Relação conjugal: momento de romper
Quando o amor ainda pulsa forte é sinal de que não é hora de um dos cônjuges pensar em partir e sair da relação amorosa. Se a chama amorosa ainda está grande e forte no cotidiano do casal, então a relação ainda é linda, é ótima, é maravilhosa, pois vivencia-se a cumplicidade, a confiança, a intimidade, a verdade, a compreensão e a amizade entre as duas pessoas que estão compartilhando suas vidas. Então, partir pra que, pra onde?
Um dos cônjuges somente deve ir embora ou romper a relação conjugal quando perceber que o encanto amoroso não existe mais, quando notar que o amor já não é mais o mesmo e, nesse caso, quando perceber que acabou a confiança entre ambos e a relação ficou fria, gelada, pois deixou de existir a cumplicidade, a intimidade, o entendimento e, consequentemente, deixou de existir a amizade e o amor e toda a consideração que havia.
Após tentar reconciliar e sentir frustrada a tentativa de alteração do quadro apático e negativo entre ambos, nesse caso, o cônjuge descontente deve ir embora e, num primeiro momento, deve ficar só, em estado de solitude, vivenciando a delícia, a harmonia, o amor e a alegria de ficar sozinho. Após, se quiser e achar conveniente, pode novamente ir ao encontro de um novo amor e de novos recantos harmoniosos e amorosos; mas somente após ter passado novamente por um período de solitude.