Numerologia: o significado dos números na Bíblia.

NUMEROLOGIA: O SIGNIFICADO DOS NÚMEROS NA BÍBLIA

“Destes mesmos dias fez Deus a uns grandes e sagrados e a outros pôs no número de dias comuns... ao homem também Deus distinguiu: a uns abençoou e exaltou; a outros santificou e tomou para si; e a outros amaldiçoou e humilhou, e expulsou-os, depois de tê-los separado ...

Considera assim todas as obras do Altíssimo.

E as acharás duas a duas, e uma oposta à outra”.

“A Lua em todas as suas revoluções, é a marca dos tempos e o sinal das épocas. Os dias de festa são determinados pela Lua ... É farol das milícias celestes; brilha gloriosamente no firmamento dos céus.”

(Eclesiásticos 33:8-15, 42:23-26, e 43:6, na Bíblia Vulgata).

“Dispuseste todas as coisas com medida, número e peso”

diz Agostinho.

Na Bíblia, dos cinco primeiros livros (Torá) um chama-se “Números”.

O livro da Cabala, que dá significados para os números, é muito prestigiado.

O esmero dos israelitas pelos números quase chegava a ser uma obsessão, ou havia uma razão para isso?

Chegaram ao ponto de eliminar numa "guerra fraticida" uma de suas tribos, a tribo dos belamitas, para não terem 13 tribos (na Bíblia, esta passagem é obscura, e muitos pensam que esta tribo eliminada era a dos benjamitas, mas isto não é correto [Jz 21:6]).

Leia o artigo "Israel teve 13 tribos".

Leia o artigo "666 é nome, a marca e o número da Besta".

Leia o artigo "Cometa Halley 7x77 e o significado do número 7"

Leia o artigo "144.000 israelitas que serão salvos".

Leia o artigo "Israel e seus significados"

Leia o artigo: "Números (o 4º livro da Bíblia)"

ANFICTIONIA

A sequência numérica 0, 3, 6, 12, 24 ... somando-se mais 4 corresponde a uma boa aproximação da distância dos planetas ao Sol (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter...), na Lei astronômica de Titius-Bode.

Estes 5 planetas eram conhecidos dos egípcios nos dias de Moisés (1523 - 1403 a.C.), e Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios (At 7:22).

Os números quantificam as observações astronômicas; e na Antiguidade estes números (numerologia) misturavam-se com a fantásia e o temor aos astros (astrologia).

Na Antiguidade o agrupamento de 6, 12, 18 e 24 patriarcas de um mesmo clã, em torno de um santuário, constituía-se na maioria das vezes, na formação e manutenção de um povo, tribo ou nação.

A estas alianças, os antigos gregos deram o nome de anfictionia, exemplo disso foi a aliança pilaico-délfica de Apolo, primeiramente constituída de 12, mais tarde de 24 membros.

Outra foi a aliança de 12 tribos jônicas em torno do Panionion, consagrada a Posêidon, na qual uma das tribos teve de ser expulsa para manter o número 12.

Também a dodecápole em Acaia, igualmente com um culto comum a Posêidon; e por fim, os 12 povos da Etrúria com o santuário de Voltumna junto ao lago Bolsen.

O reino de Argos nasceu com os netos de Abraão (diz "Santo" Agostinho em seu livro "A Cidade de Deus" baseado em historiadores de seu tempo), e Ínaco foi o seu primeiro rei, e foram geradas onze gerações depois dele, perfazendo, então, doze gerações do pai de Ínaco, a saber:

Ínaco, Foroneu, Apis, Argos, Criaso, Forbas, Jasão, Esteleneu, Tríopa, Danao, Micenas, Agamenon.

São enumerados doze descendentes de Adão, a partir da descendência de Sete até ao Dilúvio, que ficaram conhecidos como sendo os "filhos de Deus" (Gn 6:2).

(Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé, e Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé, que vieram a constituir, cada um, uma nova anfictionia).

Ismael, filho de Abraão e Hagar, gerou 12 filhos (1Cr 1:29-31).

Cinco foram os filhos de Sem, e com Sem, foi de seis a sua clã.

