A REFORMA POLÍTICA
“Meu ideal político é a Democracia, para que todo homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”.
Albert Einstein
Tão logo o Presidente Sarney foi eleito para o Senado, disse que iria providenciar a REFORMA POLÍTICA, no que foi seguido pelo Presidente da Câmara, esta é uma proposta que vem de muitos anos, mas os Partidos não querem, pois na verdade todos perdem espaço.
Os dois maiores partidos políticos defendem o voto em lista fechada, o que daria às direções dos Partidos, o poder de escolher quais seriam os candidatos e sua classificação na lista oficial. Não é à toa que os dois maiores Partidos Políticos do Brasil defendem esta modalidade.
Mas os políticos que são contra, têm um motivo muito forte que já inviabilizou à aprovação do voto em lista. Pois defendem junto ao eleitorado que a medida impede que o povo escolha diretamente seu candidato.
Por este sistema o eleitor vota no Partido ou Coligação e o voto vai para os primeiros da lista em ordem numérica. Assim será eleito o primeiro, depois o segundo e vai sucessivamente, de acordo com o número de votos obtidos pelos Partidos, ou seja, o povo não escolhe seus representantes, pois os Partidos já fizeram as listas. O PT e o PMDB são os Partidos que mais insiste nisto, já que são estruturados em todo o País.
Na verdade querem enrolar o povo, pois o voto continuaria proporcional para Deputado e Vereador, apenas teria o financiamento por conta do Governo, evitando assim o caixa dois. Lembrando que os demais cargos são disputados em voto majoritário.
O deputado Miro Teixeira, estudioso em Sistema Eleitoral, é um dos maiores opositores do sistema em lista fechada. Desde que ele foi colocado em discussão defende, que qualquer que seja o sistema eleitoral, deva obedecer ao voto direto do leitor.
As dificuldades de entendimento para a provação do voto em lista, estão fazendo com que cresça a vontade de mudar, mas criando o VOTO DISTRITAL. O PSDB defende o voto distrital puro, tradicional, pois o misto seria de difícil entendimento para o eleitor de nível médio.
O PP vem defendendo o chamado “distritão”, onde cada município se transforma em um grande Distrito e os mais votados são eleitos. O que dificulta a aprovação de sistemas eleitorais que adotem a divisão dos Estados em Distritos, é o desequilíbrio na representação popular, como um distrito de 800mil eleitores em S.Paulo e 8 mil no Amapá. O eleitor dos grandes centros ficaria em desvantagem, seu voto valendo menos do que os de um pequeno Estado.
O pluripartidarismo brasileiro pode levar a definição da vontade popular ser extremamente complexa. Poderíamos cair na situação de eleger um candidato que tenha apenas 15% do eleitorado. A não ser que a eleição seja disputada em dois turnos.
O voto distrital tem enormes vantagens, entre elas podemos destacar:
- A de abrir ao eleitor a possibilidade de trabalhar contra um candidato, o que atualmente não existe.
- O eleitor exerceria uma maior fiscalização sobre seu representante eleito por seu Distrito.
- Cada partido só poderá apresentar um candidato por Distrito. O candidato não pode concorrer por mais de um Distrito.
- O candidato concentrará sua campanha em um só distrito, o que vai baratear muito as campanhas.
- Equaliza os sistemas eleitorais, pois todas as outras eleições já são majoritárias.
- Evita eleger deputados e vereadores com poucos votos.
- Acaba com as coligações e evita encher a chapa de candidatos para amealhar votos.
- Valorizaria os melhores quadros em detrimento daqueles que são eleitos com poucos votos. Será o fim do efeito Tiririca, que fez vários Deputados com a sobra de seus votos.
Ficaríamos como se fossemos um concurso público onde entram os primeiros até o número de vagas. O senador Francisco Dornelles acha que com a adoção do voto distrital haverá uma diminuição de Partidos Políticos no Congresso Nacional.
"Se os homens pudessem aprender da História, que lições ela poderia nos ensinar? Mas a paixão cega nossos olhos e a luz que a experiência nos dá é a de uma lanterna na popa, que ilumina, apenas, as ondas que deixamos para trás" -
Samuel Taylor Coleridge
“Meu ideal político é a Democracia, para que todo homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”.
