GRAÇAS A DEUS...
São 3 anos publicando no Irregular os meus comentários mais singelos e os mais ácidos. Agora chego aos 400 textos (mais 107 extras que estão somente no Recanto das Letras).
Parece que foi ontem, quando eu ainda somente publicava no Blogspot; parece que foi ontem quando tive que correr para buscar registro junto ao DRT para que o Irregular (Crônicas do Imperador) fosse de fato um nome próprio e não uma condição; logo em seguida cairia por terra a obrigatoriedade do uso de tal registro, ainda assim o mantive, bem como a relação com a ABI.
Muita gente ainda não entende o porquê de um jornalista que não fez comunicação social divulga tal título com registro legal; muita gente ainda não entende o porquê de um jurista, eterno aprendiz, com ligações eternas com o místico, resolveu publicar seus comentários; porque ele tem o apelido de Imperador, enfim, quase ninguém entende quase nada. Não que eu queira deixar qualquer tipo de suspense ou criar qualquer tipo de mito, mas posso dizer que o projeto “Crônicas do Imperador” que pariu o irregular.com.br não era pra ser nada disso!
O Irregular.com.br deveria ser uma base formal de orientação aos consumidores do Brasil, basicamente como hoje o é o Reclame Aqui; ele foi criado para abrigar um diagrama prodigioso entre reclamações, publicações de decisões judiciais e tentativas de soluções; já as Crônicas do Imperador, originalmente seria “Viagens do Imperador” e retrataria minha experiência em 42 países; eu viajo e escrevo sobre os lugares que visito e isso faço até hoje!
Depois tudo foi mudando; em 2003 eu já havia terminado meu segundo livro jurídico; uma espécie de guia fácil para duas situações graves no Brasil; uma delas é os excluídos e a outra os poderosos. Quem tem muito poder no Brasil é dono dele e quem não tem poder nenhum morre a míngua. Ambos os livros estão arquivados, porque mesmo contra a vontade do editor, eu não me convenci de que eles sejam de fato utilizados para a finalidade da concepção. Passei então a reunir textos mais ácidos que eu havia guardado sobre justiça e política internacional e fui publicando um a um no espaço do Irregular.com.br e um amigo então sugeriu criar “as crônicas do Imperador”.
Em 2008 resolvi então arquivar alguns projetos e criar outros; entre trancos e barrancos, três anos depois chego ao texto de número 400 com 334.442 leitores desde que começou a ser auferido pelo Google, ou cerca de 110 mil leitores por ano. Nos últimos meses ele atingiu 30 mil leitores mês sem nenhuma divulgação e sem nenhum centavo investido.
Muitas vezes eu me pego fazendo contas e chego a números impressionantes, até mesmo para mim que sou criador. Os 507 textos publicados entre o Irregular e Recanto das Letras somam mais de 2.500 páginas digitadas; todas com a fonte “Calibri” e no corpo “11”; são 2,2 páginas escritas todos os dias durante 3 anos seguidos, pelo menos esta é a média.
Somados os leitores do Irregular e do recanto das letras, que raramente são os mesmos, os meus textos formam 1.460.000 acessos; 144 países acessaram os textos durante este período; Belo Horizonte é a cidade que mais acessa, e poucas vezes ela foi ultrapassada por São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília em quantidade de acessos gerados. O segundo país que mais acessa meus textos são os Estados Unidos da América e depois, acreditem, é a Alemanha, mas nem sempre foi assim; Argentina, Uruguai e Portugal sempre me presentearam com bons e fieis leitores.
Pode ser que este texto seja apenas promocional, mas não é; estou escrevendo para de fato concretizar que está quase pronto o novo portal, feito em associação entre a Tecnoig e a Via net Brasil e que finalmente os textos não serão mais publicados no portal UOL. Fotos, textos, dicas, pensamentos, vídeos e outras coisas mais estarão todas reunidas num único local, ou seja, aqui mesmo no Irregular.com.br.
Por tudo isso que já tive de alegria e por muito mais que tenho certeza que virá, quero agradecer a cada leitor, cada crítico e cada amigo, pois todos, de uma forma ou de outra, sempre me incentivaram a escrever e a manter este espaço, que eu não chamo de literário, mas de um espaço reservado à escrita ácida e sensível; onde apenas a verdade tem lugar cativo na minha tribuna, como agora, que acabei de escrever sobre a Operação Satiagraha e sobre os salários das prostitutas...
Carlos Henrique Mascarenhas Pires