Pela longa estrada da vida

Ao invés de estarmos plantando flores, estamos plantando cruzes. Cruzes! Que coisa macabra. Mas é isto mesmo que esta havendo por todos os cantos onde passa uma estrada, acho até que poderíamos chama-las de campo santo, mas acho também que nem os próprios santos se arriscariam a passar por elas, o que vem no caso especifico sem duvida nenhuma classifica-las como sendo sucursais do inferno.

Ainda assim são chamadas algumas de anel rodoviário, o que nos leva a acreditar em união, na paz, mas o triste é saber que esta paz esta sendo escrita nas lápides daqueles que partiram antes do combinado. E os que ficaram, colheram deste nefasto jardim a triste flor da saudade, que de tão forte que é nada a impedira de ser eterna, pois estará sendo regada com as lagrimas da dor.

Estamos por assim dizer vivendo uma verdadeira guerra urbana, e ninguém faz nada para tirar das mãos destes criminosos este objeto que há muito tempo tornou-se uma arma das mais perigosas. E o que mais torna grave esta situação é que é o próprio homem o construtor disto que vem ceifando tantas vidas, dos carros e das estradas.

Tem que haver mudanças, até nesta frase que diz que bebida não combina com volante, ta errado, pois é o volante que não se adapta nas mãos de quem bebe. Volante e bebida, ambos são inofensivos, até que apareça alguém irresponsável. O que sei é que estamos diante de uma imensa malha rodoviária e não sabemos ao certo que direção este país esta indo, que rumo ele esta tomando, já que os pedágios de tão caros, estão, como não dizer, pela hora da morte.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 30/01/2011
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