"Vale da Sombra da Morte": que sombra era esta ?

“Onde está o Senhor, que nos fez subir do Egito?

Que nos guiou no deserto (do Sinai), por uma terra de ermos e de covas, por uma terra de sequidão e sombra da morte, por uma terra que ninguém transitava e na qual não morava homem algum?”

(Jr 2:6, Sl 105:28,37,39), (Sl 44:19, 107:10,14).

Mais de um milhão de hebreus deixam Ramesés (atual Cairo) no Egito, e rumaram para Canaã na Palestina, chegando a Jericó 40 anos depois.

Isto seria de se estranhar, pois o caminho entre Ramesés a Jericó dista cerca de menos de 400 km.

Considerando as batalhas bíblicas que tiveram com povos inimigos no caminho, que não duraram mais de um mês cada uma, teriam levado um ano no máximo para percorre-lo.

Moisés e muitos dos que o acompanhavam conheciam bem o Sinai.

Por que então levaram 40 anos pata percorre-lo?

O deserto do Sinai, no Êxodo foi chamado de "o vale da Sombra da Morte" por que?

Que os israelitas estavam desorientados no deserto do Sinai é dito pelo Faraó (Êx 14:3); e isto se deveu ao fato de que algum fenômeno extraordinário ocorria na Terra e nos céus.

Neste caminho não viram claramente o Sol a Lua e nem Vênus.

Em 1443 a.C., Vênus e sua cauda (coluna de nuvem) voltaram a abalar a Terra ao se apegar a orla do nosso planeta, como o foi no nascimento de Jó, em 1931 a.C. (Jó 38:7,12,13).

Por 40 anos os israelitas não viram a brilhante estrela da Manhã, no Êxodo, de 1443-1403 a.C.

Deus estendeu uma nuvem para que lhes servisse de toldo (sombra) e um fogo para alumiar de noite (Sl 105:39 , Nm 14:14).

A região em torno do Sinai, entre 1443 a 1403 a.C. estava apontado quase que diretamente para o Sol, e a Terra toda girava em torno deste eixo.

Entretanto, Vênus se interpunha entre a Terra e o Sol, e por estar quase que colada a Terra sombreava aquela região do Sinai, servindo como um toldo, dando sombra aos hebreus, contra o forte calor solar.

Até que Vênus e Terra se descolaram em 1403 a.C. e cada planeta seguiu a sua órbita.

“O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz de Noga (Vênus)” (Is 9:2 conforme as Escrituras Sagradas israelita).

A Bíblia suprimiu, em tempos idos e desconhecido a "luz" de Noga desta frase de Isaías (Is 9:2). Noga é o nome que os israelitas sempre deram a Vênus.

Esta luz de Vênus apareceu dois anos antes do fim do Êxodo, em 1405 a.C., quando floresceu o cajado de Arão; e surgiram muitas serpentes no deserto. Sinal evidente de que Vênus e Terra se descolaram e o sol voltou a brilhar, e a vida silvestre recomeçara (Nm 17, 21:4-9).

O maná (carboidrato) cessou no primeiro dia após a Pascoa de 1403 a.C., nas campinas de Jericó, e os hebreus, após quarenta anos voltaram a comer os frutos do campo (Josué 5:10-12).

Os hebreus seguiram a nuvem que lhe dava sombra de dia e iluminava suas noites (Sl 105:39 , Nm 9:15-23).

Esta nuvem (poeira dos destroços do extinto planeta Seth) era a cauda dupla de Vênus, chamada de coluna na Bíblia (Nm 14:14) e que ficava esgarçada, entre ela, Vênus, e a Terra.

Vênus girava em torno do Sol no mesmo ritmo da Terra, posicionando-se entre o Sol e a Terra, numa conjunção permanente.

Vênus também não era distinguida nos céus porque estava escondida na outra extremidade da coluna ou nuvem. Esta nuvem se esgarçava entre Vênus e Terra.

A Terra estava aprisionada nesta cauda, e “como bêbada cambaleava, balançava e movia-se violentamente”

(Is 24:19,20).

A força gravitacional de ambos os planetas, se atraindo e se repulsando mutuamente, não lhes permitiam separar-se, e assim, orbitavam juntos, colados e cambaleando, por 40 anos.