Jacó teve doze filhos e uma filha, Diná, que gerou a Bela, e Bela foi enumerado como filho de Benjamim, para que não houvesse 13 tribos de fato.

São estes que formaram as 12 tribos de Israel: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.

Naor, irmão de Abraão, teve doze filhos (oito com Milca, e quatro com Reumá, sua concubina (Gn 22:20-24).

Cam gerou quatro filhos, e Cuxe, seu primogênito gerou mais oito, de modo que, a clã de Cam era de doze filhos.

Dessa clã saiu Canaã, que gerou onze filhos, e com ele, a sua clã totalizava doze filhos (Gn 10).

A clã de Jerameel, primogênito de Hezrom (primogênito de Perez, filho de Judá) era de seis filhos e mais doze netos e bisnetos (1Cr 2:25-35).

Sesã só teve filhas, e de uma de suas filhas, dado por esposa a Jara, o egípcio, seu servo, que gerou Atai, e Atai gerou a Natã e mais onze gerações seguintes, que totalizaram doze gerações

(1Cr 2:36-41).

Os descendentes de Noé tiveram o cuidado para que as pessoas

muito importantes de seu povo, tivessem a quantidade de seis letras em seus nomes, como foi o caso de:

Kenáan (Canaã), Nachór (Naor), Térach (Terá), Charan (Harã), Abraão, Israel, Reuben (Rubem), Iossêf (José), Efráim, Betuel, Rachel (Raquel), Iehudá (Judá), Shimon (Simão), (Rebeca, Meléch (rei), Tsédec (casa da justiça), e Shalém (“o Deus de Shem” – Gn 9:26),

Deus mudou o nome de Abrão para Abraão (Gn 17:5)

e de Jacob para Israel “Gn 32:28” (em ambos, de 5 para 6 letras).

O nome real-sacerdotal de Shem (Sem), como sacerdote-rei, era Meléch-Tsédec (Melquisedeque), portanto duas vezes o seis, ou no total doze.

O próprio Shem foi chamado de Shalém (Salém) que é o nome original da cidade de Jerusalém (Sl 76:2); e no meio das letras do nome Shem acrescentou-se “al” (Deus, Senhor), e isto dá seis letras.

Nos dias de Moisés usar 8 letras ou 8 sons no nome se tornou mais usual, e isto estava ligado a influência de Vênus, desde os dias de Jacó.

Ler artigo já postado "Números (o 4º livro da Bíblia).

Segundo o ilustre exegeta Rabi Shelomo Yits'chaki (Rashi), as semelhanças etimológicas de algumas palavras no idioma de muitos povos da atualidade, levam a crer que existia uma só língua na construção da torre de Babel; quando então Deus confundiu a língua.

É mais sintomático esta semelhança nos idiomas latinos e semítico (antigo hebraico).

ABRAHAM, ABRAHÃO ou ABRAÃO ?

A redação judaica da Torá (Pentateuco bíblico) foi vocalizada (posta as letras vogais) pelos rabinos massoraítas no 7º século d.C. (pg XIII comentários sobre a Torá).

Até então, as palavras judaicas escritas na Torá eram constituídas só de letras consoantes, e o entendimento da escrita era fonético baseado na tradição da pronúncia.

ABRAÃO fonéticamente tem seis sons diferenciados: 5 expirados e um anasalado (gutural): A ... B ... R .. A ... HÃ ("a" gutural")... O

A NUMEROLOGIA INICIOU-SE COM MELQUISEDEQUE

Melquisedeque era o nome real e de sacerdote, de Sem.

(Gn 9:26 e 14:18).

Esta numerologia de Sem, visava anotar e ordenar os conhecimentos adquiridos das coisas manifestas de Deus (Rm 1:19-23, 1Co 1:18-22) porém, ela deturpou-se entre os ímpios, e passou a ser uma obsessão, mais uma de suas idolatrias (uma mania de números para tudo e para qualquer coisa, visando com isso, a serem adivinhos e prognosticadores de coisas por acontecer).

