DESEJO E VONTADE

O primeiro problema do ser humano é o desejo! É por vezes, atirado ao descaso a razão, fazendo por um ato irresponsável de querer, entrada ao descabido entojo de vida, desnudado de vontade inteligente e ponderação ao escolher o que se mostra como certo a vida de desfrute ao prazer. O desejo, arraigado nas entranhas das emoções, quando por um ato irresponsável, faz da pura vitalidade um motim no interior do indivíduo que o vivencia, para estampar o seu realizar ao custo de sua cobiça. São nos desejos da carne quando fora de controle, que repousam o deprimente estado vencido da vontade humana. Não há querer que controle a emoção vencida pelo ímpeto poder avassalador do desejo da carne, se não for por uma vontade inteligente, que determine a sua substituição por um algo melhor. Esta vontade, o tanto que determina ao indivíduo a repressão aos desejos descabidos, faz a ponte ao querer ocupá-lo em sua forma exata pelo gosto do prazer. A vontade impensada, promotora ao gosto do prazer é desproveria a regra do bem viver. O gosto do prazer não é o simples realizar um desejo, mas a elevação do cumprimento do desejo como motivo de seu direito em saciá-lo. O desejo se faz presente à carne! A vontade se faz determinante pela razão! Quando a mente diz ao corpo o que lhe pertence e o que se faz necessário cumprir ao gosto do prazer, tira da prova o que é certo e, ou errado por fazer. Então, cabe a mente determinar o certo e o errado no cumprimento do desejo ao gosto do prazer. Quando a mente aplica uma ação de querer por uma vontade inteligente, faz do desejo um objeto controlado em meio as emoções do corpo. O desejo, primeiro problema do ser humano, tem como solução a vontade inteligente, agente da razão, que controla as emoções. Uma Vontade inteligente coloca o indivíduo sobre os desejos; um indivíduo dominante dos seus desejos, fazendo-o escolher não somente o melhor para o seu prazer, mas também o certo no gosto do prazer.

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