Onde Jesus nasceu: numa estrebaria ou casa ?

Jesus nasceu em Belém, numa estrebaria, seis dias antes da Páscoa, do ano 13 a.C.

(Lc 2:41,42 e Jô 12:1-5).

Realizava-se então o primeiro censo na Palestina. José e Maria estavam ali, em Belém, para alistar-se.

Esta alistagem não era uma coisa demorada, a ponto de entulhar uma cidade.

Este censo deve ter sido executado por um mes inteiro.

Coincidiu com A festa de Páscoa, em Jerusalém, que durava onze dias.

No ano 13 a.C. quando Jesus nasceu a Páscoa coincidiu com o recenseamento.

Belém, como Betânia e outras cidades pequeninas, distava menos de 30km de Jerusalém, e eram cidades que acoliam a população menos privilegiada que iam a Jerusalém anualmente festejar a Páscoa.

Não há incoerência entre as narrações de Lucas e Mateus a respeito do nascimento de Jesus:

Lucas descreve este nascimento e a residência inicial e provisória de Jesus numa estrebaria de Belém (Lc 2:1-8).

Mateus enfoca a visita dos “magos” a Belém para adorar a Jesus que a esse tempo, da visita dos magos, já havia se instalado numa CASA; pois o estábulo onde habitou pela primeira vez era só uma condição provisória, por não haver casas disponíveis em Belém na festa da Páscoa, quando Jesus nasceu.

Jesus, já residindo nesta casa, tinha DEZENOVE meses, quando foi visitado pelos "magos".

O rei Herodes, tendo conhecimento que havia nascido um novo "rei dos judeus", decretou que todos os meninos moradores de Belém e arredores que tivessem menos de dois anos deveriam ser mortos.

Mateu informa que os "magos" após adorarem a Jesus, foram advertidos em sonho, para regressarem à sua terra, por outro caminho (Mt 2:12).

Os "magos" deram aos pais de Jesus: ouro, incenso e mirra.

José e Maria também advertidos em sonho, fugiram com Jesus para o Egito (Mt 2:13).

A riqueza angariada, fruto do presente dos "magos", serviu para custear essa fuga e a estadia por alguns anos no Egito (do ano 11 a 4 a.C.).

Mateus por oito vezes classifica Jesus de menino, neste capítulo.

Jesus tinha então, 19 meses (Mt 2).

A MATANÇA DOS INOCENTES.

O rei Herodes, o Grande, tendo consultado os principais sacerdotes e os escribas judeus, ficou sabendo que o rei dos judeus que livraria Israel de todos os seus inimigos nasceria em Belém de Judá.

Certamente Herodes, que era um idumeu (de Edom) "convertido" ao judaismo, conhecia a passagem das Escrituras Sagradas que profetizava o nascimento do libertador de Israel (Nm 24:17,18).

Herodes para lá encaminhou os magos, sob o compromisso de eles voltarem a Jerusalém e o informar a respeito deste menino-rei.

Os magos seguiram para Belém e vendo a “estrela de Jesus” (Vênus) indicando onde estava o menino, alegraram-se com intenso júbilo.

Entrando na casa viram o menino com Maria, sua mãe, adoraram-no e presentearam-no com ouro, incenso e mirra.

Depois, advertidos divinamente em sonhos, não voltaram à presença de Herodes, conforme o combinado, e regressaram à sua terra, o Oriente, por outro caminho.

Herodes enfureceu-se e mandou matar todos os meninos de Belém e arredores, que tivessem menos de dois anos de idade (Mt 2:1-16).

Esta atrocidade de Herodes em trucidar a mais de mil meninos de Belém, tem muito a ver com o seu paganismo, além de seu

caráter truculento.

Herodes era idumeu (pagão) e se converteu ao judaísmo por conveniências: continuou e incentivou o culto ao imperador romano e cultuava os astros e todas as milícias celestes, e com isso, continuou atolado no misticismo e superstição de toda a ordem.

