A CERTEZA
A Bíblia nos ensina que “a fé é certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se vêem” (Hebreus. 11:1).
Partindo deste conceito tão maravilhoso e juntando as experiências adquiridas no campo da fé, vamos tecer algumas considerações a respeito de certeza.
A certeza é um sentimento de convicção que não abre espaço para nenhum tipo de dúvida.
Nenhuma atitude série deve ser tomada na dúvida. A dúvida, por si só, já revela insegurança, fraqueza.
Assim como o motorista ao volante aplica uma alta velocidade em seu veículo na certeza de que chegará ao destino, porém causa um acidente e perde a própria vida, assim também quem se utiliza da certeza não considera a preservação da própria vida, ou seja, não faz uso de ações convictas preocupando-se com possíveis perdas.
Quando um Missionário circula, à noite, em lugares considerados de alta periculosidade (eu já fiz isto), ou quando impõe a mão em portadores de doenças infecto-contagiosas, por exemplo, ele não considera a probabilidade natural de acarretar uma complicação, até mesmo fatal, para sua própria vida.
Sabemos que qualquer outra pessoa nesta mesma situação seria mortalmente atingida.
Confiança não é o mesmo que certeza.
Confiança é o sentimento de segurança que nos leva a contar com a eficiência de procedimento, de alguém ou de algo.
Confiança é crédito que depositamos na eficiência de alguém ou de algo.
Podemos confiar 50%, ou mais ou menos, na competência de alguém, ou de algo, mas no caso da convicção não podemos ter menos de 100% de certeza no que quer que seja, pois menos de 100% já é dúvida.
Qualquer variação na totalidade da certeza já caracteriza dúvida.
A convicção é sempre louvada. Ainda que o princípio de um ato de certeza provoque, nos assistentes, rumores de dúvidas, o produto final sempre será fruto da
determinação.