SOCIEDADE EM PRISÃO
SOCIEDADE EM PRISÃO
A humanidade está se consolidando por homens que erram, fruto de grupos sociais com distorções de valores religiosos, influentes a construção de novas normas morais pela força do seu poder de dominação, para a liberdade ao que é proibido, como proibição ao que se faz com liberdade disciplinada pela justiça Divina.
Vivemos numa sociedade que por vezes é mergulhada num sentimento egoísta e insensível. O crime e a euforia são parceiros do descaso e do desequilíbrio, com agravamento a família em seu estado de conservação e desenvolvimento do individuo, enquanto sob a sua guarda. Essa família se sente inoperante diante das ameaças a continuidade de sua existência por elementos nocivos, que entram sorrateiramente em suas casas e causam no decorrer do tempo, danos muitas vezes irreparáveis. Um questionamento pode nos levar a uma reflexão diante do que vivemos como sociedade: Como indivíduos de um grupo social temos sido detentos em cárceres privados as armadilhas de criminosos encobertos por sombras do passado e desordens do presente? Temos nos deixado ser atraídos e enganados por Indivíduos da sociedade, de aparência nobre, de fala macia e bem vestido, mas que espreita sua vítima com intenção á sua destruição do seu modo de vida? Percebemos que, sejam de pele macia ou enrugada, de cor igual ou diferente a nossa, cabelos brancos, loiros, pretos, diversos em suas cores, pobre sem tostão ou de carteira na mão, políticos, religiosos, artistas, senhores de tradição, ou não, será que percebemos que o quanto por alguns deles estamos rendidos? O indivíduo da sociedade faz do outro o seu objeto de interesse pessoal; a sua maior vítima é o outro que vive em sociedade. De coração amargo, força de atração e poder de dominação, fazem o crime, comercializam as drogas, roubam com armas na mão ou, apenas com sua força da palavra quando se expressão do que de seus pensamentos quando articulam o mal. Até quando? Quantas vezes mais nossas crianças serão abusadas por criminosos de calças na mão? Quantas vezes mais nossos filhos e pais serão mortos por motoristas beberrões? Quantas vezes mais em nossas casas ou nas esquinas seremos nós surpreendidos por elementos que tiram todo o nosso tostão? Estamos acuados pelo medo ao desconhecido e pela dor do acontecido. Eu espero... Não! Não devo apenas esperar, pois neste caso é uma sentença de neutralidade a uma possível atitude de quem possui autoridade. Na verdade todos nós devemos fazer acontecer à ação desejada através da arte que de Deus recebemos: A capacidade de indagar, de questionar e refletir sobre as coisas em busca da construção de soluções. Precisamos fazer da voz mais do que um clamor com expressão de pranto, pois é preciso torná-la um instrumento de discussão a problemática da violência; fazer dela o alvo das atenções em meio ao silencio dos inertes senhores políticos quando discutem e nada fazem, conhecem do erro, mas não o reprovam em suas atitudes, ganham o que nos falta e gastam do que não lhes pertencem; precisamos fazer da voz um grito de alerta ao que se apresentar como inoperante meio de justiça da lei em sua construção arcaica; fazer da voz uma tábua de salvação aos acuados cidadãos agredidos. Precisamos com veemência criticar a inoperância dos que fazem a lei por interesses próprios; criticar aos abusivos do poder da guarda aos indivíduos na sociedade, e ao vendido que por descaso torna-se um agredido calado. Precisamos encerrar o crime em cárceres prisões, ao em vês de acuar o cidadão, entalados em suas casas de portas fechadas, carros apressados, voz desarticulada, vivendo a cada dia o medo de serem a próxima vitima. Nossa voz deve ser usada em defesa da verdade e promoção da justiça, provocando o interesse dos senhores políticos a construção de caminhos legais para a punição e inibição da criminalidade. Nós devemos fazer da arte de discussão um canal a reflexão com razão, em meio aos experimentos da vida, com fins a aplicação de normas de valores para resgate a paz e a justiça. Precisamos dizer com voz de conhecimento pensado e repensado, que necessitamos de normas que devolvam a sociedade o direito de ir e vir por caminhos da vida; normas que promovam o prazer de viver e conviver a comunhão do seu habitar, e solidifiquem a felicidade, tornando-a um estado de vida em seu bem estar, para que, como indivíduos em sociedade, nós possamos desfrutar da continuidade dos dias da família, sem a preocupação com o impedimento de algum tipo de ação criminosa dos indivíduos nocivos e impunes em sua maldade. Que Deus ilumine a todos nós a busca desta solução!
Reverendo Ricardo Davis Duarte
Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
Professor de Filosofia no ISES / Salgueiro - PE