Condenado.
Havia um silencio em cada olhar. Havia um medo de se expressar.
Havia um porque de tudo isso, mas não havia ninguém para explicar.
Havia um lugar já reservado a ele antes mesmo de lhe perguntar, havia um tempo determinado a ele para que ainda aqui pudesse ficar.
Havia lagrimas por todo o canto, coisa difícil de evitar. Havia com certeza uma outra saída para tudo isto não ocorrer, havia o amor ao próximo, o respeito humano, os valores da vida, e os ensinamentos de Deus, coisas que não são para esquecer. Mas havia alguém que disto nem si quer lembrou, e essa combinação de vida e bala perdida não havia sido combinado, mas havia uma triste sina para aquele condenado. Havia tudo isto naquele campo santo onde muitos dormiam em paz, mas para quem dali saiu a paz não existe mais, pois ainda haveria o medo do amanha, o medo de não ser capaz de evitar de que um dia levado por um descaso da vida humana, ter que de novo ali retornar. Haveria duvidas latentes na cabeça latejante de quem não saberia decidir, se era melhor chegar ali para ficar de vez e acabar com o sofrimento, ou chegar, chorar, sofrer mais um triste momento, e partir dali para esperar um novo e inevitável sepultamento.