DEPOIS DO NATAL...FICOU A FAMÍLIA...

DEPOIS DO NATAL..., A FAMÍLIA FICOU...

Meus irmãos e minhas irmãs, o Natal aconteceu e dele tiramos várias lições que irão, ou deverão, ou mesmo, deveriam, iriam, já não sei..., orientar-nos na constituição da mais importante célula da sociedade humana. Daí, a celebração de hoje, 26 de dezembro, a igreja nos faz refletir sobre a junção de Jesus, Maria e José.

Assim feito, este domingo ficou denominado de domingo da Sagrada Família, onde celebramos a páscoa de Jesus que se manifesta em todos os lares (vejam bem) que encarnam os valores vividos pela família de Jesus, Maria e José, quando Eles são exemplos patentes de obediência e vontade do Pai, de Deus.

As leituras estão a nos mostrar que, dentro do projeto de Deus existe um capítulo formalmente voltado para a constituição familiar. Acolher a palavra direcionada para a instituição significa deixar-nos iluminados por ela a ponto de traçarmos caminhos seguros de acordo com os ditames ali contidos.

É de bom alvitre que demos importância à oração do dia, quando nos leva a invocar a Deus dizendo-Lhe da nossa certeza de que foi Ele que nos concedeu a Sagrada Família, para que servisse de exemplo no sentido de imitarmos, em nossos lares, os seus princípios para que, unidos pelos laços do amor possamos um dia chegar às alegrias da Vossa casa, da casa do Senhor.

A primeira leitura, tirada do Livro do Eclesiástico, em consonância com o tema da celebração, nos alerta, vejam bem, nos alerta – atentemos que este Livro foi escrito entre os anos 190-180 a.C. por Jesus Bem Sirac – para o condicionamento do sentimento de Deus para com o pai nos filhos, acentuando a autoridade da mãe. Vislumbra-se que, "naquele tempo’’ a família já não se substanciava dos princípios querido por Ele. O Homem já estava se distanciando dos mandamentos...

Diz Deus taxativamente: “ Quem ama o seu pai alcança o perdão dos pecados”; “Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros”; “Quem honra o teu pai terá alegria com seus próprios filhos”; e diz mais: “ Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive...”

Irmãos e irmãs, Jesus veio, amou o seu Pai, respeitou sua Mãe e, em conseqüência está tendo alegria nos Filhos. Pelo menos naqueles que compreendendo o projeto divino faz de tudo para segui-lo se transformando em verdadeiro servo, dentro da sua condição humana...

Queridos (as), Deus nos mostrou os elementos de formação da família humano-Divina, que seria constituída do homem/mulher (humanos) e de Jesus (Divino). É esta formação que Deus idealizou desde o princípio da humanidade quando escolheu Abrão (Abraão) para liderar o povo escolhido, cuja característica social se assemelhava aquela que satisfazia ao projeto divino. Quando resolveu mandar o seu filho pra estar conosco (EmaNoel), mandou-O pelo sistema normal, apesar de ter sido ela cheia do Espírito Santo, sentindo as dores do parto, como uma mulher, amamentando normalmente, como mãe/mulher, ensinando a falar, a andar a se comportar como mãe/mulher, sempre com a supervisão, apoio e cuidados de pai/homem.

Assim foi consolidada a família dentro das características e princípios do projeto divino que foi em alguns pontos modificado por Jesus em obediência ao Pai, dando a roupagem querida e necessária para a produção dos resultados idealizados e esperados no que diz respeito à multiplicação do espécime que, por outro lado asseguraria a perpetuação do projeto. A, é bom não esquecermos que tudo foi feito com base no principal sentimento de Deus, o AMOR!

Na segunda leitura constatamos, pelos dizeres de Paulo, que o comportamento do homem está muito a desejar..., quando ele atenta: “Irmãos, vos sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos... Por isto, revestidos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência...” Isto é sinal de que, como hoje, estamos totalmente desvestidos daqueles sentimentos, daqueles valores norteadores dos discípulos de Jesus.

Aconselha ele, Paulo: “Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo” Ai é que está muitos interpretam de maneira errônea, não condizente..., Paulo devia, salvo melhor juízo (nosso) –que for alicerçada nos principio de valor... – tem gente fazendo coisas e coisas, não se pode considerar como coisa..., afirmando que estão fazendo em nome de Jesus...

Alem disso Paulo nos dá um modo ou maneira de tratarmos os nossos filhos, dizendo como devemos nos comportar diante de nossas esposas, diante de nossos maridos, diante de nossos filhos, pois o nosso comportar será acolhido e apreendido pelos nossos filhos e eles serão retratos de nós. E isto será bom aos olhos do senhor, por que estaremos cumprindo a “palavra” na sua unidade.

E ai vem a pergunta que não quer calar..., estamos cumprindo a vontade de Deus? Estamos realmente alicerçando família de hoje na “palavra”? Estamos fazendo a vontade de Deus unindo homem e mulher com a sua Graça? Estamos nos respeitando, homem e mulher, e respeitando nossos filhos? Estamos dando a eles, nossos filhos exemplos de modelos de humanos que o Senhor deseja? Hummm! Estamos, estamos?

Meus Irmãos e irmãs, diante do quadro de hoje temos por certo que o nosso Criador não está nada satisfeito conosco, com o homem. Tudo está contrário aos ditames Divino nada se coaduna, destoa em tudo. Nós estamos dispostos a na respeitarmos o projeto Divino, na sua integra, dando ênfase ao projeto humano. Assim, com este comportamento devemos esperar que o Senhor nosso Deus se pronuncie, de novo... Estejamos preparados, aqueles que ainda se incluem como servos de deus e ouve e segue e distribui a sua palavra com lealdade ao princípio. Deus seja louvado

Guta Maciel

(gutapires)

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Enviado por gutapires em 26/12/2010
Reeditado em 26/12/2010
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