Pela longa estrada da vida
Ao invés de estarmos plantando flores, estamos plantando cruzes. Cruzes! Que coisa macabra. Mas é isto mesmo que esta havendo por todos os cantos onde passa uma estrada, acho até que poderíamos chama-las de campo santo, mas acho também que nem os próprios santos se arriscariam a passar por elas, o que vem no caso especifico sem duvida nenhuma classifica-las como sendo sucursais do inferno.
Ainda assim são chamadas algumas de anel rodoviário, o que nos leva a acreditar em união, na paz, mas o triste é saber que esta paz esta sendo escrita nas lápides daqueles que partiram antes do combinado. E os que ficaram, colheram deste nefasto jardim a triste flor da saudade, que de tão forte que é nada a impedira de ser eterna, pois estará sendo regada com as lagrimas da dor.
Estamos por assim dizer vivendo uma verdadeira guerra urbana, e ninguém faz nada para tirar das mãos destes criminosos este objeto que há muito tempo tornou-se uma arma das mais perigosas. E o que mais torna grave esta situação é que é o próprio homem o construtor disto que vem ceifando tantas vidas, dos carros e das estradas.
Tem que haver mudanças, até nesta frase que diz que bebida não combina com volante, ta errado, pois é o volante que não se adapta nas mãos de quem bebe. Volante e bebida, ambos são inofensivos, até que apareça alguém irresponsável. O que sei é que estamos diante de uma imensa malha rodoviária e não sabemos ao certo que direção este país esta indo, que rumo ele esta tomando, já que os pedágios de tão caros, estão, como não dizer, pela hora da morte.