Neste ano, 11 a.C. (mais ano zero), aconteceu o ciclo octogonal de Vênus e Terra, na conjunção inferior, e também a passagem do cometa Halley.

E isto era um mau presságio: de péssimos acontecimentos a vir em breve, para os místicos, como Herodes.

Os governantes pagãos costumavam “aplacar a ira” desses deuses-astros com sacrifícios humanos.

Em Canaã sacrificavam-se crianças que eram queimadas no interior das estátuas de Moloque e Tofete.

E Edom fazia parte do antigo território dos cananeus, nos dias de Jacó.

(Lv 18:21, 2Rs 23:10, Jr 7:31 e 32:35).

Os pagãos também faziam guerra a seus inimigos, e reis mandavam assassinar os seus inimigos pessoais, como foi o caso de César Augusto em 43 a.C. que executou os inimigos que participaram do assassinato de Júlio César

(nesta ocasião acontecia o ciclo octogonal de Vênus/Terra, e Vênus).

O imperador Nero, em 66 d.C. por ocasião da passagem do cometa Halley mandou executar alguns nobres da corte romana, aconselhado que foi por seu astrólogo Balbilus, a fim de contornar a ameaça de um mau presságio.

Também o rei Herodes não escapou destas superstições, e mandou trucidar os meninos de Belém, aproveitando-se da motivação menor que era a de eliminar um rival ao seu trono, o menino Jesus.

Se esta morte do menino-rei fosse a verdadeira intenção de Herodes, bastava que alguém de sua confiança fosse a Belém, acompanhando os magos, e ali, eliminasse de vez com aquele rival indefeso.

Esta matança de Herodes (idumeu: de Edom) parece-se muito com a matança que Faraó (rei da coligação dos hicsos, dos quais os idumeus faziam parte - Samol 83:5,6) ordenou de todos os meninos recém-nascido dos hebreus, e entre estes meninos estava Moisés, em 1523 a.C. quando então, acontecia o ciclo octogonal de Vênus/Terra (Êx 1:22).

NATAL: JESUS NASCEU SEIS DIAS ANTES DA PÁSCOA.

Jesus fazia aniversário no dia oito de abibe ( março/abril), seis dias antes da Páscoa, conforme o que se deduz dos evangelhos (Lc 2, Jo 12):

“Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa (da Páscoa).” (Lc 2:41,42)

Os preparativos da festa da Páscoa, em Jerusalém, começavam em 10 de abibe.

No dia 14 era a Páscoa. Do dia 15-21 era a santa convocação.

No dia 16 iniciava-se a semana dos pães asmos (Dt 16:5-8, Êx 12).

Jesus atingiu a idade de doze anos no dia 8 de abibe e estava apto para subir de Nazaré na Galiléia para Jerusalém, como de fato subiu com seus pais.

Esta viagem a pé e em lombos de burros deve ter demorado de três a cinco dias, pois eram 120 km de subida de montes, mas, certamente chegaram a tempo de prepararem a Páscoa.

“Segundo o costume da festa” era recomendado que não se levassem a Jerusalém, nesta ocasião da Páscoa, menores de doze anos, a fim de que não se extraviassem, porque esta cidade que tinha cerca de 120.000 habitantes, ficava atulhada de peregrinos e sua população subia para mais de dois milhões de pessoas, segundo o historiador Flávio Josefo.

As cidades circunvizinhas a Jerusalém, como Belém, Betânia, Anatote, Geba, Micmas, Mispa, etc., ficavam também superpovoadas, pois além dos moradores naturais da terra, acolhiam os parentes, e estrangeiros e peregrinos excedentes da festa da Páscoa em Jerusalém.

Isto também aconteceu quando Jesus nasceu, ao ponto de sua mãe, Maria, ter que concebê-lo numa estrebaria de Belém (também naquele ano, coincidentemente, se realizava o recenseamento).

E também aconteceu na semana que antecedeu à sua crucificação, quando então, Jesus ia e vinha naquela semana, entre Betânia e Jerusalém (Mc 11:1,11,12,15,20 e 14:3,13,17,26,32).