Esta cauda de Vênus, ionizada, refletia os seus raios luminosos.

Por que os israelitas seguiam a nuvem ?

Porque era o seu único ponto referencial. Esta nuvem era um facho delimitado e clareante em meio as trevas.

O Sol e as estrelas estavam precariamente delineadas no firmamento (possivelmente estavam invisíveis).

Sabe-se que os dias, nestes quarenta anos, eram tão nublados, de semi-trevas, que lhes foi dado o nome de “vale das sombras da morte”.

Lembremo-nos que no início do Êxodo houve três dias de trevas espessas no Egito (Êx 10:22).

Os israelitas caminhavam também de noite porque temiam perder o seu referencial que era esta nuvem.

De noite, seguiam esta nuvem que era uma coluna de fogo, que como uma tocha brilhante lhes iluminava o caminho.

Quando a nuvem se erguia, os israelitas caminhavam, e no lugar onde ela parava, os israelitas acampavam (Nm 9:17).

Isto é um sinal evidente que a nuvem transitava de um local para o outro, e os israelitas com ela.

Esta tocha brilhante seguia a Vênus (Noga), ou seja: os hebreus estavam se orientando no sentido dos movimentos da cauda de Vênus. E esta cauda (coluna) era nuvem de dia e tocha de noite.

E como estes movimentos desta cauda "dançavam", ou seja: se deslocavam ora para um lado, ora para outro, na sua troca de elétrons com Vênus e Terra, isto fazia com que os israelitas andassem em círculos, a esmo, no deserto do Sinai.

Este foi o motivo de os israelitas ficarem quarenta anos no deserto, caminhando a esmo, em círculos, sem conseguirem chegar a Canaã num prazo razoavelmente aceitável.

Os hebreus estavam se orientando no sentido da trajetória de Vênus, e a Terra cambaleava em seus quatro pontos cardeais, deixando os israelitas desorientados.

CALENDÁRIO LUNAR, é racional isto?

Se temos o Sol como o centro de nosso calendário, que regula corretamente as quatro estações do ano, e, nos dá com precisão o equinócio e o solstício, por que os israelitas e a maioria dos povos do mundo adotaram também o ano lunar na Antiguidade?

Havia um intervalo nessa iluminação da Lua que a nuvem parecia não se movimentar.

Eram os 7,5 dias da Lua Nova, em cada quatro semanas, em que os israelitas permaneciam estacionados em algum lugar do deserto do Sinai; e foi daí que procedeu o costume dos hebreus de festejar a Lua Nova, pois, nestes dias havia descanso de suas jornadas de caminhadas.

Nestes dias de Lua Nova, a coluna de fogo estava esmaecida, mal refletindo os poucos raios da Lua, e isso não permitia aos hebreus caminharem à noite.

Os dias ficavam mais sombreados ainda, e isso também era um impeditivo para as suas caminhadas no deserto.

“Quando a nuvem levantava-se de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel caminhavam avante, em todas as suas jornadas; se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam, até ao dia em que ela levantava-se.

De dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e, de noite, havia fogo nela, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas” (Êx 40:36-38).

“Tendo, pois, os israelitas, partido de Sucote, acamparam-se em Etã, à entrada do deserto. O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para guiá-los pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para alumiá-los, a fim de que caminhassem de dia e de noite. Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite” (Êx 13:20-22).

Quando a Terra se desenredou da cauda de Vênus, no dia 14 do primeiro mês do 41º ano do Êxodo, os israelitas sob o comando de Josué, celebraram a Páscoa em Canaã, após serem circuncidados.

Nesse dia também cessou o maná (que eram os carboidratos lançados da cauda de Vênus) (Js 5).

E Vênus (Noga) descolado da Terra, seguiu livremente a sua órbita.

Entre 1443-1403 os povos não podiam computar corretamente os seus calendários baseados no Sol, pois ele, na maior parte do tempo não podia ser visto claramente, por estar encoberto pela densa nuvem da cauda de Vênus e pela fuligem de centenas de vulcões explodindo ao redor da Terra, como o monte Sinai, por exemplo (Êx 19:18), e por Vênus, que ficou preso entre a Terra e o Sol.

Só foi possível computar o tempo, de maneira precária, pelos movimentos da Lua refletidos na coluna de nuvem.