Todos os profetas hebreus conheciam e discerniam os acontecimentos (passados, presentes e futuros) das milícias celestes que Deus lhes dava a conhecer, pois, além do que sabiam pelas Escrituras Sagradas, tinham também, conhecimentos de astronomia; é o que depreendem-se de algumas passagens bíblicas

(Dt 13:1-3 , Is 42:21-23 e 47:10, Dn 2:48 , At 7:22 ).

O maior deles foi Isaías. Mas, estes conhecimentos adquiridos, vieram-lhe da soma de observações de muitos outros videntes-astrólogos antes dele, sendo que Melquisedeque foi o primeiro.

Estes conhecimentos, não conduziram estes videntes-astrólogos

hebreus à idolatria e superstições, porque lhes limitavam, nestas ciências, o temor de Deus.

A presença de Deus através de sua palavra nas Sagradas Escrituras, eram para estes profetas, o limite entre o verdadeiro conhecimento astronômico e a fantasia enlouquecedora dos ímpios (astrologia), como acontecia com os babilônios (Is 47:10-13).

Mas houve também falsos videntes (profetas) entre os hebreus, ao ponto de Zacarias proibir-lhes de profetizarem, sob pena de serem mortos pelos seus próprios pais (Zc 3 e 13).

Tanto o profeta Daniel, como João e o evangelista Lucas, disseram que no fim dos tempos, haveria, dos filhos de Deus, sábios que saberiam discernir e interpretar os acontecimentos desses dias finais

(Dn 12:9,10, At 2:17 Ap 13:18).

E estes discernimentos e interpretações se fazem em torno da Palavra de Deus contidas na Bíblia e de informações numéricas e astronômicas atuais e da Antiguidade, pois o nosso culto é racional (Rm 12:1,2), caso contrário é MISTICISMO... próprio dos pagãos.

Deus proibiu que o seu povo seguisse a videntes que anunciando um sinal ou prodígio, e mesmo se realizando tais profecias, levassem o seu povo a seguir outros deuses e conceitos, que não somente a Ele, pois, isto seria considerado rebeldia contra o Senhor (Dt 13:1-5).

Passados 3.458 anos desta proibição divina, o povo, em todo mundo, segue fanaticamente a Ciência e seus videntes, denominados cientistas, e são conduzidos a um ateísmo sem precedentes na História.

Deus não proibiu o dom de vidência (discernimento) no seu povo, se feito em torno de sua Palavra, pois, se fosse assim, não teria havido profetas em Israel, e nem entre os cristãos.

O próprio Moisés desejou que todo o povo do Senhor fosse constituído de profetas (Nm 11:25-29).

Melquisedeque (Sem) viveu seiscentos anos, e durante a sua vida viu, observou: sete passagens do cometa Halley; setenta e cinco ciclos octogonais de Vênus e Terra, 7200 luas novas e o nascimento do arco-iris.

Das observações astronômicas de Sem nutriram-se todos os povos, mas os ímpios corromperam e fizeram mau uso deste ensino.

Os magos vindos do Oriente (Babilônia ou Pérsia), seguindo a estrela de Jesus (Vênus) vieram a Belém para adorar ao menino Jesus.

Os magos tinham conhecimento destes ensinos astrológicos e numerológicos de Melquisedeque (Mt 2:2, Dn 1:20 2:48).

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NUMEROLOGIA NA BABILÔNIA

“Os muros da Babilônia tinham 360 furlongs de circunferência, tanto quantos dias tinha o ano” disse Ctesias.

O zodíaco dos babilônios dividia-se em 36 decans, sendo um

decan o espaço que o Sol percorria em relação às estrelas fixas

durante um período de dez dias.

No século 7º a.C. cinco dias foram acrescentados ao calendário, e eram tidos por aziagos (azarados) e o povo tinha deles um medo supersticioso.

Repetidas modificações no curso do Sol, através do firmamento

levaram os astrônomos da Babilônia a distinguir três rotas para

o Sol: o caminho de Anu, o de Enlil e o de Ea.

Assim como o Sol, os planetas em diferente épocas, percorreram esses caminhos.

