"Eu sou o Pão de vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede". (Jo. 6,35).
O ser humano está sempre dependendo, assim, dependemos do ar que respiramos, da comida que comemos e da água que bebemos, a isso chamamos de necessidades naturais; porém a nossa dependência vai além das necessidades naturais; logo que nascemos somos um dos únicos seres que dependemos em tudo de nossos pais de forma que, com isso, temos uma forte ligação psíquica emocional com nossos genitores e isso demonstra a nossa fragilidade e ao mesmo tempo a nossa fortaleza, pois se dependemos em tudo também somos amados e defendidos por aqueles que nos deram a vida. E mesmo se um pai ou mãe abandona sua prole, Deus jamais nos abandonará: "Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca". (Is 49,15).
Ora, refletindo sobre a nossa realidade humana, nos perguntamos: como pode ser a nossa condição de filhos de Deus? Se vemos tanta miséria e fome na face da terra isso se dá porque não assumimos que somos filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Daí o desastre nas relações humanas, nas divisões e guerras de toda espécie devido à ganância que ocupa os corações daqueles que buscam egoisticamente construir seus impérios às custas da infelicidade dos menos favorecidos.
Viver a condição de filhos e filhas de Deus é deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo no seguimento de Jesus Cristo o Filho de Deus por excelência. Quando dizemos: "Dai-nos", isto implica dizer que "é bela a confiança dos filhos e filhas que tudo esperam de seu Pai. Pois "Ele faz nascer o seu sol igualmente sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos" (Mt 5,45) e dá a todos os seres vivos "o alimento a seu tempo" (Sl 104,27). Jesus nos ensina a fazer este pedido, que glorifica efetivamente nosso Pai, porque reconhece como Ele é bom para além de toda bondade.
"Dai-nos" é ainda expressão da Aliança: pertencemos a Ele e Ele pertence a nós, age em nosso favor. Mas esse "nós" o reconhece também como o Pai de todos os homens e nós lhe pedimos por todos eles, em solidariedade com suas necessidades e sofrimentos.
"O pão nosso". O Pai, que nos dá a vida, não pode deixar de nos dar alimento necessário à vida, todos os bens "úteis" matérias e espirituais. No Sermão da Montanha, Jesus insiste nesta confiança filial que coopera com a Providência de nosso Pai (Cf. Mt 6,25-34). Não nos exorta a nenhuma passividade (Cf. 2Ts 3,6-13), mas quer libertar-nos de toda inquietação e de toda preocupação. É esse o abandono filial dos filhos de Deus: "Aos que procuram o Reino e a justiça de Deus, Ele promete dar tudo por acréscimo. Com efeito, tudo pertence a Deus: a quem possui Deus, nada lhe falta, se ele próprio não falta a Deus" (São Cipriano, Dom. orat. 21: PL 4,534)".
Caríssimos irmãos e irmãs é louvável a iniciativa do nosso Presidente da República começar seu governo atacando um dos males que mais envergonha a nossa sociedade que é a fome e a miséria em que se encontra a grande maioria de nossa população menos favorecida. Peçamos a Deus que lhe dê sabedoria e discernimento para que esse princípio de justiça de seus atos de governo seja alento para a população que será assistida pelos órgãos governamentais e que o Senhor todo poderoso o ilumine e oriente para que seja um instrumento de fraternidade e solidariedade na solução dos nossos problemas sociais.
Paz e Bem!
O ser humano está sempre dependendo, assim, dependemos do ar que respiramos, da comida que comemos e da água que bebemos, a isso chamamos de necessidades naturais; porém a nossa dependência vai além das necessidades naturais; logo que nascemos somos um dos únicos seres que dependemos em tudo de nossos pais de forma que, com isso, temos uma forte ligação psíquica emocional com nossos genitores e isso demonstra a nossa fragilidade e ao mesmo tempo a nossa fortaleza, pois se dependemos em tudo também somos amados e defendidos por aqueles que nos deram a vida. E mesmo se um pai ou mãe abandona sua prole, Deus jamais nos abandonará: "Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca". (Is 49,15).
Ora, refletindo sobre a nossa realidade humana, nos perguntamos: como pode ser a nossa condição de filhos de Deus? Se vemos tanta miséria e fome na face da terra isso se dá porque não assumimos que somos filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Daí o desastre nas relações humanas, nas divisões e guerras de toda espécie devido à ganância que ocupa os corações daqueles que buscam egoisticamente construir seus impérios às custas da infelicidade dos menos favorecidos.
Viver a condição de filhos e filhas de Deus é deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo no seguimento de Jesus Cristo o Filho de Deus por excelência. Quando dizemos: "Dai-nos", isto implica dizer que "é bela a confiança dos filhos e filhas que tudo esperam de seu Pai. Pois "Ele faz nascer o seu sol igualmente sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos" (Mt 5,45) e dá a todos os seres vivos "o alimento a seu tempo" (Sl 104,27). Jesus nos ensina a fazer este pedido, que glorifica efetivamente nosso Pai, porque reconhece como Ele é bom para além de toda bondade.
"Dai-nos" é ainda expressão da Aliança: pertencemos a Ele e Ele pertence a nós, age em nosso favor. Mas esse "nós" o reconhece também como o Pai de todos os homens e nós lhe pedimos por todos eles, em solidariedade com suas necessidades e sofrimentos.
"O pão nosso". O Pai, que nos dá a vida, não pode deixar de nos dar alimento necessário à vida, todos os bens "úteis" matérias e espirituais. No Sermão da Montanha, Jesus insiste nesta confiança filial que coopera com a Providência de nosso Pai (Cf. Mt 6,25-34). Não nos exorta a nenhuma passividade (Cf. 2Ts 3,6-13), mas quer libertar-nos de toda inquietação e de toda preocupação. É esse o abandono filial dos filhos de Deus: "Aos que procuram o Reino e a justiça de Deus, Ele promete dar tudo por acréscimo. Com efeito, tudo pertence a Deus: a quem possui Deus, nada lhe falta, se ele próprio não falta a Deus" (São Cipriano, Dom. orat. 21: PL 4,534)".
Caríssimos irmãos e irmãs é louvável a iniciativa do nosso Presidente da República começar seu governo atacando um dos males que mais envergonha a nossa sociedade que é a fome e a miséria em que se encontra a grande maioria de nossa população menos favorecida. Peçamos a Deus que lhe dê sabedoria e discernimento para que esse princípio de justiça de seus atos de governo seja alento para a população que será assistida pelos órgãos governamentais e que o Senhor todo poderoso o ilumine e oriente para que seja um instrumento de fraternidade e solidariedade na solução dos nossos problemas sociais.
Paz e Bem!