Outro fato extraordinário foi a de que, nestes 40 anos perambulando pelo deserto, as vestes dos hebreus não envelheceram e os seus pés não se incharam (Ne 9:21).

Concordamos com a teoria de Immanuel Velikovsky em seu livro "Mundos em Colisão" que o maná que alimentou os hebreus no deserto era carboidratos que caíram destas nuvens; bem como, que jorrou nafta sobre o nosso planeta provindas de Vênus.

Tal nafta contaminou tudo: deserto, pés e vestes, e o resultado disto foi uma espécie de vulcanização destas coisas.

DE QUE FORMA A LUA PODE MOLESTAR-NOS ?

"O sol não te molestará de dia nem a lua de noite." (Salmo 121:6).

Entendemos que o sol pode nos molestar, com queimaduras e desidratação. Mas é estranho para nós, nos dias de hoje, que a Lua poça nos molestar. Entretanto, nos quarenta anos do Êxodo, a Lua, todo o dia de sábado molestava os hebreus, no deserto do Sinai, interpondo-se entre a Terra e Vênus, e fazendo cessar o maná.

MANÁ

Os carboidratos (Maná) lançados da cauda de Vênus diariamente, cessavam no sétimo dia.

E cessavam porque a Lua se interpunha entre Vênus e Terra.

No sábado não tinha maná.

O maná que caia do céu num determinado dia, abafava a camada anterior, de tal modo que a camada anterior, ou camadas anteriores, não manifestavam a sua podridão, e consequentemente não expeliam o gás metano que estava por baixo delas.

O maná apodrecia após 24 horas, portanto, no sábado não se podia coletar o que caíra no sexto dia.

Este apodrecimento, e o acúmulo em SEIS dias produzia gás METANO (hidro carboneto de matéria orgânica decomposta).

Este gás volatel, metano, é altamente inflamável.

No final do sábado já não existia este gás metano rente ao chão, porque ele subia e se dissipava na atmosfera.

Ao final do sábado, todas as seis camadas anteriores eram consumidas pelos necrófagos (bichos que se alimentam da podridão), e desta forma, de forma limpa, reiniciava-se no oitavo dia, um novo ciclo de sete dias.

Não se podia trabalhar no sábado, nem se movimentar mais que alguns metros:

"Cada um fique onde está, ninguém saia do seu lugar no sétimo dia" ordenou Moisés (Êx 16:29).

Os hebreus dormiam em esteiras, rente ao chão, e suas barracas eram fechadas, principalmente no sábado. Esta é a melhor posição, rente ao chão, para se poder respirar e não inalar o gás tóxico.

Também Moisés proibiu a todos de acender fogo no dia de sábado, e de cortar lenha. Quem o fizesse seria executado sumariamente.

"Durante seis dias será feito todo o trabalho, mas o sétimo dia será para vós um dia santo, um dia de repouso completo consagrado ao SENHOR. Todo aquele que trabalhar nesse dia será punido com a morte.

No dia do sábado, não acendereis fogo em nenhuma de vossas casas!” (Êxodo 35).

“Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. Os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação. Meteram-no em guarda, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. Então, disse o SENHOR a Moisés: Tal homem será morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial. Levou-o, pois, toda a congregação para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu, como o SENHOR ordenara a Moisés” (Nm 15:32-36).

NAFTA

Nafta significa petróleo na língua aramaica e hebraica.

Além do Maná (carbohidratos), foi derramado sobre a terra, muita nafta, provinda de Vênus.

Esta nafta, escorrendo para o interior da terra formava bolsões deste óleo entre as pedras, no sub-solo; e o gás saído destes bolsões provocava incêndios em toda a parte, quando encontrava uma fonte de ignição.

Além de acender fogo, rasgar as roupas, pentear o cabelo ou cortar lenha era uma destas fontes de ignições para o incêndio, pois produzem atritos, faíscas ou fricções elétricas.

"E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara.

Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor.

E disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se.

E Moisés chamou a Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Chegai, levai a vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial.

E Moisés disse a Arão, e a seus filhos Eleazar e Itamar:

Não descobrireis as vossas cabeças, nem rasgareis vossas vestes, para que não morrais, nem venha grande indignação sobre toda a congregação; mas vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu.

