“No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo”. (Jo 16,33b).
Ninguém, neste mundo, está livre da tentação uma vez que, mesmo libertos do pecado, não estamos isentos da inclinação para o pecado – devido ao livre arbítrio do ser humano – Pois, “Deus não quer impor o bem, ele quer seres livres... Para alguma coisa a tentação serve. Todos, com exceção de Deus, ignoram o que nossa alma recebeu de Deus, até nós mesmos. Mas a tentação o manifesta, para nos ensinar a conhecer-nos e, com isso, descobrir nossa miséria e nos obrigar a dar graças pelos bens que a tentação nos manifestou”. (Orígenes, Or. 29).
“Não cair em tentação” envolve uma decisão do coração: “Guarda teu coração acima de todas as outras coisas porque dele brotam todas as fontes da vida” – “O coração é, na Bíblia, considerado como sede da inteligência, dos desejos, dos pensamentos, da vontade, da consciência”. (Pr 4,23 e Nota). E ainda: “Onde Está o teu tesouro, aí estará também teu coração... Ninguém pode servir a dois senhores”. (Mt 6,21.24). Ou seja, uma vez que nos foi dada à graça da remissão dos pecados mediante o batismo - e se pecarmos, mediante o perdão no sacramento da confissão – devemos viver doravante em Cristo Jesus conduzidos pelo Espírito Santo: “Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito”. (Gal 5,25). Pois, é o Espírito Santo que nos dar a força para vencermos todas as tentações: “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela”. (1Cor 10,13).
Então, qual será o instrumento mais eficaz contra a tentação? Jesus nos ensinou que por meio da oração tudo é possível, pois foi com a oração que ele venceu o tentador, tanto no começo de sua missão como na agonia no monte das oliveiras (Cf. Mt 4,1-11; 26,36-44). Por isso, o Senhor nos alertou para ficarmos vigilantes: “Vigiai e orai, a fim de não cairdes em poder da tentação. O espírito está cheio de ardor, mas a carne é fraca”. (Mt 26,41). Logo, a oração contra a tentação é um combate do coração, é uma constante vigilância como nos ensina São Paulo: “Orai sem cessar”. (1Tes 5,17), neste caso a oração é como o respiro da alma, é o alento necessário para vencermos todo o mal.
Lembro ainda aos irmãos e irmãs aquilo que São Tiago nos ensinou: “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Ninguém, quando for tentado, diga: ‘É Deus quem me tenta’. Pois Deus não pode ser tentado a fazer o mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos enganeis, meus irmãos muito amados”. (Tia. 1,12-16).
Finalmente, caros irmãos e irmãs, nosso Pai celeste pede, por meio de seu Filho Jesus, que sejamos perseverantes, pois: “Aquele(a) que perseverar até o fim será salvo(a)”. (Mt 24,13). E, “ainda não tendes resistido até ao sangue, na luta contra o pecado. Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos. Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem”. (Hb 12,4.12-13).
Senhor, “estarei sempre convosco, porque vós me tomastes pela mão. Vossos desígnios me conduzirão. E, por fim, na glória me acolhereis”. (Sl 72,23-24). Assim seja!
Paz e Bem!
Ninguém, neste mundo, está livre da tentação uma vez que, mesmo libertos do pecado, não estamos isentos da inclinação para o pecado – devido ao livre arbítrio do ser humano – Pois, “Deus não quer impor o bem, ele quer seres livres... Para alguma coisa a tentação serve. Todos, com exceção de Deus, ignoram o que nossa alma recebeu de Deus, até nós mesmos. Mas a tentação o manifesta, para nos ensinar a conhecer-nos e, com isso, descobrir nossa miséria e nos obrigar a dar graças pelos bens que a tentação nos manifestou”. (Orígenes, Or. 29).
“Não cair em tentação” envolve uma decisão do coração: “Guarda teu coração acima de todas as outras coisas porque dele brotam todas as fontes da vida” – “O coração é, na Bíblia, considerado como sede da inteligência, dos desejos, dos pensamentos, da vontade, da consciência”. (Pr 4,23 e Nota). E ainda: “Onde Está o teu tesouro, aí estará também teu coração... Ninguém pode servir a dois senhores”. (Mt 6,21.24). Ou seja, uma vez que nos foi dada à graça da remissão dos pecados mediante o batismo - e se pecarmos, mediante o perdão no sacramento da confissão – devemos viver doravante em Cristo Jesus conduzidos pelo Espírito Santo: “Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito”. (Gal 5,25). Pois, é o Espírito Santo que nos dar a força para vencermos todas as tentações: “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela”. (1Cor 10,13).
Então, qual será o instrumento mais eficaz contra a tentação? Jesus nos ensinou que por meio da oração tudo é possível, pois foi com a oração que ele venceu o tentador, tanto no começo de sua missão como na agonia no monte das oliveiras (Cf. Mt 4,1-11; 26,36-44). Por isso, o Senhor nos alertou para ficarmos vigilantes: “Vigiai e orai, a fim de não cairdes em poder da tentação. O espírito está cheio de ardor, mas a carne é fraca”. (Mt 26,41). Logo, a oração contra a tentação é um combate do coração, é uma constante vigilância como nos ensina São Paulo: “Orai sem cessar”. (1Tes 5,17), neste caso a oração é como o respiro da alma, é o alento necessário para vencermos todo o mal.
Lembro ainda aos irmãos e irmãs aquilo que São Tiago nos ensinou: “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Ninguém, quando for tentado, diga: ‘É Deus quem me tenta’. Pois Deus não pode ser tentado a fazer o mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos enganeis, meus irmãos muito amados”. (Tia. 1,12-16).
Finalmente, caros irmãos e irmãs, nosso Pai celeste pede, por meio de seu Filho Jesus, que sejamos perseverantes, pois: “Aquele(a) que perseverar até o fim será salvo(a)”. (Mt 24,13). E, “ainda não tendes resistido até ao sangue, na luta contra o pecado. Levantai, pois, vossas mãos fatigadas e vossos joelhos trêmulos. Dirigi os vossos passos pelo caminho certo. Os que claudicam tornem ao bom caminho e não se desviem”. (Hb 12,4.12-13).
Senhor, “estarei sempre convosco, porque vós me tomastes pela mão. Vossos desígnios me conduzirão. E, por fim, na glória me acolhereis”. (Sl 72,23-24). Assim seja!
Paz e Bem!