Roma será destruida por um terremoto?
Conforme noticiado pelo Jornal Nacional da rede Globo em 11/05/2011, está previsto um terremoto que pode abalar a cidade de Roma (não se sabe ainda a a sua intensidade). Já ontem, verificou-se um tremor de 2º na escala Richert, debaixo do Vaticano.
Estima-se que 20% dos cidadãos romanos estão deixando Roma, rumo à áreas mais seguras e distantes deste terremoto.
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Mas, segundo este autor do livro FIM DOS TEMPOS: O ENCOBERTO DESCOBERTO, os romanos não precisam se preocupar muito, por enquanto.
A décima parte de Roma será destruída e morrerão 7.000 pessoas (Ap 11:13).
Esta destruição se dará pouco tempo antes do soar da Sétima Trombetas, entre 2020-2023.
Um asteroide cairá encima do Vaticano, e num só dia esta Babilônia do ocidente perecerá (Ap 18:8).
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No ano 397, quando os Canons da Bíblia foram compilados, já não se aceitava mais a informação dos antigos historiadores e escritores, de que um asteroide pudesse cair dos céus e destruir parte da Terra.
E, em tudo que estava escrito "tumulto" escreveu-se "terremoto".
Mas, os antigos sabiam bem o que era um "tumulto" e o que era um "terremoto".
Tumulto era um fenômeno cosmológico, vindo dos céus.
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A grande perseguição aos cristãos, iniciada por volta do ano 60, pelo imperador Nero, teve prosseguimento nas décadas seguintes.
Era muito perigoso falar-se contra o imperador romano, ou, até mesmo mencionar-se alguma calamidade que pudesse abalar o Império.
O apóstolo João teve este cuidado ao escrever o livro do Apocalipse, e, ao se referir às catástrofes que abalariam a cidade de Roma, chama-a de "Babilônia, a Grande", de "sete montes" (Ap 14:8, 17:5,9, 18:2), e que ela, esta grande cidade, espiritualmente tinha o nome de "Sodoma e Egito" (Ap 11:8).
"Sodoma" por causa da intensa e grandiosa idolatria e perversão sexual que ali grassava; e "Egito" por causa da consulta aos mortos e do intenso misticismo e mistérios reinantes ali.
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Quando as duas testemunhas (o Antigo e o novo Testamento da Bíblia) tiverem concluído o testemunho que devem dar, a besta que surgiu do abismo, ou seja, a mulher (Igreja Romana) que está assentada nos sete montes em Roma (Ap 17:9) pelejará contra estas duas testemunhas e as vencerá e a matará (Ap 11:7-13).
* "vencerá e a matará" refere-se a proibição da verdadeira Bíblia, e a implantação de modo sutil da "Bíblia politicamente correta"
E o cadáver (o correto ensino) destas duas testemunhas ficará estirado na praça ( praça de São Pedro, no Vaticano) desta grande cidade que, espiritualmente se chama Sodoma e Egito (Roma), onde também o Senhor destas duas testemunhas foi crucificado*
(*foi crucificado através de centenas de cristãos martirizados em Roma).
Mas depois de três dias e meio (três anos e meio) virá um espírito de Deus e penetrará nestas duas testemunhas e elas subirão para os céus (dando por encerrado a sua missão neste mundo).
Haverá então, um "grande terremoto" que destruirá a décima parte da cidade (Roma) e matará sete mil pessoas, sendo que o restante dará glória a Deus (Ap 11:13).
O Vaticano tem uma população de 1000 pessoas, mas, em dias de solenidades e nas apresentações do Papa, na praça São Pedro, o acúmulo de pessoas ali, ultrapassa os 7000.
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"Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24:28)
" e o seu cadáver (das duas testemunhas, que é o Antigo e o Novo Testamento) ficará estirado na praça da Grande Cidade (Roma) que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito (pela prática de sodomia, pedofilia e prostituição, adivinhações e culto aos mortos), onde TAMBÉM o seu Senhor (Jesus) foi crucificado (através dos mártires cristãos assassinados por ordem dos imperadores romanos e depois, pelos seus sucessores, os papas, na Inquisição da Idade Média) (Ap 11:8).
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O imperador Calígula, entre 37-41 d.C. mandou transportar, do Egito para Roma, o OBELISCO de 320 toneladas que estava em Heliópolis, que era dedicada ao deus sol.
Calígula mandou alevantar este OBELISCO em seu circo no monte Vaticano (onde se situa hoje a catedral de São Pedro, erigida pelos papas); circo este que foi usado pelos imperadores romanos, para assassinar a centenas de cristãos.
