A ARTE DA LIDERANÇA

Estamos vivendo numa sociedade moderna, onde as pessoas, ou pelo menos grande parte delas estão buscando informações e inteirações a respeito de seus direitos.

A era Tylorista, onde as pessoas eram vistas como sendo uma peça da engrenagem da máquina, já não existe, as pessoas agora são vistas como algo de valor, como colaboradores e não apenas como simples operários. As organizações na sua grande maioria têm cada vez mais valorizado seu capital humano, pois sabem que apesar do avanço tecnológico, ainda assim, há uma grande necessidade de trabalhar em parceria com os colaboradores. Por isso, as grandes empresas têm se preocupado e investido na capacitação de seus líderes e gestores. Elas sabem muito bem, pois as pesquisas têm comprovado que funcionários motivados e satisfeitos, produzem bem e com qualidade, ao contrário, além de não produzirem bem, passam a gerar prejuízos financeiros para a organização, refletindo também na relação e satisfação do cliente externo.

Apesar da evolução, ainda há grande apatia entre lideranças e colaboradores. Muitos líderes ainda não estão preparados para administrarem uma grande variedade de personalidades, ou melhor, não estão preparados para lidarem com pessoas. Há um refrão de uma música que diz: “não se iluda, pois nada muda se você não mudar”. Moldar pessoas, requer muita flexibilidade. Talvez quando começarmos a moldar-nos, então conseguiremos moldar os outros. No entanto, o mais importante não é transformar as pessoas naquilo que queremos que elas sejam – o mérito está em saber conciliar diferenças, transformando-as em convivências harmoniosas. Conflitos sempre irão existir, pois faz parte do processo e até contribui para o amadurecimento do grupo, porém, uma boa convivência, depende muito de quem está na liderança. Vale lembrar que, o bom desempenho do processo produtivo é de inteira responsabilidade do líder.

Qual o perfil ideal de um líder? Autocrático ou democrático? Bem, depende muito da individualidade de cada um e das necessidades existentes no ambiente. É sabido que um líder democrático consegue melhores resultados e aprovações por parte dos liderados. Porém, há momentos que é necessário incorporar o estilo autocrático para por as coisas no devido lugar. O líder deve ter a percepção para identificar as habilidades e competências, também às deficiências de cada colaborador. Desta forma, ele conseguirá explorá-las com êxito e usá-las no momento oportuno, para o crescimento mútuo.

Liderar é uma arte. Nem todo mundo é artista, no entanto, pode aprender se assim quiser tornar-se um líder.

Josildo S. Neves