SEIS dias antes da Páscoa, os amigos de Jesus: Marta, Maria,

Lázaro e os apóstolos deram uma ceia à ele, e lhe deram de presente e o ungiram com uma libra de bálsamo puro, que era de muito valor (Jo 12:1-5),

“...Os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes” (Jo 12:8).

Isto é uma alusão de que naquele dia Jesus estava fazendo aniversário, e comemorando com eles, e isto era mais importante do que qualquer outra coisa.

Depois, na véspera da Páscoa, Jesus ceia com os seus discípulos, era o dia dos pães asmos, ao qual Jesus ansiara, para comer aquela Páscoa com eles, antes de sua crucificação (Lc 22:1,7,15).

João e Lucas, por sabedoria, mencionam subjetivamente a data natalícia de Jesus como sendo seis dias antes da Páscoa, ou, aproximadamente entre seis a dois dias (Jo 12:1-5 e Lc 2:42).

Segundo Lucas, este nascimento se deu na primavera (no hemisfério norte a primavera transcorre de 23 de dezembro a 22 de março), antes do inverno, pois, os pastores ainda estavam no campo, e por isso as estrebarias estavam vazias e puderam acolher Maria e José.

E Maria ali deu a luz a Jesus, e o pôs numa manjedoura.

A Páscoa se realiza já quase no fim da primavera.

O anjo do Senhor deu a notícia do nascimento de Jesus aos pastores que viviam no campo e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite (exceto no inverno, quando ocupavam as estrebarias com o seu gado) (Lc 2:8-14).

O Natal em 25 de dezembro era uma festa dos pagãos romanos, e era dedicada ao nascimento do seu deus Sol.

Deus abomina todos os ídolos mas, principalmente esta festa de culto ao sol (Lv 26:30).

Os pagãos da Síria, nos dias 25 de cada mês, ofereciam holocaustos a seus deuses (1º Macabeus, 1:62).

Também não poderia ter sido o nascimento de Jesus, porque a data 25 de dezembro, é inverno, e nesta estação os pastores não ficavam com seus rebanhos no campo, mas traziam-nos para a invernada nos estábulos.

Se fosse a invernada do rebanho, nem na estrebaria haveria lugar para Jesus nascer, disse Adam Clarke.

A ESTRELA DE JESUS

Os "magos" viram e guiaram-se pela estrela de Jesus (Mt 2:2).

Vênus, a brilhante Estrela da Manhã é esta estrela de Jesus (Mt 2:2,7,10, Nm 24:17, Jó 38:6,7).

Esta estrela lhe foi dada por Deus Pai (Ap 2:28 e 22:16).

QUIRINO E O ANO DO NASCIMENTO DE JESUS

Lucas diz que Jesus nasceu quando Quirino era governador da Síria. Quirino era uma alcunha dada a Rômulo, rei de Roma,

747-715, que o historiador Plutarco reconhecia como um significado de Marte.

Muitos proeminentes cidadãos do império romano utilizaram-se desta alcunha “Quirino”.

Segundo alguns historiadores, Quirino, antes de ser governador na Síria em 6 d.C. (Lc 2:2), foi adido militar romano na Judéia entre 14 a 13 a.C. e ajudou o rei Herodes o Grande a fazer o primeiro recenseamento ou inventário populacional em Israel.

Neste tipo de recenseamento “census” as pessoas tinham que dirigir-se as suas cidades natais.

Diferente, portanto, do “cens” que era um cadastramento fiscal em que se cobrava o imposto nos locais onde as pessoas residiam, e não importava se tinha ou não nascido nelas, como foi o caso quando Jesus e Pedro pagaram este imposto “cens” em Cafarnaum (Mt 17:24-27 , 22:15-22).

Nem César Augusto, nem Herodes, nem Quirino governador da Síria, ocupados que estavam na gestão do Estado, iriam se envolver em tarefas menores, como um recenseamento; mas, Quirino enquanto adido militar tinha condições para isso.

