TOMADA DE MONTE CASTELO (Maior feito brasileiro na 2ª guerra mundial)
”Nós não podemos nos concentrar somente na negatividade da guerra, mas também na positividade da paz”
Martin Luther King
A posição geográfica e suas características próprias fizeram com que o Brasil ficasse neutro por muito tempo durante a Segunda Guerra Mundial no início de 1942. O Brasil rompeu com o Eixo (Alemanha, Japão, Itália) e tomou posição a favor dos Aliados. Mas, em agosto desse mesmo ano, após navios brasileiros serem supostamente torpedeados por submarinos alemães e por causa da pressão dos EUA, o Brasil resolveu participar da Guerra. Mais de 25. 000 homens fizeram parte da Força Expedicionária Brasileira (FEB), desembarcando em Nápoles, na Itália. Tiveram conquistas importantes, sofreram preconceitos durante a guerra e quando voltaram para casa.
Pouquíssimos soldados profissionais, com longo tempo de serviço, foram aproveitados. Metade dos oficiais subalternos eram reservistas e também cerca de metade dos efetivos eram recém-recrutados (a maioria oriunda da zona rural e com baixos níveis de saúde e educação). A maior parte do oficialato da ativa conseguiu escapar do envio para a guerra. Foram justamente os mais pobres e pouco instruídos e que não tinham contatos sociais influentes que lhes permitissem evadir. Estes é que foram recrutados. Dos 25.000 homens enviados para a luta, menos de 1500 eram voluntários.
A TOMADA DE MONTE CASTELO
Defendendo um setor de cerca de 15 quilômetros de extensão, os brasileiros durante o inverno de 1944/45, observavam diuturnamente as alturas em frente, nas quais se abrigava o implacável inimigo (Exército Alemão).
Uma das elevações, mais que as outras atraía a atenção dos homens e do Comando Brasileiro. Ali estava MONTE CASTELO. Sua conquista pela tropa brasileira era ponto e honra. A organização defensiva, nesse monte de encostas, traiçoeiramente apresentava-se primorosa com excelente visão das possíveis bases de partida de um ataque, dificultando a montagem de uma ação ofensiva frontal. Dispunha de extensos campos minados e suas numerosas e bem localizadas casamatas eram admiravelmente camufladas.
O inverno declinava aos poucos, foi então que o General Grittenberger, Comandante do IV Corpo de Exército (norte americano), decidiu realizar, a Oeste do Rio Reno, ataques preliminares da Grande Ofensiva da Primavera, com o fim de garantir a posse de bases e observatórios que assegurariam condições bem razoáveis, se não excelentes, para a ofensiva à Bolonha. Na tarde de 12 de fevereiro de 1945, foi recebida jubilosamente, no QG de Ponte Terme, a ordem do IV Corpo, atribuído à divisão brasileira a missão de atacar e conquistar Monte Castelo.
Duas divisões a 10ª de Montanha (norte – americana) e a brasileira em ação combinada, fortemente apoiada pela aviação e pela artilharia, conseguiram obter superioridade necessária em pessoal e material, indispensável a quem ataca uma posição defensiva organizada.
Com meios mais amplos, a manobra planejada permitiu o desdobramento de Monte Castelo pelo flanco direito inimigo, evitando-se assim, o excessivo desgaste dos ataques frontais realizados nas tentativas anteriores, todas lamentavelmente frustradas.
Sumidouro de centenas de vidas patrícias, a captura de Monte Castelo pelos brasileiros constituiu dever de consciência e imperativo da dignidade militar. A nossa divisão escreveu ali o capítulo mais emocionante e sensacional de sua vida. Foi uma vitória militar e um triunfo moral. Monte Castelo representava a preliminar gloriosa das nossas vitórias no vale do Reno, exaltando a honra e a dignidade das armas brasileiras para a conquista de outros triunfos.
Durante toda a guerra a FEB teve 443 mortos, cerca de 1500 feridos e 8000 doentes, a maioria vitima do pavoroso clima (ate 20 graus negativos) nas montanhas dos Apeninos durante o inverno. No mar morreram cerca de 900 pessoas em decorrência de torpedeamentos.
A frase abaixo está no Museu da FEB:
“CONSPIRA CONTRA A SUA PRÓPRIA GRANDEZA O POVO QUE NÃO CULTIVA OS SEUS FEITOS HISTÓRICOS".
