Politica Nuclear
A liberação da energia atômica mudou tudo, menos nossa maneira de pensar.
Albert Einstein
Este é um tema extremamente controvertido e de aceitação duvidosa por parte da maioria dos brasileiros. De um modo geral a política nuclear tem ocupado um lugar pouco relevante na política brasileira.
Durante a década de 50, tínhamos um slogan puramente nacionalista “O PETRÓLEO É NOSSO”, que inflamou a todos os brasileiros. A politização acirrada deste assunto “O PETRÓLEO” deixou a discussão sobre o assunto política NUCLEAR em situação sigilosa, pois deixava de lado qualquer discussão política ou eleitoral de nossa autonomia científica e tecnológica na área nuclear.
Distante do calor dos políticos e das urnas, toda questão nuclear ficou restrita aos cientistas e militares, em geral cientista militar, divididos entre a aproximação com os E.U.A., na esperança da transferência de tecnologia, que depende da autorização do Congresso Americano e a pesquisa e busca incessante de uma tecnologia brasileira, o que garantiria ao Brasil um programa independente.
A ditadura militar tirou dos políticos toda discussão sobre a política nuclear, uma vez que esta passou a ser tratada como política de Estado, já que abria a possibilidade da inserção do Brasil no restrito clube que dominavam a tecnologia da” bomba”. Por isso mesmo, foi de cautela a posição do Brasil e da Argentina em relação às iniciativas de conter as proliferações nucleares, inclusive os dois países não assinaram o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, aprovado em 1970.
Estava aberto o caminho para a construção de Usinas Nucleares no Brasil. Foi então realizado um acordo para a construção pela empresa norte-americana Westinghouse para a construção de Angra 1. As restrições à transferência de tecnologia pela Westinghouse, levou o governo Geisel a assinar em junho de 1975 um acordo com a Alemanha para a construção de 8 (oito) usinas no país, inclusive permitindo o acesso ao circuito nuclear completo incluindo o enriquecimento de urânio.
Na década de 1980, a grave crise conjugada com associação entre o programa nuclear, Ditadura Militar, o programa nuclear e mais o temor provocado pelos acidentes de Chernobyl (1986) e o do césio (1987) , acabaram levando o tema para a campanha presidencial de 1989. Eleito em 1889, Fernando Collor em seu melhor estilo, jogou uma” pá de cal” no sítio de testes nucleares na Amazônia. Aqui fica uma pergunta ja se pensou em um acidente que fizesse romper a barragem de Itaipú, nada sobraria no CONE SUL
A criação da Associação Brasil-Argentina de Contabilidade e Controle (Abacc), visando ao controle mútuo dos respectivos programas nucleares, bem como o Brasil como signatário do TNP, em 1988 indicam que o Brasil seguiria a Ordem Internacional estabelecida.
A política nuclear ganha novo colorido no atual governo, com a proposta do Brasil como ator relevante no cenário internacional pela intermediação do presidente Brasileiro na questão do polêmico programa nuclear Iraniano.
Hoje os E.U.A mantem no Atlântico a denominada 4ª frota, que é composta de quatro porta-aviões e todos os outros elementos de apoio. Esta Frota é totalmente movimentada à energia Atômica, assim com os Aviões e fica seis meses em alto mar. Inclusive o Navio Hospital que socorreu o Haiti, pertencia a esta Frota bem como os soldados americanos que lá desembarcaram. Cada Porta-Avião tem em seu Hangar 96 aviões de combate ,mais do que qualquer país da América do Sul.
Hoje o Brasil vive uma situação extremamente complexa. Não pode investir no crescimento, pois fatalmente haverá falta de energia, como os diversos apagões estão aí como exemplo. A maioria dos reservatórios entra em nivel critico na época de estiagem. A construção apressada de Belo Monte será um mero paliativo. Não podemos esquecer da catástrofe de Orós nos anos 60 e as consequências com mortos feridos e desabrigados em número não contabilizado.
A solução é a mesma que outros países têm adotado: investir em energia limpa, a mais barata e viável em grande escala é a Energia Atômica. Precisamos com urgência dominar todo o ciclo atômico e implantar diversas usinas para que o país possa crescer sem sobressaltos. Todo e qualquer outro tipo de energia que dependa do clima não é confiável.
No entanto as Usinas nucleares utilizadas hoje sejam modernas ou modernizadas são altamente confiáveis, desde que perfeitamente manipuladas. Quanto a acidentes lembro que recentemente rompeu um açude em Pernambuco e arrasou com varias cidades.
Lembro que a medicina anda a passos largos no traamento do cancer e outras doenças, e nos exames por imagem graças à MEDICINA NUCLEAR
Vamos encerrar este texto com uma frase de um renomado cientista nuclear :
"A energia nuclear é o único meio de superar a catástrofe do aquecimento global e criar um modo de vida que preserve Gaia (a Terra) ".
