NATAL,NATAL!
NATAL, NATAL!
Natal, natal, natal!
É o que mais eu escuto dizer
A cidade tão movimentada
Quase não da para se mexer,
Todo mundo comprando presentes
Até quem não da quer receber!
Eu fico intrigado com isto
Não consigo me convencer
Analisa com calma comigo
O que eu penso já vou te dizer
Se o presente é para o aniversariante!
Porque tenho que dar para você?
Outra coisa que não me convence
Por favor, não me leve a mal
Quando vejo a cidade enfeitada
Fico então perguntando: afinal?
Porque não, dia dos comerciantes
Se Jesus não é o tema central?
Cada vez mais implementado
E também mais distante do real
A ganância sufocou a tal ponto
Que sumiram com o original!
Continuo batendo na tecla
Esta festa, para mim é banal!
Outra coisa me tira do sério
Sinto amargo bem mais que o fel
É um velho barbado e gorducho
Você já sabe, é o papai Noel
Este velho atrai as crianças
Porem nunca aponta para o céu!
Este fato é até engraçado
Numa loja isto aconteceu
Vendo tanta euforia do povo
Confesso-te que me comoveu
Deve ser alguém muito fervoroso!
Apaixonado pelo filho de Deus
Procurei saber isto do dono
Simplesmente ele me disse: sou ateu.
Engoli tudo aquilo em seco
No assunto nem mais quis falar
Esta sena fugiu dos limites
Encontra-se em todo lugar
A cidade to iluminada
Mais a treva não vai dissipar
Só com Jesus que é o sol da justiça
Para quem deixá-lo reinar!
Outra coisa muito lamentável
Isto ninguém jamais vai saber
Quando foi que nasceu Jesus cristo?
Ninguém sabe, e eu digo por quê.
E que no dia fecharam as portas
E a chave era o tal do dinheiro
Maria e José eram pobres
Foram vistos como forasteiros
Agraciados foram os animais
O menino eles viram primeiro
Os anjos cantando nas alturas
Os pastores dobrando os seus joelhos
Ofertando-lhe mirras e incensos
Sem a mídia nem os intereceiros
La não tinha o tal chocolate!
Muito menos o pé de pinheiro.
DI Castro