SERÁ QUE APRENDEMOS TUDO ERRADO?

“Você terá decepções em seus círculos de relacionamento, mesmo com aqueles com os quais julgava guardar maior soma de afinidade. O clima de confiança será abalado”. (Um pensador).

Na visão adornada de alguns religiosos poderá haver julgamentos diluidores, e de origem endógena, mas o enveredar-se pelo caminho probo dependerá das ações feéricas mescladas na confiança, na ética e nas boas ações realizadas em prol do próximo. Esse era o pensamento exultante do Mestre Jesus Cristo quando esteve entre nós. Certa vez a contemplar o diálogo entre algumas pessoas sobre a figura de Moisés anotei o seguinte: “O Moisés bíblico, segundo conta à tradição, foi enterrado na Caxemira”.

O capítulo 34, Deuteronômio, diz: “Moisés serviu Yavé (Iavé) e morreu na terra de Moab, este do Mar Morto”. “Pode ver a terra prometida e não entrou nela”. Existem vários mistérios que precisam ser desvendados, mas até agora não foi possível, pois a evolução deixou passar em brancas nuvens muitos fatos importantes para a humanidade atual. Um mistério em toda tradição que nos leva a uma meditação. O motivo da viagem de Moisés a Caxemira está ainda sem esclarecimento. O nome Beth-Peor se crê que corresponde a Bandipur, ou seja, antes de Behatpur.

Conforme preceitua o estudioso José Ebram, o lugar epigrafado está cercado pelo lago Walar, situado a noroeste de Sringar. Atualmente localizada no norte do subcontinente indiana, a Caxemira é disputada pela índia e Paquistão, desde o fim da colonização britânica. As tensões na região têm início com a guerra de independência, em 1947, que resulta no nascimento dos dois Estados, a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, muçulmano. Conforme resolução da Organização das Nações Unidas(ONU) datada de 1947, a população local deveria decidir a situação política da Caxemira por meio de plebiscito para decisão da independência do território. Este plebiscito nunca aconteceu e a Caxemira foi incorporada a Índia, causando transtornos para os paquistaneses de maioria muçulmana, surgindo daí a guerra de 1947 a 1948.

O conflito termina com a divisão da Caxemira sendo a mesma dividida nas seguintes proporções: um terço para o Paquistão (Caxemira livre e Territórios do Norte) e o restante com a Índia (Jammu e Caxemira). Caxemira quer dizer “terra sem água” ou terra desidratada, Ka=água e Shimeera=secar). Porém o nome Caxemira tornou-se sinônimo de tecido de alta qualidade, devido a lã de caxemira produzida a partir das cabras nativas. Hesbon, cidade que residia o rei dos amaritas (5., Moisés, 4,46): “Fala também dos salmos de Salomão”. Hshba (Hasbal) é uma pequena cidade, que fica a noroeste de Bandipur. Já a Montanha de Pisga, cidade do mesmo nome, ou Pishna, localiza-se aos pés da montanha de Niltoop, conhecida pelas suas fontes medicinais. O monte Nebo, lugar onde morreu Moisés, na Caxemira, o identifica como o monte Nebu, a 10 quilômetros de Bandipur. Moisés considerado o maior profeta, líder e mestre que o judaísmo jamais conheceu. Ele é chamado de “Moshe Rabeinu”, o mesmo que Moisés nosso professor rabino.

A soma de letras de seu nome totaliza 613, o número que ele ensinou aos filhos de Israel. Ele é conhecido como a única pessoa que já conheceu Deus face a face (Dt 34:10) e boca a boca ( num. 12:8), o que significa que Deus falou a Moisés diretamente, em linguagem simples, não através de visões, como Deus se comunicava com os outros profetas. Essas nuanças contrariam as afirmações de Cristo, filho do Deus Pai todo poderoso. Será que Jeová, Iavé ou Javé teria sido Deus, ou apenas um Espírito Enviado a terra que Abraão o nominou de Deus de Israel, ou nos ensinaram tudo errado? Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AVSPE- DA AOUVIR/CE; DA UBT- DA ACE.