(James Lovelock, cientista inglês, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo)
A liberação da energia atômica mudou tudo, menos nossa maneira de pensar.
Albert Einstein
Este é um tema extremamente controvertido e de aceitação duvidosa por parte da maioria dos brasileiros. De um modo geral a política nuclear tem ocupado um lugar pouco relevante na política brasileira.
Durante a década de 50, tínhamos um slogan puramente nacionalista “O PETRÓLEO É NOSSO”, que inflamou a todos os brasileiros. A politização acirrada deste assunto “O PETRÓLEO” deixou a discussão sobre o assunto política NUCLEAR em situação sigilosa, pois deixava de lado qualquer discussão política ou eleitoral de nossa autonomia científica e tecnológica na área nuclear.
Distante do calor dos políticos e das urnas, toda questão nuclear ficou restrita aos cientistas e militares, em geral cientista militar, divididos entre a aproximação com os E.U.A., na esperança da transferência de tecnologia, que depende da autorização do Congresso Americano e a pesquisa e busca incessante de uma tecnologia brasileira, o que garantiria ao Brasil um programa independente.
A ditadura militar tirou dos políticos toda discussão sobre a política nuclear, uma vez que esta passou a ser tratada como política de Estado, já que abria a possibilidade da inserção do Brasil no restrito clube que dominavam a tecnologia da” bomba”. Por isso mesmo, foi de cautela a posição do Brasil e da Argentina em relação às iniciativas de conter as proliferações nucleares, inclusive os dois países não assinaram o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, aprovado em 1970.
Estava aberto o caminho para a construção de Usinas Nucleares no Brasil. Foi então realizado um acordo para a construção pela empresa norte-americana Westinghouse para a construção de Angra 1. As restrições à transferência de tecnologia pela Westinghouse, levou o governo Geisel a assinar em junho de 1975 um acordo com a Alemanha para a construção de 8 (oito) usinas no país, inclusive permitindo o acesso ao circuito nuclear completo incluindo o enriquecimento de urânio.
Na década de 1980, a grave crise conjugada com associação entre o programa nuclear, Ditadura Militar, o programa nuclear e mais o temor provocado pelos acidentes de Chernobyl (1986) e o do césio (1987) , acabaram levando o tema para a campanha presidencial de 1989. Eleito em 1889, Fernando Collor em seu melhor estilo, jogou uma” pá de cal” no sítio de testes nucleares na Amazônia. Aqui fica uma pergunta ja se pensou em um acidente que fizesse romper a barragem de Itaipú, nada sobraria no CONE SUL
A criação da Associação Brasil-Argentina de Contabilidade e Controle (Abacc), visando ao controle mútuo dos respectivos programas nucleares, bem como o Brasil como signatário do TNP, em 1988 indicam que o Brasil seguiria a Ordem Internacional estabelecida.
A política nuclear ganha novo colorido no atual governo, com a proposta do Brasil como ator relevante no cenário internacional pela intermediação do presidente Brasileiro na questão do polêmico programa nuclear Iraniano.
Hoje os E.U.A mantem no Atlântico a denominada 4ª frota, que é composta de quatro porta-aviões e todos os outros elementos de apoio. Esta Frota é totalmente movimentada à energia Atômica, assim com os Aviões e fica seis meses em alto mar. Inclusive o Navio Hospital que socorreu o Haiti, pertencia a esta Frota bem como os soldados americanos que lá desembarcaram. Cada Porta-Avião tem em seu Hangar 96 aviões de combate ,mais do que qualquer país da América do Sul.
Hoje o Brasil vive uma situação extremamente complexa. Não pode investir no crescimento, pois fatalmente haverá falta de energia, como os diversos apagões estão aí como exemplo. A maioria dos reservatórios entra em nivel critico na época de estiagem. A construção apressada de Belo Monte será um mero paliativo. Não podemos esquecer da catástrofe de Orós nos anos 60 e as consequências com mortos feridos e desabrigados em número não contabilizado.
A solução é a mesma que outros países têm adotado: investir em energia limpa, a mais barata e viável em grande escala é a Energia Atômica. Precisamos com urgência dominar todo o ciclo atômico e implantar diversas usinas para que o país possa crescer sem sobressaltos. Todo e qualquer outro tipo de energia que dependa do clima não é confiável.
No entanto as Usinas nucleares utilizadas hoje sejam modernas ou modernizadas são altamente confiáveis, desde que perfeitamente manipuladas. Quanto a acidentes lembro que recentemente rompeu um açude em Pernambuco e arrasou com varias cidades.
Lembro que a medicina anda a passos largos no traamento do cancer e outras doenças, e nos exames por imagem graças à MEDICINA NUCLEAR
Vamos encerrar este texto com uma frase de um renomado cientista nuclear :
"A energia nuclear é o único meio de superar a catástrofe do aquecimento global e criar um modo de vida que preserve Gaia (a Terra) ".
(James Lovelock, cientista inglês, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo)