Aborto, um assunto sempre em pauta. 

     Um assunto que sempre estará na agenda da sociedade é o aborto. Enquanto parte dela é contra por ns razões, outras são a favor também tendo suas argumentações para tal posição. 

     Primeiramente, acredito como todos que são contra que, o primeiro direito que gera os outros direitos do homem é da vida. Jamais podemos desaperceber que mesmo dentro de um útero o feto a criança é uma vida aparte e desde sua concepção já passa a gozar de direitos que devem ser respeitados. Ser favorável ao aborto é na verdade ser a favor da morte. Todos nós temos direito a vida; temos ao nosso corpo, porem não temos direito ao corpo e nem a vida do outro, ainda mais quando esta vida é indefesa. Penso que o aborto seja um crime maior que outros, pois é um assassinato a uma pessoa que não tem como se defender. No entanto, este crime deve ser de penalidade maior para aqueles que incentivam a praticá-lo como os parceiros e os profissionais da saúde que a fazem. Pois como disse, o direito a vida sobrepõe a todos os outros direitos. 

     Sei que o aborto não é a vontade de nenhuma mulher, e quando a comete é por desespero, medo, falta de apoio familiar e de assistência psicológica. Sendo assim, jamais se pode julgar tal atitude, porem, os que incentivam os profissionais que o fazem, estes sim, estão em pleno gozo de suas faculdades emocionais e conscientes de suas atitudes. 

     Penso que o trauma emocional para a mulher que por alguma circunstância não desejada se engravida e não aborta  é menor do que aquelas que cometem. Basta fazer uma pesquisa para comprovar esta realidade. As grandes maiorias das mulheres que abortam carregam sobre si este peso muito mais do que aquelas que mesmo passando por traumas devido a uma gravidez não indesejada fizeram a opção e não abortar.Sendo assim, a pratica do aborto é mais um trauma que acrescentará na vida dela. 

     Não tenho duvida que com mais políticas públicas sociais; mais informação; mais conscientização e com maiores programas de redução de danos se pode diminuir a gravidez indesejada e caso ocorra a mulher não precise recorrer as praticas abortivas pelo medo, pela falta de assistência psicológica. 

     A maioria dos abortos praticados infelizmente está relacionada ao uso de drogas, a promiscuidade, e o medo gerado pela insegurança que as mulheres sentem pela falta de apoio da família, dos órgãos públicos e dos parceiros que são grandes responsáveis e incentivadores para a pratica do aborto.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 08/11/2006
Reeditado em 08/11/2006
Código do texto: T285377