O historiador Flávio Josefo diz que tão logo Quirino promoveu o cens ou cobrança de imposto na Judéia, em 6 d.C., explodiu levantes de vários grupos judaicos, entre eles o de Teudas e seus quatrocentos homens e o de Judas Galileu (At 5:36,37).

Por causa disto, Arquelau foi deposto e sua tetrarquia passou à administração direta de Roma, que a governou através de procuradores; e o primeiro nomeado foi Copônio em 6 d.C.

Quirino foi governador em 6 d.C. e não podia ter havido um inventário populacional, pois a Judéia estava num caos.

Além disto, Herodes o Grande, e não o tetrarca Arquelau, era o rei da Judéia (Lc 1:5, Mt 2:1).

Com base neste census, ou inventário populacional, ocorrido entre o ano 14/13 a.C. o rei Herodes teve condições de saber quem tinha menos de dois anos de idade em Belém (Mt 2:7,16).

Justo Pérez de Urbel, 1895-1979, beneditino, professor de História Medieval na Universidade de Madrid, diz em seu livro

“Nascimento de Cristo” que Sulpício Quirino, segundo os anais

de Tácito, foi duas vezes governador da Síria, e o seu primeiro consulado se deu em 12 a.C.

Quirino foi preceptor de Gaio César, sobrinho do imperador César Augusto.

Foi valente guerreiro, combatendo os rebeldes homônades e

vingando a morte de Amintas (37-25 a.C.), tetrarca da Cilícia (que fazia parte do legado da Síria).

Quirino foi governador na Armênia e prestou inestimáveis serviços ao Império.

Tertuliano, cristão de Cartago, foi notável jurista em Roma, além de historiador e diz em seus livros, que este recenseamento efetuado quando Jesus nasceu, ocorreu no legado de Cêncio Saturnino, na Síria, entre 8 a 6 a.C.

Não há registros de insurreição em Israel, entre 20 a 6 a.C., até porque ninguém era louco o suficiente, para enfrentar o sanguinário e tirano rei Herodes o Grande.

Depois disto, com a morte de Herodes, houve desordens e insurreições em Israel, entre 6 a.C a 6 d.C.

Não seria por isso recomendável fazer-se um census, recenseamento populacional, em que todas as pessoas teriam que se deslocar por Israel a fim de irem se alistar em suas cidades natais.

Tão logo Herodes morreu em 6 a.C. os seus filhos foram à Roma pleitear as suas heranças, junto ao Senado e ao Imperador.

Houve um interregno de dois anos, entre o pleito, julgamento, e o cumprimento deste julgamento.

Neste tempo estabeleceu-se a desordem em Israel.

Varo, governador da província romana da Síria, veio à Judéia, pouco depois da morte de Herodes, para abafar um levante, e o fez com tamanha crueldade e tenacidade, que não hesitou em crucificar dois mil revolucionários em Jerusalém.

E dispersou o restante com muita matança.

Em 4 a.C. Arquelau, filho de Herodes, assumiu o governo de sua tetrarquia na Judéia.

Diz o texto bíblico que José temeu pela segurança de sua família quando voltou do Egito, por causa da desordem reinante

em Jerusalém, entre 6 a 4 a.C.

Por isso não ficou em Belém, que distava 30 km de Jerusalém e

foi para Nazaré na Galiléia, distante uns 120 km (Mt 2:19-23).

É dito neste texto (vs.22) que José temeu a Arquelau, que

governava a Judéia em lugar de seu pai Herodes.

Se fosse assim, José também deveria temer ir para a Galiléia, pois ali governava Herodes Antipas, que era também filho de Herodes o Grande.

José e Maria vieram de Nazaré na Galiléia para Belém, e em Belém lhes nasceu Jesus (Lc 2:4).

Logo, o que José fez quando retornou do Egito foi simplesmente voltar para a sua residência antiga em Nazaré, até porque sendo uma cidade pequena e interiorana, estava menos suscetível as desordens e rebeliões sócias que estavam ocorrendo.

