Uma mentira muitas vezes dita vira uma verdade

Carl Gustav Jung chamou de arquétipos os traços funcionais do inconsciente. Há dois tipos de inconscientes: Inconsciente Pessoal e Inconsciente Coletivo. O primeiro são vivencias pessoais e do cotidiano que são reprimidos ou simplesmente esquecidos. Também fazem parte dele, percepções subliminares às nossas sensações. O Inconsciente Coletivo representa a dimensão universal do indivíduo. É constituído por conteúdos herdados e que nos ligam simbolicamente a toda humanidade. Segundo Carl Gustav Jung a existência do inconsciente coletivo não depende de experiências individuais, como é o caso do inconsciente pessoal, porém, seu conteúdo precisa das experiências reais para expressar-se, já que são predisposições latentes.

Ou seja, se o coletivo há tempos propaga como verdade que as mulheres são menos racionais que os homens. Como uma mulher que é forçada a casar-se obrigada como antigamente e a fazer sexo durante anos com um homem sem amor, pode ser tão emocional? Ainda hoje acontece, mas sem serem obrigadas. Souberam viver de acordo com as oportunidades que lhes são oferecidas e aprenderam. Na verdade os homens casam-se mais por amor ao invés de ser por dinheiro do que as mulheres. Elas reprimiram seus sentimentos e desenvolveram interesses que os homens mesmo, as fizeram dar mais importância. Uma mentira muitas vezes dita se torna uma verdade aos olhos do coletivo.

Outra mentira dita muitas vezes, as mulheres são incapazes de trabalhar, não é inteligente o bastante, que hoje já é visto como uma mentira. O racismo também era uma consciência coletiva, o machismo e etc...

Contudo algumas pessoas ainda podem vivenciar essa consciência pessoal dependendo da criação, cultura, religião e etc...

Lydhia Perez
Enviado por Lydhia Perez em 07/12/2010
Reeditado em 08/12/2010
Código do texto: T2658562