MUSEU DA FEB no Rio de Janeiro
”Nós não podemos nos concentrar somente na negatividade da guerra, mas também na positividade da paz”
Martin Luther King
A posição geográfica e suas características próprias fizeram com que o Brasil ficasse neutro por muito tempo durante a Segunda Guerra Mundial no início de 1942. O Brasil rompeu com o Eixo (Alemanha, Japão, Itália) e tomou posição a favor dos Aliados. Mas, em agosto desse mesmo ano, após navios brasileiros serem supostamente torpedeados por submarinos alemães e por causa da pressão dos EUA, o Brasil resolveu participar da Guerra. Mais de 25. 000 homens fizeram parte da Força Expedicionária Brasileira (FEB), desembarcando em Nápoles, na Itália. Tiveram conquistas importantes, sofreram preconceitos durante a guerra e quando voltaram para casa.
Pouquíssimos soldados profissionais, com longo tempo de serviço, foram aproveitados. Metade dos oficiais subalternos eram reservistas e também cerca de metade dos efetivos eram recém-recrutados (a maioria oriunda da zona rural e com baixos níveis de saúde e educação). A maior parte do oficialato da ativa conseguiu escapar do envio para a guerra. Foram justamente os mais pobres e pouco instruídos e que não tinham contatos sociais influentes que lhes permitissem evadir. Estes é que foram recrutados. Dos 25.000 homens enviados para a luta, menos de 1500 eram voluntários.
A TOMADA DE MONTE CASTELO
Defendendo um setor de cerca de 15 quilômetros de extensão, os brasileiros durante o inverno de 1944/45, observavam diuturnamente as alturas em frente, nas quais se abrigava o implacável inimigo (Exército Alemão).
Uma das elevações, mais que as outras atraía a atenção dos homens e do Comando Brasileiro. Ali estava MONTE CASTELO. Sua conquista pela tropa brasileira era ponto e honra. A organização defensiva, nesse monte de encostas, traiçoeiramente apresentava-se primorosa com excelente visão das possíveis bases de partida de um ataque, dificultando a montagem de uma ação ofensiva frontal. Dispunha de extensos campos minados e suas numerosas e bem localizadas casamatas eram admiravelmente camufladas.
O inverno declinava aos poucos, foi então que o General Grittenberger, Comandante do IV Corpo de Exército (norte americano), decidiu realizar, a Oeste do Rio Reno, ataques preliminares da Grande Ofensiva da Primavera, com o fim de garantir a posse de bases e observatórios que assegurariam condições bem razoáveis, se não excelentes, para a ofensiva à Bolonha. Na tarde de 12 de fevereiro de 1945, foi recebida jubilosamente, no QG de Ponte Terme, a ordem do IV Corpo, atribuído à divisão brasileira a missão de atacar e conquistar Monte Castelo.
Duas divisões a 10ª de Montanha (norte – americana) e a brasileira em ação combinada, fortemente apoiada pela aviação e pela artilharia, conseguiram obter superioridade necessária em pessoal e material, indispensável a quem ataca uma posição defensiva organizada.
Com meios mais amplos, a manobra planejada permitiu o desdobramento de Monte Castelo pelo flanco direito inimigo, evitando-se assim, o excessivo desgaste dos ataques frontais realizados nas tentativas anteriores, todas lamentavelmente frustradas.
Sumidouro de centenas de vidas patrícias, a captura de Monte Castelo pelos brasileiros constituiu dever de consciência e imperativo da dignidade militar. A nossa divisão escreveu ali o capítulo mais emocionante e sensacional de sua vida. Foi uma vitória militar e um triunfo moral. Monte Castelo representava a preliminar gloriosa das nossas vitórias no vale do Reno, exaltando a honra e a dignidade das armas brasileiras para a conquista de outros triunfos.
Durante toda a guerra a FEB teve 443 mortos, cerca de 1500 feridos e 8000 doentes, a maioria vitima do pavoroso clima (ate 20 graus negativos) nas montanhas dos Apeninos durante o inverno. No mar morreram cerca de 900 pessoas em decorrência de torpedeamentos.
A frase abaixo está no Museu da FEB:
“CONSPIRA CONTRA A SUA PRÓPRIA GRANDEZA O POVO QUE NÃO CULTIVA OS SEUS FEITOS HISTÓRICOS".
MUSEU DA FEB no Rio de Janeiro