GATAS SENSUAIS DE BIQUÍNI

Biquíni é uma peça do vestuário feminino que compõe um dos tantos trajes de banho em locais públicos e o mundo inteiro não só o conhece como também o deseja. O homem deseja vê-los em mulheres que desfilam nas praias e piscinas; já as mulheres o desejam para destacarem seus corpos e muitas vezes chamar a atenção dos homens, mas a maioria delas afirma que utilizam peças mais provocantes apenas para satisfazerem seus desejos mais íntimos. De uma forma ou de outra, seja ela magra, sarada, gordinha, musculosa ou reta, o biquíni correto pode causar verdadeiro frisson nestes locais onde a sua utilização é pública!

Antes de 1946 é bem provável que em algum canto do planeta mulheres e até homens já tenham utilizado algo similar, seja para permanecer em uma tribo mais natureba, seja para esconder as partes íntimas em praias. Sim, porque o objetivo principal destas peças que são o sonho de consumo das mulheres e o despertar da libido masculina, nada mais é do que esconder a vulva e parte dos seios, locais do corpo que estão relacionados ao pecado!

Historiadores contam-nos que na época dos grandes descobrimentos, na parte do mundo que a religião ainda não havia penetrado, mulheres e homens andavam pelados, completamente despidos e pelo que se soube ninguém media o pudor do outro por estar ou não vestido. Até hoje, principalmente em tribos africanas, asiáticas, na Oceania e americanas há tribos em que as pessoas andam despidas; algumas preservam a parte da genitália encoberta e as mulheres deixam os seios à mostra sem o menor problema.

Mas voltando a 1946, época da criação do termo “biquíni” como conhecemos hoje, no Atol de Bikini no Pacífico, uma bomba atômica foi detonada de forma experimental; na mesma época as primeiras mulheres mais ousadas daquele tempo ensaiavam a utilização de maiôs reduzidos e quando elas estavam nas praias européias muitas pessoas diziam que a visão destas divas causava o mesmo efeito da bomba atômica, aquela do Atol de Bikini; por isso que o nome das peças acabou virando biquíni (uma espécie de tradução lusitana).

O tempo foi passando e as peças foram se modificando; o velho maiô reduzido foi cortado ao meio criando duas peças; uma para cobrir os seios e a outra a vulva e glúteos. Na década de 50 do Século XX as peças que conhecemos por calcinha ficavam acima do umbigo, mas já na década seguinte havia mulheres que usavam tais peças logo abaixo do umbigo e escandalizaram uma época!

Na década de 70 as cariocas lançaram a tanga e o mundo inteiro focava os olhos para o Brasil. Enquanto o mundo criticava e tentava copiar as brasileiras em menos de 10 anos nós lançamos mais uma vez a ousadia, a peça mais sexy do mundo, o fio dental; mesma época em que a revolução dos “asa delta” invadiam as praias cariocas. Era uma época que poucas mulheres utilizavam os recursos da depilação, mas para se usar o fio dental necessitava-se depilar a virilha para que as peças se encaixassem perfeitamente no formato desejado.

Depois disso nada de novo ou extravagante foi criado; e nem podia, porque os biquínis ficaram tão minúsculos que inovar neste sentido seria assumir de vez a prática do nudismo. Muitas mulheres aboliram a parte superior, principalmente em balneários europeus e estadunidenses; até no Brasil ainda encontramos inúmeras mulheres que não se importam em mostrar os seios em público, mas a moda não pegou.

Acima da linha do Equador as mulheres lindas e loiras dos Estados Unidos lançaram também a sua moda da linha praia. Biquínis com a frente pequena e a parte traseira bem grande e larga invadiram recantos luxuosos e paradisíacos como Malibu e Miami Beach. Corpos geralmente esguios e seios fartos em biquínis diferentes (para nós) compuseram muitos cenários eróticos dos filmes de Hollywood, mas este tipo de moda ficou lá mesmo e pouco se via na Europa!

Em 1994 a moda praia a nível mundial passou a sofrer mudanças radicais. O artista da música Peter Gifford, ex-baixista da banda Midnight Oil da Austrália, outro paraíso dos surfistas, passou a criar biquínis sensuais para sua namorada e logo a moda ganhou as ruas australianas. No mesmo ano foi criada a Wicked Weasel, uma fábrica de todos os tipos de trajes de banho e lingeries sensualíssimas. Vestimentas que valorizam o corpo da mulher e provocam verdadeiras explosões atômicas nas cabeças dos homens!

Em 2003, quase 10 anos depois de fundada a Wicked Weasel se tornou a maior vendedora de biquínis para os brasileiros com suas operações 100% feitas pela internet. Eles apostaram num marketing pesado e provaram que criatividade com uma boa dose de investimento não só dá certo, como também gera mudanças profundas nos conceitos de um tempo.