CONCEPÇÃO E NASCIMENTO DE JESUS

O nono mês da gestação de Jesus se completou em 8 março/8 de abril do nosso calendário (ou 8 de abibe no calendário israelita) ou seis dias antes da Páscoa do ano 13 a.C., dia em que Jesus veio à luz.

Logo ele foi concebido em 8 de junho/8 de julho (8 de Tamuz, no calendário israelita) do ano 14 a.C.-

Os judeus contavam os anos da idade de uma pessoa a partir da sua concepção.

O nascimento de Jesus foi numa ESTREBARIA em Belém, seis dias antes da Páscoa (Jo 12:1-5, Lc 2:41,42), em 8 de Março de 13 a.C. e nesta ocasião se realizava um recenseamento na Palestina.

E quando tinha dezenove meses de vida, em 8 de outubro do ano 12 a.C. ele foi visitado e adorado pelos magos numa CASA em Belém, guiados que foram estes magos pela estrela de Jesus.

Vênus, a brilhante Estrela da Manhã é esta estrela de Jesus (Mt 2:2,7,10, Nm 24:17, Jó 38:6,7). Esta estrela lhe foi dada por Deus Pai (Ap 2:28 e 22:16).

Em Roma (e também na Palestina), registrou-se esta passagem do cometa Halley durante as três primeiras semanas de outubro do ano 12 a.C., destacando-se que foi muito brilhante esse cometa.

Foi visível mesmo durante a lua cheia em 4 de setembro e 3 de outubro de 12 a.C.

Nos registros chineses os astrônomos assinalaram a presença

a presença do cometa Halley na constelação de Gêmeos em 25/08/0012 a.C.

Também, neste ano, ocorria a 512º ciclo octogonal de Vênus e Terra; e Vênus, visto da Terra, por estar sobreposto a esta passagem simultânea do Halley, num ângulo favorável, ficou mais brilhante do que o normal.

Plotino transcreveu em "Harmonia" o pensamento de Amónio Sacas, filósofo grego de Alexandria (175-242) que afirmava que Jesus vivera sete anos no Egito, desde que seus pais fugiram para lá por temerem a Herodes.

Tão logo Herodes morre, no ano 4 a.C., eles retornam pra Judá.

Jesus então teria nove anos (contando que ele ao sair de Belém tinha dezenove meses, mais cinco meses de percurso de ida e vinda de Judá/Egito/Judá); e adicionando-se 4 a.C. teremos o total de 13 anos; ou seja, Jesus nasceu treze anos antes do atual calendário.

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Jesus nasceu numa estrebaria ou numa casa?

Jesus nasceu em Belém, numa estrebaria (estábulo), seis dias antes da Páscoa. (*).

Realizava-se então, o primeiro censo na Palestina, e José e Maria estavam ali, em Belém, para alistar-se.

Esta alistagem não era uma coisa demorada, a ponto de entulhar uma cidade, além do que, este censo deve ter sido executado por um ano inteiro, bem ao contrário da festa de Páscoa, que é o que acontecia nesta ocasião, e que durava onze dias.

No ano 13 a.C. quando Jesus nasceu a Páscoa coincidiu com o recenseamento.

Não há incoerência entre as narrações de Lucas e Mateus a respeito do nascimento de Jesus:

Lucas descreve este nascimento e a residência inicial e provisória de Jesus numa estrebaria de Belém (*).

Mateus está enfocando a visita dos “magos” a Belém para adorar a Jesus que residia numa casa,

(e Jesus já tinha dezenove meses; menos de dois anos portanto, e pelo decreto de Herodes tinha que ser morto)

... informa-nos ainda, de que Jesus tendo nascido em dias do rei Herodes, sem precisão de data, portanto... foi aclamado pelos magos como sendo o rei dos judeus, e depois os seus pais fugiram com Jesus para o Egito.

Mateus por oito vezes classifica Jesus de menino, neste capítulo (Jesus tinha então, dezenove meses (Mt 2).

Darci Ubirajara
Enviado por Darci Ubirajara em 04/12/2010
Reeditado em 05/12/2018
Código do texto: T2652945
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