Babilônia, quando foi reconstruída e aprimorada por Nabucodonosor II (605-562), tinha um quadrado perfeito de 96 km de perímetro, ou seja, 24 km de cada lado.

Isto dava uma circunferência de 360 furlongs (graus) ou 24 ângulos de 15 graus.

Babilônia era dividida em quadras com ângulos retos, onde

as ruas se cruzavam.

Seus 576 quilômetros quadrados (24x24 km), induz-nos a pensar que foi uma cidade replanejada em honra a Vênus, pois, o ano sinódico de Vênus era de 576 dias na circunferência, desprezados 8 dias, assim como a Terra era medida na circunferência em 360 dias e desprezados 5 dias, o que dá menos 1,39% em ambas as órbitas.

Etemenanki que significa “a casa da aliança do céu e da terra” era um templo que fora dedicado a Belo, anteriormente, e que Senaqueribe, o rei da Assíria, destruiu em 689 a.C., quando os assírios dominaram a Babilônia.

Os historiadores acham que esse templo era a torre de Babel da Bíblia, entretanto, esta torre foi destruída em 2.350 a.C.

Etemenanki era um portentoso templo de noventa metros de altura, com cinco quilômetros de perímetro; e no seu cimo, os sacerdotes-astrólogos observavam e cultuavam os astros.

Babilônia tinha dois palácios reais: um para o rei e outro para o deus Marduk (Júpiter), que tinham seis (6) e doze (12) quilômetros de circunferência respectivamente.

Possivelmente havia uma razão para isso: 6x12 = 72 que é

um oitavo de 576 dias.

72 dias era um tempo das oito mudanças de Vênus (estrela da Manhã, estrela da Tarde, etc.) em sua órbita sinódica.

Coincidência ou não, nos 40 anos em que a Terra se enredou na cauda de Vênus, 72 anciões foram os assistentes de Moisés:

70 que Moisés escolheu e mais dois pela generosidade do SENHOR (Nm 11:23-26).

“Nabu” (Vênus) era a filha e depois passou a ser a esposa de Marduk. De Nabu vem Nabopolassar e Nabucodonosor II, o nome dos reis reconstrutores de Babilônia.

Babilônia era juncada de templos. Havia templo para tudo que era deus, mas, o deus supremo deles era Marduk.

Etemananki tinha sete andares, e encima deles, o oitavo, era o sala de culto e observação dos astros.

Isto dá 72 dias para cada andar, totalizando 576 dias, e oito andares representam os oito anos da Terra (8x360=2880 dias) em que Vênus faz cinco circunvoluções em redor do Sol

(5x576=2880 dias).

Seus jardins suspenso, cujos terraços se elevavam um sobre o outro, eram regados pela elevação das águas do rio Eufrates, e sobre esse rio foi construída uma ponte de tamanho considerável, cujos pilares foram feitos de tijolos cozidos e revestidos de asfalto com pedra, e isso demonstra que seus construtores tinham uma alta tecnologia para aquela época.

Babilônia tinha 96 km de vala e 96 km de muralha (1/6 de 576). Suas ruas tinha 45 metros de largura (1/8 de 360 graus ou dias)

Antes de 722 a.C. quando o ano da Terra era de 360 dias e o ano sinódico de Vênus de 576 dias, e o mês lunar era de trinta dias exatos, tinha-se o seguinte resultado: 96 meses lunares era igual há 2880 dias, e 2880 era igual há oito anos terrestres.

(16 meses x 36 dias = 576 dias x 5 anos sinódico de Vênus =

2880 dias) = (10 meses x 36 dias = 360 dias x 8 anos da Terra = 2880 dias), onde 1/6 de 96 meses = 16 meses.

Embora o ano sinódico de Vênus passasse a ser de 584 dias

em 722, os povos do mundo continuaram a calcular esse ano em

576 dias até o fim do reinado de Nabucodonosor II em 562 a.C. e a medi-los numa circunferência de 360 graus, pois a Terra também havia passado de 360 para 365 dias; um aumento portanto, em ambos os casos, de 1,39% e que não afeta o resultado final.