Nem saireis da porta da tenda da congregação, para que não morrais; porque está sobre vós o AZEITE da unção do Senhor.

E fizeram conforme à palavra de Moisés. " (Êx 30:25 , Lv 10:1-7).

NÃO SE PODIA VER A FACE DO SENHOR E CONTINUAR VIVO

Segundo o que o Senhor disse a Moisés em 1443 a.C. nenhum homem poderia ver a sua face e continuar vivo (Êx 33:19-20).

Entretanto, Jacó, em 1931 a.C. viu a face do Senhor Deus e continuou vivo (Gn 32:30 ).

Em 987 a.C. Davi voltou a ver ao Senhor, ou "Anjo do Senhor" e também não morreu (2Sm 24:17).

Esta incoerência está a indicar que houve um fato novo que impediu a Moisés e seus contemporâneos de ver a face do "Anjo do Senhor".

E este fato foi o de Vênus estar muito próximo da Terra, que além de ter um aspecto aterrador, também emitia ondas eletromagnéticas, que desfiguraram temporariamente o rosto de Moisés (Êx 34:29-35).

A PASSAGEM DO "ANJO DO SENHOR" (Vênus)

Na saída do Egito o "Anjo de Deus" ia adiante do exército de Israel, mas, tão logo os egípcios começaram a perseguir os israelitas, este "Anjo do Senhor" se pôs por de trás do exército de Israel, e também a coluna de nuvem seguiu a este "Anjo", impedindo aos egípcios de alcançar a Israel (Êx 14:19).

Ai fica bem delineado dois movimentos: a do "Anjo do Senhor" (o planeta Vênus); e a da coluna de nuvem (os destroços do planeta Seth, Satã, Satanás ou Azazel, do qual falaremos mais adiante).

Nas raras oportunidades em que Vênus ficava visível, quando havia o deslocamento da coluna de nuvem, o seu aspecto era aterrador, em virtude de estar muito perto da Terra.

Moisés teve que se refugiar numa fenda de rocha e aguardar a PASSAGEM do "Anjo do Senhor" (Vênus) e vê-lo pelas costas, já distante (possivelmente já começando a ser envolvido pela coluna de nuvem), (Ex 33:21-23).

Por que Moisés não podia ver a face do Senhor de frente, na sua aproximação?

- Porque o resplendor de Vênus era insuportável aos olhos humano (como o brilho do Sol, ao meio-dia). E era assim porque Vênus estava rente a Terra e refletia os raios solares com extrema intensidade (tal qual um espelho refletor) quando da sua aproximação do monte Sinai onde estava Moisés.

O que fica mais realçado é esse movimento de passagem do "Anjo do Senhor" nesta ocasião. Temos em nossa mente que quando uma pessoa se apresenta e se comunica com outra, ela fica parada, falando ou ouvindo o seu interlocutor. Temos então que o Espírito do Senhor falou com Moisés, para em seguida o planeta Vênus ( "a glória do Senhor" ) se aproximar do monte Sinai, e cruza-lo de passagem sobre a penha onde estava Moisés.

VALE DAS SOMBRAS DA MORTE -2-

Este acontecimento aterrador ocorreu há 3454 anos, que se perderam na memória dos judeus, cristãos e todos os povos do mundo.

Hoje, no culto cristão este "vale das sombras da morte" passou a ser uma metáfora dos sofrimentos e transtornos diários que temos que enfrentar para alcançarmos a Glória eterna no fim de nossos dias ou na ressurreição;e nisto, contamos com a ajuda de Deus para transpor este "vale".

Mas, estes transtornos, os digerimos pouco a pouco, de tal forma que, com a esperança e a ajuda de Deus, se tornam suportáveis ao longo de nossa vida.

A origem deste maná nos é dito na Bíblia:

“Dividiste o mar pela tua força; Tu quebrastes as cabeças dos dragões nas águas. Tu quebraste em pedaços as cabeças do Leviatã (núcleo do extinto planeta Seth) e o deste para ser alimento do povo que habita no deserto" (Salmo 74:13,14 - Bíblia King James - fiel 1611).

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FIM DOS TEMPOS: O ENCOBERTO DESCOBERTO

várias páginas deste livro podem lidas no site abaixo:

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