REVESTI-VOS DA ARMADURA DE DEUS
Quem possui índole tão pura e humana que queira tomar a cruz por causa de Jesus Cristo, nosso Salvador, morto no campo de batalha para nos vivificar, precisa antes de tudo assumir para tal combate as armas necessárias, e principalmente as que seguem, por ordem. Primeiro, diligência; segundo, desconfiança de si mesmo; terceiro, confiança em Deus; quarto, lembrança da paixão; quinto, pensamento de sua própria morte; sexto, recordação da glória de Deus; sétimo, a autoridade da Sagrada Escritura.
A alma munida do anel valiosíssimo da boa vontade, isto é, do amor a Deus, e que ambiciona servir a Deus em espírito e verdade, sobretudo há de emendar-se por confissão pura e íntegra dos pecados, e ter a resolução firme de nunca mais pecar gravemente, preferindo sofrer mil mortes, se fosse possível. Na verdade, quem está emaranhado em pecado mortal, não é membro de Cristo; acha-se despojado dos bens da santa Igreja, e não pode fazer o que é útil para a vida eterna.
Por isso, como foi dito, para servir fielmente a Deus, é necessário o propósito de evitar pecados graves. Mas, observe que, mesmo se tiveres incorrido em pecado mortal, jamais deves desesperar da bondade divina, nem desistir, quanto possível, de agir bem, para te libertares do pecado. Apoiado em tal esperança, fazer o bem sempre, em qualquer condição de vida.
Ademais, o fiel servo de Cristo deve estar pronto a seguir o caminho da cruz, porque todos os que servem a Deus têm de lutar contra os adversários do mesmo Deus, e esperar deles vários e acerbos ferimentos. São, portanto, exigidas ótimas armas para se combater com valor contra os inimigos.
Paz e Bem!
...
“Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo os traços da morte de Jesus para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo. Estando embora vivos, somos a toda hora entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus apareça em nossa carne mortal”. (2Cor 4,8-11).
...
Fonte: Da obra De Septem Armis Spiritualibus, de Santa Catarina de Bolonha (Ed. P. Puliati, Modena 1963, p. 6-7).
Quem possui índole tão pura e humana que queira tomar a cruz por causa de Jesus Cristo, nosso Salvador, morto no campo de batalha para nos vivificar, precisa antes de tudo assumir para tal combate as armas necessárias, e principalmente as que seguem, por ordem. Primeiro, diligência; segundo, desconfiança de si mesmo; terceiro, confiança em Deus; quarto, lembrança da paixão; quinto, pensamento de sua própria morte; sexto, recordação da glória de Deus; sétimo, a autoridade da Sagrada Escritura.
A alma munida do anel valiosíssimo da boa vontade, isto é, do amor a Deus, e que ambiciona servir a Deus em espírito e verdade, sobretudo há de emendar-se por confissão pura e íntegra dos pecados, e ter a resolução firme de nunca mais pecar gravemente, preferindo sofrer mil mortes, se fosse possível. Na verdade, quem está emaranhado em pecado mortal, não é membro de Cristo; acha-se despojado dos bens da santa Igreja, e não pode fazer o que é útil para a vida eterna.
Por isso, como foi dito, para servir fielmente a Deus, é necessário o propósito de evitar pecados graves. Mas, observe que, mesmo se tiveres incorrido em pecado mortal, jamais deves desesperar da bondade divina, nem desistir, quanto possível, de agir bem, para te libertares do pecado. Apoiado em tal esperança, fazer o bem sempre, em qualquer condição de vida.
Ademais, o fiel servo de Cristo deve estar pronto a seguir o caminho da cruz, porque todos os que servem a Deus têm de lutar contra os adversários do mesmo Deus, e esperar deles vários e acerbos ferimentos. São, portanto, exigidas ótimas armas para se combater com valor contra os inimigos.
Paz e Bem!
...
“Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo os traços da morte de Jesus para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo. Estando embora vivos, somos a toda hora entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus apareça em nossa carne mortal”. (2Cor 4,8-11).
...
Fonte: Da obra De Septem Armis Spiritualibus, de Santa Catarina de Bolonha (Ed. P. Puliati, Modena 1963, p. 6-7).