O natal que eu penso.
Ninguém é tão pobre o bastante para que no natal não possa dar algo a alguém.
Se não puder dar um par de luvas dê um caloroso aperto de mãos. Se não foi possível dar um agasalho, um bom e aconchegante abraço estará de bom tamanho. E se o tão sonhado som do teu filho ou filha não puder ser desta vez, sente com eles e converse, quem sabe era esse tipo de som que eles queriam tanto ouvir. Isto porque as coisas matérias o tempo consome, mas os bons sentimentos ficam gravados pela eternidade.
No fundo somos todos bastantes ricos, é só olhar ao redor para perceber a grandeza do que temos, e é por este motivo que devemos sair neste dia de natal e distribuir um pouco que seja da nossa alegria, pois por maior que sejam as dificuldades, e mesmo para aqueles que pensam que nada têm, eles virão descobrir quando visitarem os hospitais, os orfanatos, os leitos dos terminais, que são apenas egoístas e nada mais, e sentirão que a vida é tudo do que precisamos, e o resto... Pode chegar a qualquer hora, de qualquer lugar.
Nada paga, nada vale mais do que se puder com os nossos próprios membros caminhar para ver as luzes do natal, ouvir os sons natalinos, chorar pela emoção, e cantar a própria alegria de se poder cantar.
Desejo a todos, indiferentes de questão financeira, de credo, de raça, que tenham uma noite mágica de natal, e que possam sentir que tudo que precisam ou desejam, ou de coisas que não deram, ou não ganharam, foram apenas coisas que no fim seriam apenas lembranças de um passado, pois o natal para quem o percebe bem tem lá seus segredos, seus enigmas, pois a cada natal que comemoramos foi porque Alguém la de cima achou que nós merecemos. E portanto, vamos ser agradecidos e viver de novo um feliz natal.