZ
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Para os paradigmas de uma sociedade, Anders Breivik poderia ser considerado um rapaz aparentemente normal, dotado de características atrativas, como : bonito, cumpridor de seus deveres como cidadão íntegro, bem sucedido, logo, um jovem com futuro promissor, jamais haveria qualquer suspeita, isso até 22 de Julho.
Por trás de uma ilustre aparência cativante e virtuosa. Há um Anders Breivik que o mundo passou a conhecer, da maneira mais repugnante, dissimulada e trágica.
Ora, em qualquer lugar do mundo imaginaríamos tal atrocidade, mas na Noruega era algo quase inimaginável, por ser conhecida como um país tranquilo, liberal, justo, onde todos os cidadãos são tratados com respeito e preservação de sua dignidade.
Em sua mente, o que prevalecia era a carnificina memorável na qual dizimou 77 pessoas, entre atentados com bombas e tiros a queima roupa, na sua acepção xenófoba considerava este "ato" como ideal. Na apuração dos fatos, este ideal errôneo e falho, fantasiado por uma mente doentia.
Aos fatos que sucederam contradiz com suas alegações, quando diz que ama sua pátria, pois quem idolatra seu país, não mata seus compatriotas e não bombardeia o Palácio Real, onde está centralizada as grandes decisões de um ESTADO.
Marxista? Se acaso realmente fosse defensor dessa idéia filosófica, não teria matado tantos jovens que participavam de movimentos trabalhistas, que ali planejavam projetos sociais, visando o bem-comum.
Mal sabe Anders que seu perfil advém de Hitler, nazista, frio, calculista, cruel, sustentando com afinco a raça ariana, saxônica e cia limitada, impossibilitando a inserção de qualquer outra raça que venha interferir no padrão genético e característico de seu povo.
Anders Breivik, não é nada daquilo que se auto-descreve, suas habilidades e virtudes é de uma mente insana, habitada em achismos desnorteados, com alegações impróprias sem qualquer fundamento.
Uma mente torpe, assassina e perversa.