O calendário romano até 723 a.C. era de 360 dias anuais, ou dez meses de trinta e seis dias (a contagem do mês era irregular, com meses maiores e menores).

Resquícios desse calendário ainda se vê no atual calendário Gregoriano (que vem do cal. Juliano), pois os meses setembro, outubro, novembro, dezembro, deveriam ser o sétimo, oitavo,

nono e décimo do ano, respectivamente, e não são mais.

Isto se deve a reforma do calendário feita por Numa Pompílio, que reinou em Roma, logo após Rômulo, e estabeleceu mais dois meses ao calendário anual (janeiro e fevereiro).

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NÚMEROS: O 4º LIVRO DA BÍBLIA

8 é o número de Vênus. Seus ciclos octogonais de 72 dias perfaziam 576 dias em seu antigo ano sinódico, nos dias de Moisés.

8 é o número de Jesus .

Nos quatro primeiros séculos da atual era, era mais usual o 888, que somados dão 24 e expressam a soma das 12 tribos de Israel com os 12 apóstolos, ou, os 24 anciões e seus 24 tronos que rodeiam o trono de Deus (Ap 4:4).

Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana, que também era o 8º dia depois do seu aniversário. E, se contado dias corridos, o 8º da semana.

Jesus nasceu seis dias antes da Páscoa do ano 13 a.C.

A Páscoa judaica é no 14º dia do primeiro mês do ano; portanto Jesus nasceu no 8º dia deste mês (ler artigo já postado “O nascimento de Jesus).

O Oitavo Dia Milenar se dará em 3023 (antes haverá o milênio, ou o Sétimo Milênio do Homem); e este Oitavo Dia será felicidade eterna para os eleitos e já não mais haverá TEMPO, tudo será ETERNO (Ler Cronologia Milenar já postado).

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UM CENSO E TRÊS CONTAGENS DISTINTAS

No Êxodo houve o censo, e nele, três contagens distintas:

1) a contagem dos primogênitos;

2) a contagem da tribo de Levi,

3) a contagem de todos os varões de todas as tribos, exceto a de Levi

“Todos os que foram contados dos levitas, contados por Moisés e Arão, por mandado do SENHOR, segundo as suas famílias, todo o homem de um mês para cima, foram 22.000”.

“Disse o SENHOR a Moisés: Conta todo o primogênito varão dos descendentes de Israel, cada um nominalmente, de um mês para cima, e para mim tomarás os levitas (eu sou o SENHOR) em lugar de todo primogênito dos filhos de Israel ...” (Nm 3:39-41).

Moisés fez o censo do seu povo e contou nominalmente 22.273 primogênitos entre o total de 603.550 israelitas.

Como 22.000 levitas foram retidos para si, pelo SENHOR e não foram computados neste todo, porque representariam 22.000 primogênitos de todas as tribos de Israel diante do Senhor Deus, então, ficaram excedendo nesta conta 273 primogênitos.

“Pelo resgate dos 273 primogênitos dos descendentes de Israel, que excedem o número dos levitas, tomarás por cabeça CINCO ciclos, segundo o siclo do santuário, os tomarás, a vinte geras o siclo.

E darás a Arão e a seus filhos o dinheiro com o qual são resgatados os que são demais entre eles...” (Nm 3:46-51).

Este resgate era uma espécie de compensação, que tornava estes resgatados uma soma a parte do todo, porém, não eram contados neste todo.

O Senhor Deus ficou para si com redondos 22.000 levitas, ou seja: 8 x 2750, ou 5 x 4400, ou 11 x 2000 .

O QUE REPRESENTAVA OS 273 PRIMOGÊNITOS EXCEDENTES ?

O antigo ano da Terra era de 360 dias e o ano sinódico de Vênus de 576. E o ano sideral de Vênus era de 225 dias. E dividindo-se o ano da Terra pelo ano sinódico ou sideral de Vênus dá um coeficiente de 1,6 .

22.000 é divisível por 8 (8 anos da Terra) e dá 2750, e também é divisível por 5 (5 anos sinódicos de Vênus) e dá 4400.