Em 1586, o papa Sixto V mandou remaneja-lo para o seu lugar atual, defronte a catedral de São Pedro;
e decretou pena de morte para os trabalhadores, se acontecesse algum acidente que viesse a danificar este OBELISCO, durante a operação de remanejamento.
Na ponta do obelisco, a céu aberto, foi posto um crucifixo que está ali até hoje.
O obelisco entre os babilônios e egípcios, representava o falo (pênis) que apontado para o sol simbolizava a fecundidade masculina.
E este é outro motivo para o apóstolo João ter se referido a Roma, chamando-a de Egito, espiritualmente.
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A HISTÓRIA DE ROMA se divide em três períodos:
a Monarquia de 753 a 509 a.C.
a República de 509 a 27 a.C. e
o Império de 27 a.C. a 476 d.C.
Por duzentos anos, de 472 a 272 a.C. os romanos lutaram para consolidar um Estado Romano em toda a península itálica, até que conseguiram em 272, e Roma se transformou numa respeitável potência.
Mas isto se deve as grandes reformas sociais que se verificaram a partir do ano 366 a.C. quando os plebeus tiveram acesso ao consulado, que era reservado só aos patrícios, graças as Leis pleiteadas pelos tribunos plebeus: Licínio e Sextio.
Os plebeus continuaram reivindicando melhores condições sociais, e em 286 a.C., pela Lei Hortência, passou a fazer parte, junto com os patrícios, dos comícios, que votavam as Leis (plebiscito) e elegiam os Magistrados que faziam as Leis, e também passaram a ter acesso ao Senado.
A partir de então passou a ocorrer o comício das tribos ou assembléia tribal, com a participação de patrícios e plebeus.
Isto foi o propulsor que levou Roma a conquistar toda a península itálica em 272 a.C. e depois o mundo.
A Igreja Romana, como sucessora do império romano, estabeleceu estas mesmas leis em sua organização eclesiástica, e a partir de 754 d.C., quando se tornou um Estado, após, de modo fraudulento, ter se apossado de grandes territórios na Itália, veio também a dominar paulatinamente o mundo ocidental.
"Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos... Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, prantos e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou"
(Ap 18:4,8 , Dn 7:26).
A Bíblia na Nova Tradução da Linguagem de Hoje (NTLH), feita pela Sociedade Bíblica do Brasil, mudam o sentido deste texto para:
"Saiam dessa cidade, meu povo! Saiam todos dela..."
O apóstolo João não está dizendo para os cristãos saírem de uma
determinada cidade, mas, para que saiam de uma determinada igreja, que pratica coisas abomináveis.
Igreja esta que se assenhoreou da herança de Cristo (1Pe 5:2,3), monopolizando-a para si, e ensinando uma gama enorme de falsas doutrinas, como foi na antiga Babilônia, e assim, escravizando a todos os cristãos que se deixam iludir por ela.
João está se referindo sobre uma falsa Igreja Cristã em Roma que
estava nascendo (baseados nos falsos ensinos de Simão, o mágico), ou, na melhor das hipóteses, sobre a lamentável e decadente condição espiritual da futura Igreja Católica Romana, que foi instituída no ano 325 pelo imperador Constantino Magno (quando ela se solidificaria e se apossariam da herança de Cristo).
Roma, no ano 100, era uma cidade esplendorosa, cheia de mistérios, superstições e misticismo do Egito e da antiga Babilônia, bem como, moralmente, assemelhava-se a Sodoma e Gomorra (Ap 11:8).
João não está se referindo a cidade de Babilônia, mas, fazendo um paralelo entre a sintetização de diversas doutrinas demoníacas praticadas em Babilônia, em 538 a.C. e em Roma no ano 100 d.C., e que isto seria uma constante até ao fim dos tempos.
Profetizava sobre a Roma dos papas, os anti-Cristo que seriam e viriam. Destes papas em Roma que se assentam no santuário de Deus (no coração dos católicos) e se ostentam como se fosse o próprio Deus (2Ts 2:3-11 , Ap 17).
Quando João profetizou isso, por volta do ano 100, a verdadeira Babilônia, situada na Mesopotâmia (atual Iraque) era já uma cidade em ruínas, e que inexistia três séculos depois, quando foi definitivamente elaborado e aceito o cânon do "novo testamento" (no Sínodo de Roma em 382, e no de Cartago em 397).
