VOCÊ SABIA?

VOCÊ SABIA?

“Teus olhos viam as minhas ações e eram todas escritas no teu livro. Os meus dias já estavam anotados antes mesmo que chegasse primeiro”.

“Há aqueles que se bastam com o grão de mostarda e aqueles que necessitam do Cosmos. Há aqueles que crêem sem saber e aqueles que sentem a necessidade de saber para poder crer”.

Muitos serem humanos se encontram numa faixa evolutiva em que se contentam com pouco e não vão, além disso. Fecham os olhos, ignorando as conquistas do pensamento baseado na razão. Podemos inserir neste rol pessoas que se aproveitam da boa vontade de outrem para criticá-los, afirmar que nada sabem que realmente suas afirmações são contraditórias e desprovidas da verdade. Acham-se no direito de julgar seus irmãos como se fossem donos da verdade.

Nós da Doutrina Espírita somos atacados, criticados, enlameados, escorraçados, discriminados, como se não fossemos cristãos.

Aceitamos a palingenesia e sua relação com a Doutrina Cristã. Essa nomenclatura conhecida no Oriente, milênios antes da vinda de Jesus Cristo. Outras religiões já aceitavam como ponto certo e indiscutível: Os Vedas, a Bhagavad Gita, os Upanichades, a doutrina de Buda, Zaratustra, os escritos do antigo Egito, a pregação filosófica na Antiga Grécia, a Cabala e inúmeras fontes históricas que relatam fatos relacionados à reencarnação como preceito líquido e certo.

A ciência através de um grande pesquisador americano “Yan Stevenson”, não espírita comprovou através de mais de trinta anos de estudos dois mil setecentos e noventa casos de reencarnação.

Os próprios Judeus na época de Jesus já admitiam o retorno do Espírito à matéria, sem saberem com real precisão como se dava este processo. A doutrina secreta dos Hebreus, a Cabala, apresenta-se postulada a doutrina da palingenesia: “Acredita-se na existência do Ser evoluindo eternamente sob formas diversas”. Esta passagem bíblica em que Jesus fala a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não poderá ver o reino de deus” (João 3:3).

Uma modificação interior, verdadeira, precisa se exteriorizar por meio de atitudes e obras espontâneas para o bem. “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4).

“Qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode acaso semelhante fé salvá-lo? (Tiago 2:14)”.Em verdade, em verdade te digo: Quem não nasceu da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus “(João 3:5)”.

Já citações que merecem explicações, principalmente quando nossos irmãos falam sobre o Espírito Santo; é preciso afirmar ou explicar algo: 1- No grego, não há artigo definido antes das palavras água e espírito, denotando claramente que “nascer de água” (em água) e “nascer de Espírito” (pela reencarnação do Espírito), a outra, que no mesmo grego certo seria um Espírito Santo e não o Espírito Santo, para nós é um Espírito Superior. Na Cabala, doutrina secreta dos judeus, citada anteriormente neste artigo, a água era considerada a matéria primordial, o elemento fluidificador (Cristianismo e Espiritismo).

Há outras citações que se fôssemos enumerá-las teríamos com certeza que montar uma enciclopédia, porém para encerrar queria afirmar ou frisar que no Concílio de Trento convencionou-se o seguinte: “Se alguém não renascer da água e do Espírito Santo, seja anátema”. “Já os protestantes não abrem mão do dogma de que” nascer do Espírito “é seguir nova vida com o Cristo Jesus em apenas uma existência”. Quanta ingenuidade “My God”.

(ANTONIO PAIVA RODRIGUES/MEMBRO DA ACI E ALOMERCE).

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 26/11/2006
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