Portanto, 4400 dividido por 2750 dá este coeficiente de 1,6 . E estas cifras, bem como a representação destas cifras, ou seja: os 22.000 levitas eram do SENHOR.

273 excedia esta contagem, e também excedia a contagem e distribuição das 11 tribos nos acampamentos (arraiais), como expomos abaixo.

11 É UM NÚMERO CABALÍSTICO

Em 264 anos há 24 ciclos solares de 11 anos (inexatos hoje).

Em 240 anos havia dois trânsitos de Vênus (em 120 anos um trânsito e em 480 anos 4 trânsitos, como se depreendem de - Gn 6:3 e 1Rs 6:1).

Portanto, 24 ciclos do Sol eram concluídos 24 anos após os dois trânsitos de Vênus. Estes ciclos solares são fundamentais na regulagem do clima terrestre.

Qualquer quantidade multiplicada por 11 dá 10 vezes mais que esta quantidade (se multiplicada por 10 dá somente nove).

11 era na Antiguidade o número da fartura, da riqueza.

Todas as onze unidades do 11 somadas dão 66 (fartura tolerável de dez vezes mais).

Todas as 36 unidades do número 36 somadas dão 666 (opulência, avareza, fartura bestial de 110 vezes, ou 6x111, conforme o que foi feito pelo rei Salomão, e está se verificando agora no final dos tempos - 1Rs 10:14 e 12:4 e Ap 13:18).

A décima parte do antigo ano de 360 dias era 36.

Esta é uma parte que não nos pertence.

Podemos fazer desta parte (36) o mal ou o bem:

Se a retemos para nós, fazemos o mal, pois retemos o que não é nosso; se a damos para a Casa de Deus (no que se refere aos cristãos) ou distribuímos para os pobres (no que se refere aos não cristãos), fazemos o bem.

As onze tribos recenseadas (a de Levi não foi contada, e Efraim/Manasses formavam uma só tribo) totalizaram 603.550 + 273 que foram resgatados e contados fora deste total.

Sendo assim, dividindo-se este total foi de 603.823 por 11, daria 54.893 israelitas para cada uma das 11 tribos.

Se incluso neste total mais a tribo de Levi (que foi retida para si, pelo SENHOR) teria-se o total de 625.823 que dividido por 12 tribos daria uma quantia fracionada, e se se admitindo que houvesse 13 tribos, também daria uma quantia fracionada.

Mas, se se dividir 625.823 por 11 teremos um resultado redondo, ou seja 56.893 para cada uma das 11 tribos.

Porém, esta cifra 11 não condiz com a quantidade dos 12 filhos de Jacó, e também não era uma quantia propícia para uma clã (6, 12, 18 ou 24 patriarcas) .

Entretanto, se se diminui 22.000 deste total maior, e se estes 273 for somado aos 603.550 recenseados teremos 603823 que divididos por 11 dá 54.893 para cada uma das 11 tribos.

Os 22.000 levitas constituíram-se na 12ª tribo de Israel e também eram divisíveis por 11.

E em média, houve 2000 primogênitos para cada uma destas 11 tribos, totalizando 22.000 primogênitos.

273 PRIMOGÊNITOS EXCEDENTES, MAS REPRESENTATIVOS

Se contarmos a tribo de Levi, e não dividirmos em duas meias tribos (Efraim e Manassés) a tribo de José, teremos 13 tribos.

O certo é que a tribo de Levi não foi contada, mas, a Bíblia diz que uma tribo foi eliminada (Jz 21.6).

No artigo “Israel teve 13 tribos” explicamos isto com mais minúcias . E então, ainda que não se conte a tribo de Levi no rateio, ainda assim, com essa “tribo eliminada” haveria 13 tribos.

Dividindo-se 273 por 13 tribos iremos encontrar 21 primogênitos por cada uma destas tribos.

Deve-se levar em conta que na Antiguidade não havia frações decimais, e a contagem sempre era redonda (números inteiros).

Além disto, o número 13 era azíago (azarado).

