É deste período sua obra "O Presidente negro e o choque das raças", uma história que conta a vitória de um candidato negro à presidência dos Estados Unidos. Nos anos seguintes, Lobato publicou "Urupês", "Cidades Mortas" e "Negrinha". Ao retornar da estadia americana, em 1931, estava convencido que o futuro do Brasil passaria pela indústria petrolífera.
Foi um dos pioneiros na exploração de petróleo no país, com a sua Cia. Nacional de Petróleo - inviabilizada pela ditadura de Vargas com a criação do Código de Minas e o posterior monopólio estatal.
Por coincidência, foi em Lobato, município próximo a Salvador que, em 1/1/1939 pela primeira vez jorrou petróleo no Brasil. Foi preso duas vezes por ter denunciado o interesse estrangeiro em negar a existência, no solo brasileiro, do que chamava “ouro negro”. Lobato escreveu 26 livros destinados ao público infantil e é considerado um dos maiores autores de literatura infanto-juvenil do mundo. Em 1946, revisou pessoalmente vários textos de livros infantis para a publicação de sua obra completa. Morreu no dia 4 de julho de 1948, deixando como legado personagens que ficarão para sempre no imaginário de várias gerações: Jeca Tatu, Saci, Cuca, a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa, Narizinho, Pedrinho, Tia Nastácia e Dona Benta , entre tantos outros.
Comemora-se neste dia, 18 de abril, o dia nacional do livro infantil em homenagem à Monteiro Lobato, que dizia que “um país se faz com homens e livros.”