DEMAGOGIA
DEMAGOGIA
Na expressão escorreita da palavra demagogia significa dominação ou preponderância das facções populares, conjunto de processos políticos hábeis tendentes a captar e utilizar, com objetivos menos lícitos, a excitação e as paixões populares. Afetação ou simulação de modéstia, de pobreza, de humildade, de desprendimento, de tolerância, com finalidade demagógica e demagogice. O senhor Delfim Netto em entrevista a uma mídia impressa diz: “Voto não tem ideologia. Tem interesse econômico”. Conselheiro de Lula, o ex-ministro dá receita para o crescimento e exercita seu esporte predileto: bater nos tucanos. Se essa receita é fabulosa por que não a usou quando estava no poder? Segundo mandato: “Agora vem à parte mais difícil – O presidente reeleito Lula tem pela frente o maior dos desafios: mostrar que seu projeto de governo pode levar o País a crescer”. E os anteriores de nada serviram? O presidente reeleito tem um projeto e inúmeros desafios para tocar a nova fase do seu governo. O que o País espera dele é caminho rumo ao desenvolvimento sustentável, o que não se consegui até agora. ( Isto É, nº. 1933, 08/11/2006). O pior de tudo isso é que, aqueles políticos aliados de Lula que foram cassados por corrupção, ainda influenciam o presidente em suas principais decisões.
Uma história de estarrecer: “A maldição dos Collor”: o ex-empresário Leopoldo Collor de Mello acaba de deixar um hospital público de São Paulo. Seis meses tratando de um câncer no pescoço, que já consumiu seu maxilar. Não pode aparecer em público. Internado em casa, tem telefonado ( a cobrar) aos amigos para pedir até R$ 500, emprestado. Queixa-se que entregou sua última reserva, US$ 2 milhões, para o irmão Fernando Collor comprar o Dossiê Cayman. Agora, o ex-presidente, já não fala com ele nem repassa os lucros das empresas da família. Só a irmã Leda Coimbra lhe estende a mão. Chegamos à conclusão que cada povo tem o político que merece. Todo País sabe o que se passou no desastroso governo Collor e ainda assim seus patrícios, o elegem senador da república. Vamos acreditar em quem, meu Deus? Uma certeza terá o brasileiro, as oligarquias começam a desmoronar. Nesse aspecto o povo pode comemorar, pois quem criticava os “coronéis”, agora são verdadeiros bonecos de papel.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI