Haja Santa Paciência!
Haja santa paciência! Cotidianamente há de se perder a conta de quantas vezes essas três palavrinhas passam por nossas cabeças... Como por exemplo, ao ter de resolver algum problema no banco, no Detran, ou em qualquer outro lugar que o serviço público deixe a desejar. Ou quando se compra via internet esperando comodidade e se tem dor de cabeça no lugar. Imaginem só, a pessoa pede livros em preços promocionais, com frete gratuito, paga em dia, já passa pela ansiedade mordaz que lhe assombra enquanto o pedido não chega e, pasmem, quando enfim o produto chega, ele vem num sedex endereçado a Brasília, mas contendo o produto de um outro cliente de Fortaleza. Bem, essa pessoa sou eu, e no mesmo dia que constatei o erro, liguei para a central de atendimento, porque nada de se conseguir acessar um e-mail para não gastar interurbano.... Bem, aí começa o imbróglio, ou se o leitor preferir, a novela mexicana! Fica aquela enrolação, aquelas respostas formais só para constar que se respondeu porque esclarecer mesmo que é bom, passou longe, e ainda a pessoa tem de ligar e literalmente encher o saco, para se fazer ouvir e atender. E nesse imbróglio já se vai, quase um mês. Aí, haja paciência, porque por mais que o consumidor faça barulho, as respostas são sempre formais, vazias e retardatárias... Quem aposta que se fosse o contrário, a pessoa - cliente, devendo algo a empresa, que esta já não estaria infernizando-a? Agora, a empresa já tendo sido paga, haja paciência ou disposição para acionar a justiça - PROCON - e tudo o mais... Mas, cidadãos de bem, façam-se ouvir, por exemplo, eu tive problemas com a Saraiva.com - e falo mesmo - mas não me fiz de rogada, em demorando a ser atendida, fiz escarcéu na loja física da Saraiva para me fazer ouvir e agilizar o atendimento. Publiquei críticas no site: www.reclameaqui.com.br e, coincidentemente, ou não, num instantinho me retornaram tentando contornar o problema. Não foi bem o que eu esperava, mas pelo menos - e não é mais que obrigação da empresa - terei meu dinheiro de volta. Apesar de que a empresa deveria, depois de tamanho aborrecimento e dor de cabeça, conforme disse-me uma amiga, me devolver o dinheiro e ainda assim me dar meu produto, gratuitamente mesmo, como forma de retratação perante o cliente. Contudo, estamos no Brasil né? Onde o costume é lei não pegar, onde nem todos exigem seus direitos, eu mesma, deveria ter ido logo no PROCON. No mais, Julho, mês do meu aniversário, mês de férias.... Vamos driblar o friozinho e aproveitar!