Eu conheci a marca e alguns produtos da Wicked Weasel nos Estados Unidos pouco antes dela chegar aqui; algumas pessoas conhecidas usavam peças da grife e foi lá em 1999 que tive os primeiros contatos com o que seria a revolução da moda praia no mundo inteiro; eu só não sabia que isso aconteceria de fato, porque algumas das peças produzidas pela empresa australiana, no meu ponto de vista ainda são ousadas demais para o padrão global e poucas pessoas se atrevem a vesti-las em público; mesmo nos dias atuais!

A marca possui um rol enorme de belas modelos de diversas nacionalidades, inclusive brasileiras. Estas belas moças são a vitrine dos produtos revolucionários que abusa dos modelos “micro” e principalmente da transparência; alguns sequer conseguem a façanha de encobrir as partes mais ousadas do corpo da mulher. É esta a tendência para o próximo verão dos trópicos, abusar do pouco tecido e da transparência, reunindo toques de ousadia e sensualidade; e é neste marco inovador que os australianos pretendem deixar o mulheril mundial, definitivamente assumida de suas formas mais íntimas! No álbum de fotos de nosso site há uma mostra que eles apostam ser a tendência para o verão 2011/2012.

No Brasil o padrão adotado é muito diferente das outras partes do mundo, principalmente dos moldes da Wicked Weasel, mas arrojo é o que a mulher brasileira sabe bem utilizar. Seja no mar, em rios ou nas piscinas do país o que não podemos reclamar são das mulheres lindas e de seus modelos de biquíni. A marca da peça é o que poucas apreciam, porque o que a mulher brasileira mais deseja é que o biquíni lhe caia bem e que faça sucesso por onde ela desfilar. Maridos e namorados são os que morrem de ciúme quando suas amadas estão trajadas com estas peças apaixonantes e delicadamente desejadas!

Geralmente a mulher que ousa usando um biquíni mais extravagante, com certeza ela também usa peças íntimas da mesma classe. Não distante a este conceito é que também, em regra, quem fabrica moda praia também produz a linha de lingeries; calcinhas, sutiãs e outras vestes íntimas são pesquisados e desenvolvidos com os mesmos cuidados; esta indústria que está em franco crescimento no mundo inteiro aposta que elas (e eles) sintam-se atraídos por seus modelos, onde o principal objetivo é que haja uma mistura de qualidade do tecido, sensualidade e conforto.

Quem também ganhou o mundo com sua marca e agora além de ditar a moda chega também a ditar o preço médio destas peças femininas é a tradicional Victoria Secrets. Nos Estados Unidos uma calcinha simples de liquidação da marca pode chegar facilmente a 60,00; já as peças da coleção do ano custam verdadeiras fortunas. Em Miami numa das lojas da marca eu já vi um espartilho que custava R$ 1.500,00. Os biquínis Victoria Secrets também estão em voga na maior parte dos países que permitem banho de mar para mulheres, mas os modelos são mais clássicos e comportados!

Neste universo de moda praia e moda íntima dinheiro não é tudo; com o crescimento e a expansão da indústria familiar, milhares de pequenos produtores fazem todo tipo de peça e os vendem para lojas e sacoleiras que ganharão por revendê-las; sem impostos e sem patentes, elas copiam alguns modelos do mercado e os produzem em massa com materiais mais baratos; o resultado é que podemos ver um biquíni que custa R$ 200,00 sendo vendido numa banca de feira por R$ 25,00; com a perda da qualidade do material, mas com a mesma ousadia, charme e sensualidade dos mais caros.

Agora quando você vires àquela bela mulher vestida com uma peça da moda praia ou íntima, jamais peça para ver a etiqueta, porque isso é o de menos. O charme, elegância e sensualidade, que cada uma destas roupas pode gerar em cada mulher; independe da grife ou da marca; isso depende de cada corpo, se ele está adequado a peça utilizada, pois haverá sempre uma peça correta para cada tipo de corpo. Este conceito de ser grande, enorme ou minúsculo; sensual ou comum; é mais pessoal do que público; este meio termo para se banhar em locais públicos sem estar vestido de jeans ou pelado, acabou criando-se um conceito de sensualidade e tabu ao mesmo tempo; e quem ainda enxerga um biquíni como um tabu, com certeza é quem precisa rever seus próprios conceitos.

No mundo moderno a mulher passou de escrava humilhada, completamente submissa e doméstica, para formadora de opinião e responsável não somente por seus problemas, mas pelos problemas de sua casa. Por esta ótica e aceitando o conceito atual é que reafirmo que cada mulher é livre para poder usar um biquíni ou uma calcinha que melhor completar o seu desejo e não aceitarem simplesmente que outras pessoas ditem aquilo que elas podem ou não usar!

Carlos Henrique Mascarenhas Pires é editor do blog www.irregular.com.br

Vá até o site a veja o álbum de fotos com os modelos sugeridos para o próximo verão da Wicked Weasel!

CHaMP Brasil
Enviado por CHaMP Brasil em 21/05/2011
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