Esta 12ª tribo de Israel (não computando a de Levi), apesar de sua existência, nunca foi contada; e 113 anos depois, em 1330 a.C., os israelitas trataram de eliminá-la do seu meio (Jz 21:6).

"... tomarás por cabeça cinco ciclos ... Dos primogênitos dos descendentes de Israel, Moisés tomou o dinheiro, 1365 siclos, segundo o siclo do santuário" (Nm 3:46-51).

1365 só é divisível por 5, 273 e por 13,

1365 não é divisível por 11 e nem por 12.

1365 divididos por 13 = 105 siclos por cada tribo

105 siclos divididos por 21 é igual a 5 siclos por primogênito.

21 primogênitos multiplicado por 13 tribos é igual a 273

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Um ciclo octogonal de Vênus (com OITO anos terrestres) correspondia a CINCO anos sinódicos de 576 dias = 2880 dias. E isto multiplicado por 50 anos, ano do Jubileu, elaborado por Moisés, dava 144.000 dias.

A CONTAGEM DAS TRIBOS

* todas as tribos aram divisíveis por 5, dai a razão do resgate de 5 siclos por cabeça; mas 5 também são as 5 órbitas sinódicas de Vênus num ciclo octogonal.

1. da tribo de Ruben = 46.500 ou 5 x 9300 varões

2. da tribo de Simeão = 59.300 ou 5 x 11860 varões

3. da tribo de Gade = 45.650 ou 5 x 9130 varões, ou 11 x 4150

4. da tribo de Judá = 74.600 ou 5 x 14920, ou 8 x 9325 varões

5. da tribo de Issacar = 54.400 ou 5 x 10880, ou 8 x 6800 varões

6. da tribo de Zebulom = 57.400 ou 5 x 11480, ou 8 x 7175 varões

7. meia tribo de Efraim = 40.500 ou 5 x 8100

* meia tribo de Manassés = 32.200 ou 5 x 6440, ou 8 x 4025 varões

8. tribo de Benjamim = 35.400 ou 5 x 7080, ou 8 x 4425 varões

9. da tribo de Dã ..... = 62.700 ou 512540, ou 11 x 5700

10. da tribo de Aser .... = 41.500 ou 5 x 8300 varões

11. da tribo de Naftali = 53.400 ou 5 x 10680, ou 8 x 6675 varões

* Manasses era uma meia-tribo (Nm 1:10, 32:33) e com a meia-tribo de Efraim formava uma tribo única, do qual José foi patriarca.

A ORDEM DAS TRIBOS NO ACAMPAMENTO

Como se constata acima, 6 tribos, numa divisão dos totais de seus varões por 8, termina em quantias fracionadas.

É criado então (Nm 2), como solução deste fracionamento, um reagrupamento maior que obedece dois padrões:

1) Agrupamento das tribos que são divisíveis por 8.

2) Agrupamento das tribos que são divisíveis por 5.

* Vênus e Terra se encontravam a cada 8 anos terrestres ou 5 anos sinódicos de Vênus.

No oriente (leste) acamparam-se juntas, uma ao lado da outra, as tribos de Judá, de Issacar e de Zebulom e formaram o arraial de Judá, e a soma destas três tribos deu 186.400 que é divisível por 8 e dá 23.300, e também é divisível por 5 e dá 37280.

No sul acamparam-se juntas, uma ao lado da outra, as tribos de Rúben, a de Simeão e a de Gade e formaram o arraial de Rúben, e a soma destas três tribos deu 151.450 que é divisível por 5 e dá 30.290.

No ocidente (oeste) acamparam-se juntas, uma ao lado da outra, a meia tribos de Efraim, a meia tribo de Manassés e a tribo de Benjamim (descendentes de Raquel e Jacó), e a soma destas duas tribos deu 108.100 que é divisível por 5 e dá 21.620.

No norte acamparam-se juntas, uma ao lado da outra, as tribos de Dã, a de Aser e a de Naftali, e a soma destas três tribos deu 157.600 que é divisível por 8 e dá 19.700, e também por 5 e dá 31.520.

Percebe-se que a disposição destes quatro arraiais orienta-se no sentido dos quatro pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste).