"Retirai-vos dela, povo meu..." é uma ordem de Cristo para que todos os que creem nele, e estão na Igreja Romana, se retirem dela, em todo o mundo ... para não serem cúmplices nos pecados (por culpa ou por omissão) de seu clero que assassinou um milhão de cristãos na Inquisição (através de seus asseclas), na Idade Média, que ousaram discordar desta Igreja, bem como de judeus que não quiseram se converter ao catolicismo; além da pedofilia que seu clero praticou e pratica, arruinando a vida de milhares de crianças e jovens até hoje.
E com isso, retirando-se dela, tais cristãos tementes a Deus, não participarão dos flagelos que virá sobre ela.
ROMA, O CENTRO DO FALSO CRISTIANISMO
Cristo é o cabeça da Igreja (Ef 5:23), entretanto a Igreja Católica Romana tem em Pedro, o seu cabeça.
A Igreja foi edificada sobre Jesus e não sobre Pedro, e "ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já esta posto, o qual é Jesus Cristo" (1Co 3:11).
Pedro jamais agiu como um papa, nem se vestiu como um papa, jamais escreveu como um papa, e as pessoas não se aproximavam dele como se ele fosse um papa.
Pedro ocupou a mais proeminente posição entre os apóstolos, mas, enquanto ele aparentemente desempenhava o papel mais importante entre os apóstolos, bem no princípio, mais tarde foi Paulo quem mais se destacou.
Paulo falou que Pedro, Tiago e João eram as colunas da igreja cristã (Gl 2:9). Não obstante, ele podia dizer:
"Em nada sou inferior aos mais excelente apóstolos" (2Co 12:11).
Mas, se Pedro tivesse sido o papa, então certamente Paulo teria sido de algum modo inferior a ele.
Paulo em certa ocasião repreendeu a Pedro,
"porque ele era repreensível" (Gl 2:11), e isto seria estranho, se Pedro fosse tido como um papa infalível.
Não existe qualquer prova, biblicamente falando, que Simão Pedro até mesmo tenha se aproximado de Roma.
O Novo Testamento nos diz que ele foi de Jerusalém para Samaria, Jope, Cesaréia e outros lugares, e o mais longe que ele foi, Antíoquia, distava uns 600 km; ao passo que Roma distava mais de 2.000 km.
Paulo em sua carta aos romanos saudou a vinte e sete irmãos de fé que lá, em Roma, se encontravam (Rm 16).
Não menciona o nome de Pedro, o que seria uma grosseria de Paulo, se Pedro lá estivesse.
Sabe-se também, que desde o imperador Nero, 54-68, até Trajano, 98-117, houve grande perseguição aos cristãos.
Qual o cristão, por mais fé que tivesse, se aventuraria a residir em Roma, se tinha o opção de fugir e morar na imensidão de outras terras do Império Romano, onde a perseguição era menos intensa ou até nem havia?
A comunidade cristã em Roma, que já era pequena por volta do ano 60, ficou reduzida há quase nada nos sessenta anos seguintes.
Isto abriu espaço para o falso cristianismo do mágico Simão, que se proclamava um novo Cristo, e esta seita era mais tolerável para os romanos, já que não diferia muito das suas, pois também era cheia de mistérios e superstições.
Esta é a "operação do erro ou o mistério da iniqüidade" de que nos fala o apóstolo Paulo (2Ts 2:1-12), ou "a cessação do sacrifício diário e o estabelecimento da abominação desoladora" (Dn 11:31 e 12:7,11):
A The Catholic Encyclopedia (verbete, "Pedro") indica que apareceu uma tradição, por volta do ano 200, com a crença que Pedro foi bispo de Roma durante vinte e cinco anos.
A partir do ano 300, a Igreja Católica começou a ensinar que Pedro estivera em Roma.
Também ela nos diz que Simão, o feiticeiro de Samaria (At 8:9-25) veio para Roma, e ali operou milagres pelo poder dos demônios, e recebeu honras divinas dos romanos.
Justino Mártir relata, e que foi aceito por Eusébio, que este Simão fundou uma religião em Roma que imitava o cristianismo, na qual ele, Simão, reclamava desempenhar um papel análogo ao de Cristo".
Este Simão converteu-se ao cristianismo por volta do ano 41, em Samaria e tentou comprar os poderes de imposição de mãos, que tinham os apóstolos, oferecendo-lhes dinheiro, no que foi rechaçado por Simão Pedro que o excomungou (At 8).
Tudo indica que este mágico Simão se fez passar por Simão Pedro em Roma.
Paulo, dez anos depois, quando escreve aos tessalonicenses, provavelmente estava se referindo a este Simão, como o primeiro dos anticristos que se assentava no santuário de Deus, e ostentava-se como se fosse o próprio Deus.
