i l L U S Ã O
PALAVRAS DE VIDA
Pr. Serafim Isidoro.
I L U S Ã O
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus... Muitos me dirão naquele dia... em teu nome fizemos muitas maravilhas... – Apartai-vos de mim vos que praticais a iniqüidade". - Mt. 7.21-23.
O reino dos céus é a grande esperança da nação Israel, quando haverá de se tornar a cabeça das nações, promessa feita por Deus desde Abrão, o patriarca maior daquele povo. João, o batista precursor do Messias anunciara a chegada desse reino, dizendo estar próximo o seu acontecimento. Jesus, o Senhor, desde o início do Seu ministério até a última semana da Sua vida terrestre, enfatizou tal tema dizendo que o reino de Deus estava entre eles.
Em Israel, assim como em nações vizinhas, o patriotismo se mescla com a religiosidade do povo. As escrituras sagradas são altamente valorizadas, respeitadas e consideradas nas mais diversas formas. Tem sido desejo do ser humano alcançar favores divinos principalmente em seu beneficio próprio, senão em favor da sua nação, da sua família como um grupo ou grupos generalizados. Disse poderoso líder escriturístico: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor".
Fazer parte do reino dos céus seria desejo de todos os que crêem que ele existirá. Mais tarde, já em uma nova dispensação, em um tempo diferente, Paulo, enviado, refere-se a esse reino em suas cartas, colocando que a Igreja é também participante desse reino. Do privilégio de uma nação – Israel – tal felicidade se estende também aos gentios, aos não circuncidados, aos antes considerados estranhos às promessas feitas aos judeus. O reino fôra então extensivo por um judeu maior, provindo da tribo de Judá, nascido em Belém da Judéia e residente em Nazaré.
Jesus é o grande Rei. O leão da tribo de Judá, o Rei dos Judeus, o Rei dos reis. "Aquele que nos ama e que em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados" – Afirmou João, o discípulo do amor. Não importa qual seja o sistema de governo secular a que o cristão ou o judeu pertença. O reino de Deus não tem aparência exterior. O reino de Deus é espiritual. Virá de forma política após um período de tribulação para Israel, período este que desembocará na vinda gloriosa do Messias, ocasião em que se dará a conversão em massa dos judeus naquela época viventes. E Jesus se assentará no trono de Davi, reinando sobre toda a terra durante mil anos. Esta eskathos logia é a fé de todo aquele que Nele crê. O Senhor vem – maranatha.
Todas as promessas de Deus são circunstanciadas. Dependem de respostas e de procedimentos humanos individuais e pessoais. Paulo, o enviado, escreveu que cada um de nós prestará contas a Deus. O Senhor Jesus advertira que assim como foi nos dias de Noé, assim será na vinda do Senhor. O livro Genesis registra que em tais dias o pensamento dos homens (e as ações, acrescentamos) era continuamente mau, razão porque o dilúvio os destruiu a todos.
A doença mais temida nos dias bíblicos era a lepra. Uma das razões desse temor era porque essa doença não dói. Torna o individuo insensível. O pecado, analogamente, torna a pessoa não só insensível como indiferente. Os cuidados da vida e a sedução das riquezas fazem do homem moderno um escravo dos prazeres naturais, distanciando-o de Deus. Outros se escondem atrás de uma religiosidade convenientemente nunca calcada na pessoa divina de Jesus e do Seu evangelho.
O Mestre está à porta, e bate.
Só Jesus.
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O Pr. Th. D. Honoris Teologia, D. D. Serafim Isidoro oferece seus livros, apostilas e aulas do grego koinê: serafimprdr@ig.com.br