Albert Einstein
Tão logo o Presidente Sarney foi eleito para o Senado, disse que iria providenciar a REFORMA POLÍTICA, no que foi seguido pelo Presidente da Câmara, esta é uma proposta que vem de muitos anos, mas os Partidos não querem, pois na verdade todos perdem espaço.
Os dois maiores partidos políticos defendem o voto em lista fechada, o que daria às direções dos Partidos, o poder de escolher quais seriam os candidatos e sua classificação na lista oficial. Não é à toa que os dois maiores Partidos Políticos do Brasil defendem esta modalidade.
Mas os políticos que são contra, têm um motivo muito forte que já inviabilizou à aprovação do voto em lista. Pois defendem junto ao eleitorado que a medida impede que o povo escolha diretamente seu candidato.
Por este sistema o eleitor vota no Partido ou Coligação e o voto vai para os primeiros da lista em ordem numérica. Assim será eleito o primeiro, depois o segundo e vai sucessivamente, de acordo com o número de votos obtidos pelos Partidos, ou seja, o povo não escolhe seus representantes, pois os Partidos já fizeram as listas. O PT e o PMDB são os Partidos que mais insiste nisto, já que são estruturados em todo o País.
Na verdade querem enrolar o povo, pois o voto continuaria proporcional para Deputado e Vereador, apenas teria o financiamento por conta do Governo, evitando assim o caixa dois. Lembrando que os demais cargos são disputados em voto majoritário.
O deputado Miro Teixeira, estudioso em Sistema Eleitoral, é um dos maiores opositores do sistema em lista fechada. Desde que ele foi colocado em discussão defende, que qualquer que seja o sistema eleitoral, deva obedecer ao voto direto do leitor.
As dificuldades de entendimento para a provação do voto em lista, estão fazendo com que cresça a vontade de mudar, mas criando o VOTO DISTRITAL. O PSDB defende o voto distrital puro, tradicional, pois o misto seria de difícil entendimento para o eleitor de nível médio.
O PP vem defendendo o chamado “distritão”, onde cada município se transforma em um grande Distrito e os mais votados são eleitos. O que dificulta a aprovação de sistemas eleitorais que adotem a divisão dos Estados em Distritos, é o desequilíbrio na representação popular, como um distrito de 800mil eleitores em S.Paulo e 8 mil no Amapá. O eleitor dos grandes centros ficaria em desvantagem, seu voto valendo menos do que os de um pequeno Estado.
O pluripartidarismo brasileiro pode levar a definição da vontade popular ser extremamente complexa. Poderíamos cair na situação de eleger um candidato que tenha apenas 15% do eleitorado. A não ser que a eleição seja disputada em dois turnos.
O voto distrital tem enormes vantagens, entre elas podemos destacar:
- A de abrir ao eleitor a possibilidade de trabalhar contra um candidato, o que atualmente não existe.
- O eleitor exerceria uma maior fiscalização sobre seu representante eleito por seu Distrito.
- Cada partido só poderá apresentar um candidato por Distrito. O candidato não pode concorrer por mais de um Distrito.
- O candidato concentrará sua campanha em um só distrito, o que vai baratear muito as campanhas.
- Equaliza os sistemas eleitorais, pois todas as outras eleições já são majoritárias.
- Evita eleger deputados e vereadores com poucos votos.
- Acaba com as coligações e evita encher a chapa de candidatos para amealhar votos.
- Valorizaria os melhores quadros em detrimento daqueles que são eleitos com poucos votos. Será o fim do efeito Tiririca, que fez vários Deputados com a sobra de seus votos.
Ficaríamos como se fossemos um concurso público onde entram os primeiros até o número de vagas. O senador Francisco Dornelles acha que com a adoção do voto distrital haverá uma diminuição de Partidos Políticos no Congresso Nacional.
"Se os homens pudessem aprender da História, que lições ela poderia nos ensinar? Mas a paixão cega nossos olhos e a luz que a experiência nos dá é a de uma lanterna na popa, que ilumina, apenas, as ondas que deixamos para trás" -
Samuel Taylor Coleridge