Não se contraria a NATUREZA !

Contrariar a Natureza é uma “idiotice” !

Antes de qualquer coisa, ato ou fato, somos pessoas naturais. E exceto as “obras humanas”, tudo é natureza. Do nascimento até a morte, a vida enfim.

Falando em “obras humanas”, a humanidade conseguiu fazer por onde contrariar a Natureza, que repito é uma idiotice, neste caso sem tamanho.

“Hoje o Sol está forte demais !” Coisa nenhuma ! Coitadinho do Sol ! Ele está lá, no lugar dele, cumprindo a nobre tarefa de promover a vida em nosso Planeta, sem nada reclamar. Forte está a boçalidade humana ao permitir o “efeito estufa”, o dano na “camada de ozônio”, o criminoso e cruel “desmatamento” ! Forte é a atual intensidade de radiação ultravioleta que “hoje” nos atinge, pois a atmosfera já não consegue mais “filtrar” os vitais raios solares como devia.

“Hoje”, li a notícia sobre o início da reunião da ONU, sobre mudanças climáticas, em Nairóbi, Quênia. O início da conferência foi marcado por um alerta estarrecedor: a mudança climática devido ao aquecimento global é a maior “ameaça para a humanidade !”.

Grande novidade ! Isso vem sendo alertado desde a década de 70, e paradoxalmente criticado por imbecis que entendem a proteção ao meio ambiente, coisa de quem não tem o que fazer. Durante mais de 30 anos, a humanidade teve a oportunidade de evitar e de se retratar dos crimes contra a natureza. Não o fez. E aí está o resultado. E agora ?!

Uma Nação, que até a alguns anos era considerado um “exemplo” para o mundo, em diversos setores na melhoria da qualidade de vida, os EUA, “hoje” é o pior exemplo na contribuição para a continuidade da espécie humana !

A maior potência mundial renegou a participação no tratado de Kyoto, cuja finalidade é o controle para a diminuição da emissão de gases poluentes, capazes de contribuir com o aquecimento global.

A maior potência mundial, cujo Império começa a se desmoronar a olhos vistos, “hoje” é um “exemplo”, mas um exemplo de idiotice, pois é sabido que é o país que mais polui o planeta, assim como, também é sabido que, a maior parte da sua população pouco ou nada sabe sobre o que se passa fora de suas fronteiras, apesar da farta tecnologia da comunicação disponível a ela ! Impressionante ! Imaginava um povo culto, de “notável saber” ! Mas ao contrário, pessoas desinformadas e desinteressadas, egocêntricas por excelência, o “centro do Universo” !

Pessoas dos países pobres, generosamente denominados de “em desenvolvimento”, como do Brasil, sabem muito mais sobre o que se passa no planeta no qual vivemos, do que um cidadão comum dos EUA. Prova disso é que estou aqui escrevendo isto !

E não é invenção e nem fantasia, é realidade ! Para meu espanto, soube disso através de analistas da política internacional do mundo todo, através da imprensa em 10/09/06, num domingo, inclusive dos EUA que estava enlutado, e em particular de um cientista político que lançou no Brasil, em 11 de Setembro deste ano, seu livro a respeito das conseqüências para a humanidade, do ocorrido há cinco anos atrás, naquela “potência mundial”.

A responsabilidade é de todos, sem exceção. O Brasil é citado como um dos países mais poluidores do mundo, especificamente em gás carbônico !

E nós ? Sim, e nós os brasileiros ? De que forma podemos contribuir na tentativa de salvar a humanidade, na qual estamos inseridos ?

A Amazônia brasileira sendo sucateada sob os nossos olhares. As queimadas criminosas extremamente poluentes, o “contrabando” externo e interno de madeira nobre. O “loteamento” do “pulmão do mundo” para o próprio mundo, exatamente por quem deveria proteger com “unhas e dentes”, o maior patrimônio vital do país e do planeta neste momento crucial para a humanidade !

Fora o restante, que se transformaria num Tratado.

A resposta ? Honestamente, não sei ! No entanto, assim como me proponho à pelo menos dedicar “um pouco” do meu tempo, para refletir sobre assunto de tamanha relevância, gostaria que você também fizesse um esforço, afinal, o “pensamento” ainda não é TRIBUTÁVEL !

A Humanidade Agradece !

Por Alexandre Boechat

Em 07 de Novembro de 2006.

Alexandre Boechat
Enviado por Alexandre Boechat em 08/11/2006
Reeditado em 08/11/2006
Código do texto: T285158
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