O RELIGIOSO E SEU ANDAR

O RELIGIOSO E SEU ANDAR

Queremos pensar com vocês, sobre o caminhar na vida dos que buscam uma relação com Deus, e para isso, faço referencia ao texto em Efésios capitulo 05, versículos de 15 a 21. É necessário frisar que a vida religiosa não deve ser construída imediatamente a decisão de adotá-la como principio a si, através de uma conduta por um modelo pré-fabricado por algum tipo de instituição religiosa. Na verdade, a existência é, em sua relação com o mundo, uma gama de experiências de solicitude a adaptação em seu modo e mudanças das tais coisas bem como de si próprio, mas quando na vida religiosa, as Escrituras Sagradas são como referencial ao modo em ser e determinante a mudança de si. Ser religioso é antes de tudo procurar dentro de si e para o outro o modo e a mudança que melhor venha servir a uma boa convivência, orientada pela moral bíblica. Este modo e esta mudança devem acontecer a priori, a relação que o sujeito da religião tem com a Pessoa de Deus; seqüencialmente, a tudo que envolve a Deus e este sujeito na sua adoração, obediência e serviço; e, finalmente, ao seu próximo, como parte sua na existência. O texto na epistola citada em seu primeiro versículo, visa alertar o leitor, não somente uma necessidade, mas a uma obrigação em “Fazer uma reflexão de vida”, pois o andar pela vida faz do seu modo uma atração das atenções do outro em no que se faz necessário mudar ou permanecer. Quando o apostolo Paulo diz que devemos observar de maneira prudente o nosso “andar”, estimula a atenção dos leitores a que não sejam como meninos sem senso algum sobre o que significa responsabilidade ou, indivíduos desprovidos de algum tipo de conhecimento sobre o modo de vida própria a religião. Ao estimular-nos, ele faz uma observação a que possamos promover a “Administração do tempo que nos resta”. Numa analise do texto apresentado podemos formular a idéia de que Paulo não fala do tempo que é ou mesmo do que deixou de ser, mas ao que sobra em meio aos dias difíceis da vida. Ele diz que “os dias são maus”, então, não podemos desperdiçá-los, mas usar de regras que lhe administrem ao ponto de trazer proveito do modo de existir ao que se faz necessário as suas mudanças. O saber administrar o tempo é um facilitador ao sujeito religioso quanto ao entender o fator imperativo para a vida, na ordem do “Descubra os desígnios de Deus”. A insensatez jamais facilitará o entendimento da razão humana à compreensão do que significa existir de um modo coerente com os ensinamentos das Escrituras Sagradas, eis o motivo de sua exigência, “não sejais insensatos”. Todo o modo de ser religioso e sua mudança são a partir do que está na Bíblia e do que o sujeito entende dela para si como princípio. Quando o sujeito religioso descobre a verdade contida na Bíblia, e lhe aplica como desígnio de Deus, deve fazê-lo com o cuidado de não ferir a existência do outro por seu modo de ser e decisão de mudança. Mudar pelo que se entende nas Escrituras não descaracteriza o que o sujeito é, mas faz dele em no que ele é um alguém dotado de um modo de vida melhor ao seu bem, sem conseqüência danosa ao outro em seu próprio modo ao seu bem próprio. O entender as Escrituras traz para si uma mudança a sua vida de bem a existência em relação a si de si, com as coisas. O entendê-la é motivo a sua paz interior e aceitação do “Espírito Santo como prazer maior”. Quando o Espírito de Deus veio para estar como Consolador para o individuo da religião, Ele passou a habitar em neste individuo de forma a inserir o fruto que se refere a Bíblia, em Gálatas, capítulo 05 e versículo 22 e 23. É interessante ressaltar que não são frutos, mas o fruto, como nós podemos ler no texto citado, e que há uma ordem na sua apresentação, como vemos: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Observem ainda, que o versículo 23 diz que contra a ação do Espírito na vida do sujeito religioso, o tal sujeito detentor deste fruto, não está sob o terror de algum tipo de lei. Evidentemente que ele se refere a condenação da lei ao individuo, que por causa do seu mau cometido a si e ao outro, em seu delito e pecado, não trouxe a mudança necessária ao seu modo de vida, mas contrariou ao que o Espírito propõe a ele para a sua vida. Ninguém é obrigado a se deixar dominar pelo Espírito, mas o Espírito não tem obrigação com quem não se deixa dominar por Ele. O sujeito religioso deve ter o seu maior prazer em viver o fruto do Espírito, em seguir o modo de vida proposto por Ele. Quando este modo de vida for percebido e aplicado, a mudança interior do sujeito religioso, sendo uma constância, o fará refletir sobre a “Ação de louvor a Deus”. A religião necessária não é aquela que se impõe pelas ordenanças humanas, mas a que se faz presente com motivo de louvor a Deus. O verdadeiro indivíduo da religião, mais do que um desfruto de benefícios, faz parte de toda uma promoção de bens ao outro pela sua veracidade no louvor a Deus. O louvor que flui do interior deste indivíduo faz da sua intenção a demonstração da liberdade em no ser o que se tem de belo na alma, maior do que qualquer mau que porventura lhe apareça ao dia, dia. O louvor vivenciado pelo sujeito religioso faz parte de um profundo “Sentimento de gratidão”. Ser grato por uma atitude de louvor, não priva o individuo da religião, de ser um alguém feliz. Pelo contrário, já que sua felicidade é motivada pelo seu ganho espiritual, o de dentro da alma, o interiormente contido no intelecto que percebe e reflete por uma fé, que o convence de que o tal ganho é um ganho verdadeiro, então, o ser grato é um algo profundo de reconhecimento a Pessoa de Deus em meio a tudo que Ele representa para si, como sendo esse indivíduo da religião. O resultado é o de se esperar, no mínimo, um convívio com aceitação ao outro como semelhante criatura de Deus e detentor dos mesmos direitos e poderes como os seus. O “andar” do indivíduo da religião, torna-lhe “Um submisso”. Submissão não é um mau aos que conhecem os seus direitos e deveres. Estar submisso a outro é do processo natural do individuo que é de um grupo em seu convívio. Não existimos para a solidão, mas tornamos nossa vida impar uma parte da do outro em sua individualidade, para no resultado em sua existência, produzirmos com o outro o melhor para ambos. O tanto que somos responsáveis em no que somos, fazemo-nos responsáveis ao que para o outro fizermos. A vida religiosa é real em sua experiência para os que se aceitam como são; para os que reconhecem o outro como estando onde estão; e para os que decidem mudar o seu modo de vida em na experiência com as partes a partir de uma relação intima com a Pessoa de Deus que é revelado pela Sua Palavra, a Bíblia.

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