Diz Paulo, naquela oportunidade, que este "mistério da iniqüidade"
já operava no seu tempo, e que este mistério seria revelado em ocasião própria, pois, enquanto ele e os outros apóstolos estivessem vivos, este anticristo seria detido na sua ânsia de dominar sobre a cristandade (2Ts 2:1-12).
AGOSTINHO, em 428 tinha ciência deste falso cristianismo em Roma, mas, ao que parece, não relacionou este falso cristianismo com o nascimento da Igreja Católica Romana (por imposição imperial de Constantino Magno em 325, que a declarou como religião oficial do Império - na prática, Constantino é o fundador desta Igreja), e a sua misteriosa e iníqua atuação posteriormente.
TRANSCREVEMOS A SEGUIR, trechos do seu livro, "A Cidade de Deus contra os pagãos":
"Como, porém, se trata de palavra evangélica, não é de maravilhar não sejam rendido a ela os adoradores de muitos e falsos deuses nem recuado de fingir respostas dos demônios, a quem rendem cultos como a deuses, dizendo estar determinado o tempo que há de durar a religião cristã.
Vendo, pois, que perseguições de tal maneira cruéis não a haviam destruído, mas, ao contrário, lhe deram nova vitalidade, excogitaram não sei que versos gregos, efundidos por divino oráculo, como resposta a consulta de alguém, e neles absolvem Cristo dessa espécie de sacrilégio (*não ter dito o dia que o mundo iria terminar).
Mas acrescentam haver São Pedro se servido de encantamentos para fazer adorar o nome de Cristo durante 365 anos, findos os quais seria abolido esse culto.
Ó imaginação de doutores!
Ó espíritos letrados, dignos de crer de Cristo o que não quereis crer em Cristo, a saber, que o discípulo Pedro não aprendera dele as artes mágicas, mas, sendo Cristo inocente, foi seu feiticeiro o discípulo e com suas artes mágicas, com grande perigos e trabalhos e com o derramamento do próprio sangue a que fosse adorado seu nome (*Pedro) preferiu o fosse o do Mestre!
Se o feiticeiro Pedro fez que o mundo amasse tanto a Cristo, que fez o inocente Cristo para assim amá-lo Pedro?...
Ademais, que deuses serão esses que podem predizer tais coisas e não podem impedi-las, deuses obrigados a ceder a um único feiticeiro e criminoso mago (*Pedro), que, como dizem, matou, despedaçou e sepultou com rito nefando, uma criancinha de um ano de idade, deuses que permitem que seita (*o cristianismo) a eles contrária subsista tanto tempo, sobrepondo-se, sem resistência e com paciência, às horrendas crueldades das perseguições, e também lhes destruam os ídolos, os templos, os sacrifícios e os oráculos?
Que deus será esse, enfim, não nosso, mas deles, atraído por semelhante maldade ou compelido a suportá-la?
Porque não é a demônio, mas a Deus, que atribuem tais versos, em que se acusa a Pedro de haver com arte mágica imposto essa fé...
Se o ano prometido pela mentirosa adivinhação e crido pela enganada credulidade já não houvesse passado...
Como, porém, faz alguns anos, já decorreram 365 anos do estabelecimento do culto a Cristo... que outra prova buscamos para refutar semelhante falsidade?...
Quando começou a te-los (*discípulos), ... depois de São João havê-lo batizado".
(*Agostinho cria erroneamente que esse batizado foi no ano 29. Na verdade, Jesus foi batizado aos 30 anos, ou seja no ano 17, pois ele nasceu no ano 13 antes da nossa era. E foi crucificado aos 50 anos, na pascoa do ano 36 d.C), (Ler "Jesus tinha 50 anos" já publicado n/site)
"Se os malefícios de Pedro é que inflamaram em Jerusalém essa multidão de homens arrastados ao culto a Cristo, que haviam pregado na cruz e, uma vez ali, insultado, é preciso considerar esse ano como a data inicial para a contagem dos 365 anos (*ano 33 segundo o cálculo errôneo de Agostinho para a crucificação de Jesus)...
Então começou o culto a seu nome, pelas virtudes do Espírito Santo, segundo nossa fé; (*ou) pelas artes mágicas de São Pedro, segundo a mentira ou o erro da impiedade ...
Mas acontece que, contando os cônsules (*além dos imperadores também os cônsules romanos), os 365 anos se completam nesses idos, sob o consulado de Honório e de Eutiquiano (*ano 398)... quando segundo o oráculo dos demônios ou a ficção dos homens, já não deveria existir a religião cristã ...
Daí para cá, pelo espaço de trinta anos (*ano 428), quem não vê como aumentou o culto ao nome de Cristo, em especial depois de muitos enredos por causa dessa mentirosa profecia...?