Os dois arraiais que só são divisíveis por 5 (ou 5 anos sinódicos de Vênus), o de Efraim/Manassés/Benjamim no ocidente (oeste), e o de Rúben ao sul significam o sentido da órbita de Vênus; e os arraes de Judá ao oriente (leste) e a de Dã ao norte são divisíveis por 8 (ou 8 anos terrestres) e por 5, e significavam, evidentemente a Terra, estacionada aguardando este deslocamento de Vênus (considere-se que imaginava-se que todos os astros orbitavam em torno da Terra).

Este deslocamento é enfaticamente mencionado no livro de Joel, onde o poderoso exército do Senhor (os destroços de Seth) tem a sua vanguarda para o mar oriental (golfo Pérsico, oeste), e a sua retaguarda para o mar ocidental (mar mediterrâneo, oeste), (Jl 2:20).

Vênus atualmente tem o sentido de sua órbita ao contrário, vindo do leste para o oeste (no mesmo sentido do sol).

Nos dias de Moisés o sol nascia no oeste (ler artigo já postado "O sol nasceu no oeste").

O SENTIDO DA MARCHA DE ISRAEL PELO SINAI

No primeiro dia do segundo mês do segundo ano da saída dos hebreus do Egito, estando eles acampados junto ao monte Sinai, eles estavam cercados pela mar Vermelho a oeste e ao sul, e o golfo de Acaba ao leste.

Na marcha que vieram a empreender logo a seguir, só lhes restava seguir no sentido norte, segundo os pontos cardeais que temos hoje.

Porém, se fizeram esta marcha, obedecendo os pontos cardeais de hoje, então os seus arraiais (quatro estandartes) teriam se embolado, ou teriam se afogado no golfo de Ácaba, pois, segundo Moisés, os arraiais teriam que marchar assim:

1) Arraial de Judá, postado no leste, com 186.000 varões, seria o primeiro a marchar.

2) Arraial de Rúben, postado no sul, com 151.450 varões, seria o segundo a marchar.

3) Arraial de Efraim, postado no oeste, com 108.100 varões, seria o terceiro a marchar.

4) Arraial de Dã, postado no norte, com 157.600 varões, seria o último a marchar (*isto, obedecendo os pontos cardeais de hoje, seria irracional, pois, estando Dã no norte, eles deveriam ser os primeiros a marchar).

Simplificando: Canaã, hoje, fica ao norte do monte Sinai; portanto o arraial de Judá, que marchava primeiro (vanguarda) teria que estar ao norte, e o arraial de Dã ao sul.

Os "escribas cristãos", que há 60 anos, e por conta própria "corrigiram" alterando o antigo sentido do Sol, que a Bíblia relatava que nascia no oeste (Nm 2:3 , 34:15 e Js 19:12), esqueceram de inverter este também.

Eis ai, outra prova contundente, de que o sol, nos dias do Êxodo, nascia no oeste, ou mais precisamente no sudeste. Marchando neste sentido, os arraias não se embolariam e nem entrariam mar adentro, no golfo de Acaba.

O arraial de Judá e de Rúben pontearam a marcha, e a de Efraim e de Dã ficaram na retaguarda. E todos os quatro arraias marcharam enviesado.

MOISÉS MUDA O NOME DE OSÉIAS

Oséias, filho de Num, teve o seu nome mudado de Oshêa (5 letras) para Iehoshúa (8 letras).

Em português é traduzido por Josué (Nm 13:16).

Nos dias de Moisés usar 8 letras ou 8 sons no nome se tornou mais usual, e isto estava ligado a influência de Vênus, desde os dias de Jacó.

Eis alguns:

Nach ´shon (Naassom), Aminadab (Aminadabe),

Issachar (Issacar), Elishamá (Elisama), Biniamin (Benjamim),

Achiézer ((Aiéser), Eliassaf (Eliasafe) (Nm 1:7-14).

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Darci Ubirajara
Enviado por Darci Ubirajara em 29/07/2011
Reeditado em 06/09/2018
Código do texto: T3126469
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