Nós, pois, que somos e nos chamamos cristãos, não cremos em Pedro, mas naquele em quem Pedro creu ..."
NOTA: as transcrições em asteriscos entre parenteses (*...) são interpretações deste autor.
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Quarta feira, 11 de maio de 2011.
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12.fev.2010/Guido Montani/EFE
O Coliseu é um dos símbolos de Roma que seriam destruídos pelo terremoto, de acordo com a profecia
A profecia de que um terremoto destruiria Roma nesta quarta-feira (11) causou pânico em muitos moradores da capital italiana. Houve quem abandonasse a cidade, forçando as autoridades a tranquilizarem a população.
Há meses corre pela internet a suposta profecia do astrônomo e sismólogo autodidata italiano Raffaele Bendandi (1893-1979), que afirma que um tremor de terra de grande intensidade atingiria a cidade de Roma no dia 11 de maio de 2011, destruindo o Coliseu e a basílica de São Pedro.
Nas últimas semanas, os meios de comunicação divulgaram a profecia que assustou muitos romanos. Vários moradores decidiram abandonar a cidade e passar o dia em fazendas e em parques ao ar livre.
Segundo a organização de empresários agrícolas Coldiretti, citada pela imprensa local, as pousadas da Província do Lácio, onde fica a cidade, estão "cheias" graças às numerosas reservas feitas por famílias romanas.
Muitas lojas administradas por chineses entre a praça Vittorio e ruas adjacentes anunciaram o fechamento do comércio nesta quarta-feira, enquanto a imprensa local garantiu que pelo menos 15% dos funcionários públicos pediram dispensa.
A prefeitura colocou à disposição um posto telefônico para tranquilizar a população e oferecer informações.
Sismólogos desmentem profecia
Especialistas e sismólogos asseguraram que os prognósticos são falsos. Paola Lagorio, presidente da Associação La Bendandiana, que guarda o legado de Raffaele Bendandi, disse que a história do terremoto de 11 de maio de 2011 "é uma fraude". Ela participou de um programa da televisão pública RAI.
Segundo Paola, as únicas previsões sísmicas que Bendandi fez são para 6 de abril de 2521, data na qual, segundo seus estudos, a situação planetária pode causar tremores de grande intensidade na Terra.
A associação de consumidores Codacons apresentou nesta terça-feira uma denúncia à promotoria de Roma por "delito de abuso da credulidade popular" e pediu para que sejam investigados "todos os que alimentaram e divulgaram a notícia do terremoto".
O presidente da Codacons, Carlo Rienzi afirmou que se trata de uma notícia "sem fundamento científico, que está criando alarme entre muitos romanos, contribuindo para medos totalmente injustificados".
Na Itália, previsão de terremoto assustou Roma
20% dos romanos não foram trabalhar; no mesmo dia, terremoto matou 10 na Espanha
Alessandro Bianchi/11.05.2011/Reuters
Cartazes justificam estabelecimentos "fechado por razões familiares", "fechado para balanço" ou por motivo de casamento, quando o verdadeiro motivo foi o medo de um grande tremor
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No dia em que um terremoto de intensidade média atingiu o sul da Espanha, uma “profecia” sobre um grande tremor em Roma, capital da Itália, assustou moradores e fez com que muitos faltassem ao trabalho e até mesmo deixassem a capital italiana, buscando abrigos em outros locais.
Segundo uma “profecia” de Raffaele Bendani, um controverso cientista italiano que dizia ser capaz de prever terremotos utilizando mapas de astronomia, um terremoto violentíssimo estava previsto para o dia 11 de maio de 2011, em Roma.
De fato, dois terremotos com intensidades de 4,5 e 5,2, na escala Richter, atingiram a Europa nesta quarta-feira (11), deixando pelo menos dez mortos na região de Lorca, no sul da Espanha. Bem longe de Roma.
Berdani morreu há 32 anos, em 1979, ainda carregando a fama de quase ter acertado a data de um tremor que atingiu a região da costa leste da Itália, em 1924, errando por apenas dois dias. A suposta “profecia” lhe rendeu o apelido de “profeta dos terremotos” e até uma condecoração dada pelo ditador fascista Benito Mussolini.
A história se espalhou pela internet e tomou conta da programação das TVs italianas nos últimos dias. O medo da população fez com que autoridades do governo italiano viessem a publico para negar que a história fosse verdade e que é impossível prever este tipo de catástrofe natural.
Mesmo assim, cerca de 20% dos romanos faltou ao trabalho nesta quarta-feira e lotou hotéis e pensões na zona rural dos arredores da capital.
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